domingo, 29 de setembro de 2013

Capítulo 5:

Capítulo V:

Todos estavam dentro de Wilma, caminhonete de Joe. Ele estava dirigindo, Demi no banco do carona e as crianças na parte traseira da caminhonete.
Wilma sacolejava o tempo todo e Demi estava ficando enjoada.
- Eu não entendo. Você tem condições de comprar uma nova caminhonete, mas fica com essa coisa velha.
- Essa coisa velha, era do meu pai.
- Se gosta tanto dela, é melhor colocar na garagem e visita-la, sabe? Como fazemos nos museus.
Joe ignorou o comentário de Demi, não queria brigar com ela tão perto de seus filhos. Depois que os deixou na porta da escola.
- Para onde você quer ir?
- Eu gostaria de fazer uma ligação. Sabe onde eu posso fazer isso?
- Claro.
Pararam em frente à confeitaria de Nick. Joe entrou ao lado de Demi.
- Hei, Nick! – cumprimentou o irmão.
- Oi Joe, oi Demi. – Demi assentiu.
- Demi precisa fazer uma ligação, será que ela pode usar o seu telefone?
- Claro, Demi. Entra aqui...
Nick acompanhou Demi para a parte de trás, onde havia uma cozinha.
- Pode demorar o quanto quiser. – Nick saiu dando privacidade para Demi conversar com quem fosse.
Demi digitou o número de sua irmã Selena.
- Alô.
- Justin, é Demi. Será que eu posso falar com Selly? É importante.
- Desculpe, Demi. Selly e eu nos desentendemos na noite retrasada, e desde esse dia, ela foi para a casa de Miley. Se conseguir falar com ela, diga que estou sofrendo e a quero de volta. Eu me arrependi.
- Pode deixar que eu digo. Obrigada Justin! – Demi desligou o telefone. E logo discou o número da irmã.
- Alô. – Henrique atendeu o telefone.
- Oi Henrique, é tão bom ouvir a sua voz, meu anjo. Como está?
- Estou bem, tia Demi. Mamãe estava preocupada com você.
- Eu preciso muito falar com ela, meu amor.
- Eu vou chama-la, está bem?
- Sim, eu espero. – Demi ouviu um barulho estranho que deduziu o telefone ser colocado em cima da mesinha, como Henrique sempre fazia. Seu coração se encheu de saudade. Logo depois o mesmo barulho fez-se e uma vozinha muito fofa soou do outro lado.
- Oi, tia Demi!
- Oi Júlia! Como você está, meu amor?
- Estou bem, tia Demi. Estou com saudade de você. Mamãe me disse que você vai voltar logo, mas estou com muita saudade.
- Eu também estou morrendo de saudade e doida para ver vocês outra vez.
- Por que não volta logo? – Como explicar para uma criança tão pequenina como Júlia, que Demi estava mais por princípios do que pelo seu trabalho.
- Prometo que vou voltar logo, viu?
- Mamãe já está aqui. Vou passar o telefone para ela. – Demi ouviu vozes e logo uma pessoa muito brava, falou com ela.
- Demetria Lovato, como pode sair de onde estava sem nos avisar, sua maluca! Não sabe o susto que nos deu, quando a moça mal educada disse que não estava mais lá. Pensei que estivesse voltando para casa, mas seu celular ainda está fora de área. Onde a senhora está? Responde! - Demi riu.
- Miley, estou muito bem. Só recebi um convite e aceitei de imediato. Não deu tempo de te avisar, me desculpe.
- Eu não desculpo, mas estou feliz que esteja bem!
- Joe me chamou para ficar na casa dele.
- Vocês não se odiavam? – perguntou Selena, foi quando Demi deu-se conta de que o telefone estava no auto- falante.
- Sim, Selly. Só que Joseph esta tentando me fazer mudar de ideia, mostrando que a fazenda é tranquila... E, bem, ele está conseguindo! Só que eu não pretendo sair daqui enquanto não arrumar um lugar para colocar essa ferrovia.
- Continua turrona, não é mesmo? – Agora foi Miley que disse.
- Sim. Meninas, lá não tem telefone, eu estou no telefone da confeitaria do irmão dele, mas não posso usar sempre, mas eu prometo escrever cartas.
- E se alguma coisa te acontecer? – Mi perguntou preocupada.
- Para de pessimismo, Mi. – Selly disse.
- Nada vai me acontecer. Quando eu puder, eu telefono.  A fazenda é maravilhosa, vocês não fazem ideia. Os filhos dele são uns amores. Joe é muito amoroso com os filhos, diferente do que é comigo. Ele não é tão grosso como eu imaginava, ele só está tentando proteger a fazenda. A mãe dele é uma flor comigo. Está até me ensinando a fazer bolos, doces...
- Isso é quase impossível! Você não sabe segurar uma faca, Demi. – Mi riu.
- Claro que eu sei. Pare de dizer essas coisas. Vera tem paciência comigo, diferente de vocês.
- Então, essa mulher deve ser um anjo, mesmo.
- Sim, ela é um anjo. - Demi respondeu sincera.
- Mi, você não contou a novidade a Demi.
- Ah, claro! Demi, eu estou grávida!
- Deus, de novo? Acho que eu vou ficar para titia mesmo, hein.
- Só se Joseph não se declarar, pois você está caidinha por ele. - Selena disse.
- Está doida, Selena! Estou numa atitude estritamente profissional.
- Sei bem...
- Liguei para a sua casa e Justin me pediu para dizer que está arrependido e mais um monte de baboseiras.
- Claro que está arrependido. Vamos nos separar, Demi. Peguei Justin me traindo.
- Oh, Selly! Eu sinto muito...
- Nós duas vamos morar com Mi agora, Demi. – Selly brincou.
- Pois é. Eu preciso desligar agora. Diga às crianças que estou com saudade e que vou mandar presentes assim que possível. Mi, parabéns pelo bebê. Amo vocês! Tchau. – desligou o telefone com lágrimas nos olhos.

