sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Capítulo 10: Amor Autêntico

Joe e Demi estavam se tratando como total estranhos, parecia que tinham acabado de se conhecer. Joe estava desconfortável com isso, talvez porque gostaria de dizer o quanto sentia falta de Demi, dizer o quanto a queria de volta.
- Sei que houve muita coisas entre nós no passado, não queria que me tratasse dessa maneira.- Joe, depois de tomar muita coragem, conseguia dizer. Demi não esperava por isso.
- De que maneira se refere? – perguntou se fazendo de desentendida.
- Meio frio... Sei que fiz muito para merecer isso, mas só não gostaria de trabalhar com um chefe que guarda mágoas do passado.
- Joseph, pode ficar tranquilo. Sabe melhor que ninguém que não misturo vida pessoal com o trabalho.- Demi respirou, lembrando- se de algo e disse: - Essa reunião foi uma reunião de negócios. Não há outra linguagem a se falar.
- Desculpe. Tenha um bom dia!
- Obrigada.
Quando Joe deixou a sala, Demi deitou a cabeça na cadeira. Foi difícil manter-se daquela forma, enquanto ela queria fazer uma série de perguntas, queria saber como ele estava sem ela. Como pôde sobreviver, se estava casado, solteiro, noivo, com filhos, sem filhos. Como ele estava afinal?
Joe saiu da sala de Demi, cumprimentou July mais uma vez e saiu pensando na frase. A mesma frase que ele disse a ela, quando ainda eram casados e resolviam um assunto sobre a agência de Demi.
 - Precisava ser frio daquele jeito? – ela perguntou quando a reunião acabou e todos já haviam saído.
- Frio? Demi, você precisa entender que essa foi uma reunião de negócios. Não há outra linguagem a se falar.
Joe se arrependia de ter falado daquele jeito, se arrependia agora, pois na época a única coisa que queria era sugar tudo o que Demi tinha. A única coisa que conseguiu, foi fazer aquela mulher doce e sensível se tornar uma mulher amargurada e fria.
Saiu dali da agencia e procurou por com Liam, a maioria dos funcionários reconheceram Joe e, alguns, ficaram felizes quando ele disse que voltaria para ajudar Liam.
- Que bom que aceitou, Joe! Fico muito feliz.
- Então, ela teve a ideia de trazer para cá aqueles três casos que eu te contei que são complicados, mas eu não contei nesse contexto.
- Ah, sei... Você mentiu para ela? – perguntou um pouco assustado.
- Não, quer dizer, mais ou menos. Disse que eu ainda tinha três casos que ainda estava cuidando e queria termina-los antes e ela quem teve a ideia de trazê-los para cá.
- Joe, tem uma coisa que precisa saber. Demi, sua ex- esposa, não é mais aquela mulher bobinha que fazia tudo o que você queria. Hoje ela é dura e pode acabar com qualquer pessoa que resolva passar por cima de suas ordens. Primeiro conselho, não minta para ela.
- Está certo, mas foi por uma boa causa.
- De todo o caso, eu posso te ajudar a resolvê-los?
- Claro, por isso quis trazê-los.
O dia passou muito rápido...
- Como foi a reunião com Joe? – Selena entrou interrogando a amiga.
- “Olá, Demi! Como foi o seu dia?”- Demi disse sarcástica.
-Olá, Demi! Como foi o seu dia?
- Muito cansativo.
- Como foi com Joe, sua boba?
- Normal.
- Como assim “normal”? Demi, Joseph é seu ex-marido, aquele que você não vê há anos e que um dia te tratou como um animal, ele era dono da empresa de advocacia e agora você quer recontrata-lo para trabalhar, agora, não mais como dono e sim, como SEU subordinado. Me diz, o que tem de normal nisso? – Demi riu.
- Realmente nada de normal, mas o que eu quis dizer foi que conseguimos conversar como profissionais. Claro que no fim Joe tinha que estragar tudo e pedir que não tratasse daquela maneira fria.
- E você?
- Bom, disse “Essa reunião, foi uma reunião de negócios. Não há outra linguagem a se falar”. Essa foi a frase que ele disse uma vez para mim.
- E ele?
- Se desculpou e foi embora.
- Eu queria tanto estar aqui quando ele veio.
- Quando cheguei ele já estava aqui.
- Então começou o dia bem.
- Não, pelo contrário... Mal. Não estava preparada.
- Diz a verdade: ainda gosta dele, não é?
- Selena, eu prefiro não dizer nada.
Horas depois e já estava na hora de ir embora. Fora um dia cansativo para Demi, tanto que nem viu Miley e Ster durante todo o dia. Os dois foram almoçar juntos e Selly foi com Demi. Quando Demi terminava de pegar as suas coisas, Selena entrou na sala dela.