- Nick, obrigada por me deixar usar o telefone.
- Que isso, Demi. Se precisar, pode contar comigo. Eu sei que ficar longe da família, é difícil. A minha família está perto, mas mesmo assim eu sinto falta.
- É verdade. Sabe, eu nunca ia imaginar que você era irmão de Joseph. – Demi riu. - São tão diferentes!
- Joe é carrancudo. Só isso! Ele é parecido com o meu pai e eu...
- Com a sua mãe. Vera é um anjo.
- É mesmo.
- Cadê, Joe?
- Ele foi resolver uns assuntos por aí. Pediu para você espera-lo aqui!
- Agora ele acha que é meu pai. – Demi estava saindo.
- Onde vai, Demi?
- Qualquer lugar só para não fazer a vontade dele.
- Joe, vai demorar. Come um pedaço de bolo, eu sei que você gosta.
- Sabe mesmo como me prender, não é?
- Ele vai demorar, eu tenho certeza!

Depois que Demi comeu o pedaço de bolo, ela passeou por todas as lojas, que eram poucas, mas não comprou nada. Só queria fazer horas mesmo. Quando voltou para confeitaria...
- Eu não pedi para me esperar? - Joe perguntou bravo.
- Não, senhor. Você mandou e ninguém manda em mim.
- Será que podemos ir embora?
- Claro.
- Tchau, Nick!

Quando entraram na caminhonete...
-  Eu vi o meu carro ali... Sozinho e sujo. Será que eu posso leva-lo para a fazenda?
- Pode, Demi.
Demi rapidamente desceu da caminhonete e em cinco minutos estava com o seu carro atrás de Joe. Seguiram o caminho um atrás do outro.
Joe mostrou onde Demi poderia deixar o carro e ela o fez sem brigar. Afinal, ele estava sendo legal com ela, pela primeira vez.
- Viu, Joseph? Eu não fiquei sacolejando a estrada toda!
- Wilma só está cansada, Demi.
- Por isso! Aposente a pobrezinha! – Demi entrou para ajudar Vera e contar as novidades.


sábado, 28 de setembro de 2013

Capítulo 4:


Joseph esperava Demi na frente da casa.
- Cuide de Demi, Joe! – ele riu e Demi também.
Vera achava que Demi poderia ser um bom partido para Joe. Onde ela estava com a cabeça? Perguntou Joe mentalmente.
- Demi, como vê, aqui é a casa principal da fazenda.
- Casa principal? Tem outra?
- Sim, temos a casa dos nossos peões. É logo ali! Tome cuidado com eles, pois adoram moças bonitas.
- É a primeira vez que me faz um elogio. Nunca vou esquecer desse dia. – Demi disse irônica.
- Logo ali é o curral.
- É grande! Quantos animais você tem na fazenda?
- Hoje, cerca de duzentos gados.
- Você trabalha com o que aqui?
- Nós trabalhamos com venda de gados para a reprodução. Aqui temos os mais belos e saudáveis cavalos e touros.
- Isso é interessante! É como uma prostituição de gados? – riram da comparação.
- Não. É para o beneficio deles, melhor do que morrer e ser cortado em partes para vender algumas delas.
- Entendi... Tem machos e fêmeas?
- Sim, mas eu prefiro e tenho mais os machos. Com as fêmeas temos que ter mais cuidado, principalmente quando ela é fertilizada. Os gastos são maiores. Eu só tenho uma égua e ela está prenha.
- Pouco tempo que estive aqui, eu já vi galinhas, ganso, porcos, galos, cachorros... Esses animais também...?- Joe não esperou Demi dizer.
- Não, as crianças gostam de brincar com eles, então eu não vendo. Às vezes comemos os que dão trabalho, mas as crianças não sabem.  Não conte a elas.
- Pode deixar vai ser nosso segredo.
- É realmente muito bonito aqui, Joe.
- E silencioso. – Joe disse. – E permanecerá assim. – Demi por um momento sentiu-se mal por querer comprar e fazer barulho.
O clima entre eles estava bem interessante, uma hora se comportavam como amigos, meros conhecidos, outra hora se comportavam como rivais, meros inimigos.

Às quatro da tarde as crianças chegariam e Demi estava ansiosa para conhecê-las. Joe havia ordenado que Demi ficasse na sala para recepciona-las como ele e a mãe sempre faziam. Pediu desculpas antecipadas pela atitude de José Lucas.
Já eram quatro horas, Vera trazia café em xícaras para os três. Demi ouviu risadas longe, pareciam alegres. Logo a porta principal se abriu, foi uma garotinha muito linda, Mariana, que a abriu.
- Papai, chegamos! – ela disse abraçando o pai e a avó. Logo entraram os outros quatro fazendo bagunça, despercebendo a presença de Demi ali.
O primeiro a perceber foi José Lucas, que invés de subir para o quarto como sempre fazia, parou...
- Olá! – ele disse. Logo os outros quatro olharam para a moça totalmente desconcertada ali em pé, olhando.
- Oi. – Demi disse tímida.
- Quem é, papai? – perguntou Pedro, o mais novo.
- Crianças, essa é Demi, ela ficará conosco durante alguns dias.
- Oi, Demi! Eu sou Mariana. – se apresentou. – Você é muito bonita! – disse sincera.
- Obrigada, Mariana. Você também é linda! Adorei a pulseira. – Demi reparou a pulseira que menina fez há três semanas e ninguém havia visto.
- Eu a fiz!
- Sou Fernando! – disse um pouco tímido, mas querendo aparecer. – Pode me chamar de Nando.
- Oi, Nando! Meu nome na verdade é Demetria, mas eu prefiro Demi.
- Eu também prefiro Demi. – Maria Clara disse sem se conter, querendo rir. – Sou Clara.
- Maria Clara. – disse Mariana corrigindo-a.
- Gosto que me chame de Clara.
- Tudo bem, Clara! Só vou te chamar assim.
- Eu prefiro que me chame de Lucas, se quiser me chamar. Tô subindo! – o menino sem deixar que Demi respondesse.
- Não liga para ele não, ele é bobo! – disse o caçulinha atrás do pai.
- Diga seu nome a ela. – Joe pediu.
- Pedro. – e voltou a se esconder.
- Acho Pedro um nome lindo!
- Onde mora, Demi? – Perguntou Mariana.
Os quatro queriam fazer diversas perguntas a Demi, já que ela não morava por lá e Demi respondia todas com muito carinho.
- Muito bem, crianças!  Já fizeram muitas perguntas a Demi. Vamos tomar banho e fazer as lições? – Joe pediu aos filhos.

Enquanto dava banho em Pedro.
- Papai, ela é sua namorada?
- Não, meu filho... De onde tirou uma coisa dessas?
- Lucas disse que você iria arrumar uma namorada.
- Posso até arrumar, mas não será Demi.
- Por quê? Ela é tão linda!
Joe não podia discordar do filho sempre achou Demi bonita, mas como tinha que ser firme, não deixou transparecer.

No jantar, Demi estava maravilhada com todos os filhos do Joe. Eles conversavam alegremente na mesa e, pela primeira vez, Demi viu Joe sorrir tão lindamente como estava sorrindo. Tinha um brilho diferente, era o amor pelos filhos.

O dia tinha sido bem cansativo, mas já estava na hora de dormir. Todos, exceto Joe, foram muito gentis com Demi e ela estava realmente se sentindo em casa. Era impressionante como aquele lugar mexia com Demi, ela precisava de um lugar assim, só que ela não sabia.
Demi dormiu como um anjo, como se nunca tivesse tido uma noite de sono. Só que acordou cedo, com as galinhas, poderia dizer. Demi resolveu levantar cedo como todos da casa.

Três dias depois...
Na cozinha, Vera estava lá fazendo o café.
- Bom dia, Vera! Quer ajuda com o café?
- Bom dia, Demi. Se quiser ajudar, pode pôr a mesa. As crianças já estão acordando e Joe precisa leva-las para a escola.
- Então Joe vai para o centro?
- Sim, como todos os dias.
- Será que ele aceitaria me levar para lá?
- Por que não pergunta diretamente para mim? – Joe chegou da porta da cozinha.
- Bom dia para você também, Joseph.
- Bom dia, Demetria. Então, quer ir onde e por quê?
- Por que te devo satisfações?
- Joe, leve a menina ao centro. Larga de ser metido! – Demi teve vontade de rir. Vera tratava Joe como se ele tivesse quinze anos.
Logo, os cinco filhos de Joe estavam na mesa tomando café.
- Demi, é verdade que você vai com a gente para a escola? – Fernando perguntou.
- Sim, eu vou ao centro.
Continua...
Quem é antigo? Lembra quando eu fazia vários perguntas? Kkk Me de vontade de fazer isso de novo.

O que Demi vai fazer no centro?
O que vai acontecer no centro?
Será que Joe mudou de ideia em relação a ferrovia?
Será que Demi mudou de ideia com relação a ferrovia?

COMENTEM!

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Capítulo 3:

Capítulo 3:
Na manhã do dia seguinte, Demi estava colocando suas malas na caminhonete de Joseph, com a ajuda dele.
Quando entram na caminhonete, ela balançava muito e Demi temeu que não conseguissem chegar até a fazenda.
A cada dez minutos Demi dizia uma coisa:
- Será que vamos chegar ainda hoje? Esse negócio não estraga, não? Será que dá para isso balançar mais? Isso é pior que ônibus!
- Será que você pode ficar quieta por um minuto, pelo menos? Ela não vai estragar e se estragar é praga sua.
- Culpa sua, por que não me deixou dirigir o meu carro?
- Quero que conheça tudo por aqui, aquele seu carro não vai deixar. Ele é muito estranho! Não faz esse barulho maravilhoso que Wilma faz.
- Quem? Wilma? Você colocou o nome desse negócio de Wilma, por quê?
- Ora, porque quis... – Demi não queria mais ouvir grosserias.
- Por quanto tempo vou ficar em sua casa?
- Ficará na minha fazenda até que mude de ideia.
- Então, acho que vou morar por lá. – Demi riu, irritando Joe. Foi quando não tinham mais assuntos. Na verdade, nenhum dos dois queriam falar, Demi estava ficando enjoada com aquele liquidificador que Joe chamava de Wilma. E Joseph não queria falar, pois estava nervoso com Demi. Ela era tão irritante!

Quando entraram no portão principal da fazenda Jonas, Demi quase teve um “treco” de tão lindo que era. O lugar era verde, mas não era verde como a cor da grama artificial do prédio onde morava, era verde natural, que fazia o outro ser desbotado. As flores eram tão vivas, que parecia que as da cidade, eram artificiais. O cheiro? Maravilhoso! Tinha cheiro de vida, de paz...
- Bem vinda à fazenda, Demetria! – Joe disse orgulhoso do lugar onde morava.
Joe estacionou a caminhonete em frente à porta principal da casa. Que era linda, diga-se de passagem. Demi nunca vira uma casa tão grande como aquela, mas também com cinco filhos tinha que ser grande, Demi acrescentou.
Uma mulher sorridente, com cabelos grisalhos e simpática chegou da porta.
- Ainda bem que chegaram! Estava apreensiva pela chegada da Senhora. Eu fiz um bolo especial para você.
- Mãe, ela não merece!
- Joseph, ela merece sim... Uma moça tão jovem e linda.
- Demi, essa é Vera, minha mãe.
- Prazer Vera, sou Demetria Lovato.
- Sei bem quem você é, Joseph falou de você. Antes de mais nada, gostaria de pedir desculpas pela grosseria de meu filho, ele não era assim, só ficou assim depois que a esposa faleceu.
- É mesmo? – Demi se interessou pelo assunto e logo Joe viu que a entrada de Demi naquela casa traria problemas.
- Nick, também é meu filho, o conhece? Ele é dono da confeitaria da cidade. É um garoto muito doce, como os próprios que ele faz.
- Ah, eu amo aquele bolo de chocolate que ele faz!
- Eu que o ensinei a fazer, se quiser eu te ensino. – Vera carregou Demi para a cozinha.
- Desculpe Vera, eu não tenho jeito para cozinhar. Eu só sei fazer bagunça! Mas eu gostaria de levar a receita para minha irmã Miley, ela adora cozinhar e tem mãos ótimas para isso.
Foi no momento que pronunciou o nome de Miley que Demi se lembrou que não avisou ninguém de sua família que estaria na fazenda de Joe.
- Oh, Deus! Por acaso, não tem telefone ou funciona celular aqui, né?
- Desculpe Demi... Aqui não tem sinal para essas coisas. – Vera disse simpatia,
- Eu já imaginava... Esqueci-me de avisar a minha irmã que viria para a fazenda.
- Pode ter certeza, alguém da hospedaria vai avisar quando ela ligar. Rosa tem a língua grande!
Vera cortou um pedaço do bolo que fez especialmente para Demi e um pedaço para Joe, que estava lendo alguns papeis na sala.
- Joe, venha comer bolo! – Vera serviu também duas xícaras de café.
- Não vai comer, Vera?
- Agora não. - Vera saiu da cozinha.
- Sua mãe é adorável, diferente de você.
- Está aqui na cidade há uma semana e acha que me conhece?
- Tenho motivos para isso.
- E eu para ser grosso!

Quando Vera começou a preparar o almoço...
- Vera, quer ajuda?
- Se quiser, pode me ajudar a cortar os legumes enquanto conversamos.
- Claro! – Demi pegou os legumes e sentou-se à mesa para corta-los assim como Vera havia ordenado.  – Vera, são mesmo cinco crianças?
- Sim. Joe e Ashley sempre adoraram crianças, desde que namoravam e decidiram ter bastante filhos. Creio que se Ashley não tivesse falecido, eles teriam mais filhos, pelo menos mais um.
- Então o mais novo tem cinco anos?
- Isso, fez cinco no mês passado.
- E o mais velho?
- José Lucas, tem quinze anos, é muito rebelde. Joe sempre perde a cabeça com ele. Na verdade, Joe quer que o filho seja igual a ele, mas Lucas pensa diferente.
- Imagino, Joseph é bem...
- Autoritário?
- Isso mesmo.
- Mariana, tem doze anos, é ela a mais carinhosa. É uma menina adorável, muito doce e muito paciente com o pai. Às vezes parece que é ela quem manda na casa, pois é tão carismática, não tem como não concordar com o que ela diz.
- Deve ser uma doçura, assim como você, Vera.
- Ora, Mari é um doce. Fernando já é mais parecido com o Joe, ele gosta muito de automóveis, sabe? E é fascinado por tratores, quando Joe liga um, Fernando corre para subir no trator, ele tem dez anos.
- Ele conhece todos os tipos?
- Sim, uma vez teve uma excursão da escola e ele viu todos e desde então criou um amor intenso!
- Faltam dois, não é isso?
- Sim, Maria Clara e Pedro. Clarinha é uma menina muito brava, ela me preocupa um pouco, sabe? Ela é turrona, assim como o Joe. Vive de cara fechada, quase nunca sorri. E Pedrinho é um garoto de ouro. É bem mimado, é muito arteiro também, mas compreende.
- É o caçula? Sei bem como é. Sou a caçula de três filhas mulheres. Confesso que sempre aprontei, por isso.

No meio de tanta conversa, o almoço ficou pronto.
Durante o mesmo...
- Mãe, você se superou dessa vez. Ficou maravilhoso!
- Ora, Joseph... Demi também me ajudou, merece os créditos também.
- É mesmo? Não imaginava que uma moça tão...
- Joe. – Vera o repreendeu, sabendo que não sairia coisa boa dali.
- Intelectual,  como você, era também cozinheira.
- Na verdade, não sou cozinheira, eu só ajudei a cortar algumas coisas e mexi algumas panelas. Vera merece todo o crédito e mais um, por ter paciência comigo. Se fosse uma de minhas irmãs, elas me tirariam da cozinha.
Demi estava com medo quando recebeu a proposta de Joe para ir passar um tempo na fazenda, mas se soubesse que teria Vera para lhe fazer companhia, não teria ficado com receio.
- Demi, depois do almoço eu vou lhe mostrar a fazenda.
- Adoraria conhece-la.
- Tenho certeza que irá.

Oi, galera!
Espero que estejam gostando dessa fic, já disse que eu escrevi há muito tempo, então... Vai saber, né?
Não posso fazer maratona, porque ela é uma fic pequena, por isso que tudo acontece rápido. O máximo que posso fazer é postar um capítulo ou dois por dia, mas preciso de mais comentários, né?
Divulguem o blog para mim, galera?
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