- E aí, descola uma carona?
- Que linguagem é essa?
- Eu ouvi em um filme, só copiei. – riram.
- Sim, eu te dou uma carona.
No carro, Demi e Selena conversavam...
- E o Nick? Passou o dia e você nem tocou no nome dele.
- É que nós discutimos ontem à noite.
- Por quê?
- Acredita que ele vai trabalhar com uma ex-namorada e ainda quer que eu aceite numa boa?
- Vai fazer como Sterling?
- Não, não é isso... É que eles quase se casaram e... É, Demi, tem razão, fiz como ele. Só que Sterling trabalha aqui, perto de você pode te vigiar, eu não.
- Selly, tem que confiar em Nick. Se ele diz que te ama e que não vai ter nada com ela, é verdade. Se ele quisesse algo com ela, já teria te largado há um tempo e nem teria lhe dito que já namoraram algum dia. Se ele tivesse outras intenções, não teria contado tudo. Nós que estamos de fora percebemos o quanto ele admira você.
- Me diz: porque ele não me pede logo em casamento?
- Talvez, ele ache que é cedo.
- Cedo?Estamos juntos há três anos.
- Eu não posso dizer que foi assim comigo, por que Joe não demorou a me pedir em casamento, mas nós agora sabemos qual eram as intenções. Não estou dizendo que vá acontecer com você e nem que seja assim com todo mundo, mas tenha paciência. Um dia ele te surpreenderá com um pedido bem romântico e você verá que valeu a pena esperar.
- Tem tantos conselhos para a gente, mas... Sempre dá errado com você, não é Demi.
- É... Eu já não dou ênfase aos meus sonhos, como eu fazia antes. Agora, eu tenho outros focos.
- Não deixe seus sonhos de lado.
- Não há motivos para eu sonhar.
- Não diz besteira.
- Boa noite, Selly. – Demi disse pondo um fim no assunto e quando parou em frente ao prédio da amiga.
- Boa noite, amiga. – Selena saiu do carro chateada, sabia que não tinha que ter feito aquele maldito comentário. – Precisa pensar nas coisas que diz, Selena Marie Gomez! – disse sozinha quando a porta do elevador se abriu.
- Falando sozinha, meu amor? – disse Nick, sentado na porta do apartamento de Selly. – Estava te esperando.
- Precisamos conversar. – ela disse, sacou as chaves e fez menção em abrir a porta para que Nick saísse da mesma. – Preciso... – ele saiu, e ela abriu a porta.
- Selly, eu sei que você acabou de chegar e que deve estar cansada para conversamos sobre isso, mas eu jamais te trairia, meu amor. Eu te amo, como nunca imaginei que amaria alguém. Você é tudo para mim, e quando você... – Pois é, nem mais uma palavra foi preciso. Selena se atirou nos braços do namorado o perdoando de qualquer coisa que ele não fez.
Depois daquele assunto com Selly, Demi se sentiu pior do que já estava. Talvez terminar com Ster não tenha sido uma ótima opção, ela pensava. Porém, ela sabia que não poderia tratá-lo como uma peça que faltava do seu quebra cabeça, não podia só solicitá-lo quando se sentia sozinha. Ela sabia que estava errada em fazer aquilo e de pensar em fazer de novo. Demi colocou o carro na garagem e nem se preocupou em entrar pela porta da frente, entrou pela dos fundos.
Na cozinha, Luiza a esperava.
- Demi, que bom que chegou!
- Luiza, o que houve? Já era para estar em casa.
- Pois é, mas deixaram isso para você. – Luiza pegou um jarro de água com flores.- Eu coloquei dentro da água, pois fiquei com medo de murcharem.
- Obrigada.
- Veio com esse cartão.
- Dessa vez tem cartão! Luiza, eu ganhei um buque ontem também, mas sem nenhum cartão.

Querida, Demi.
Será que aceitaria um convite meu para jantar...  De novo?
A.s
- De novo?
- Sabe quem é?
- Não, não faço ideia. Essa caligrafa é de alguém que eu conheço, eu me lembro dela, mas... Não sei a quem pertence.
- Ah, que pena. Deve ser alguém que gostaria muito de te rever.
- Verdade.
- Eu fiz o seu jantar de hoje. – Luiza disse pegando suas coisas...
- Luiza, tem algo importante para fazer agora?
- Não, por quê?
- Bom, eu não queria jantar sozinha essa noite...Será que pode me fazer companhia?
- Claro.
Demi nem se deu o trabalho de tomar banho antes do jantar para Luiza não ficar esperando mais por ela. Jantou animadamente com ela. Luiza, não era só a sua ajudante, era também uma grande amiga a quem Demi poderia contar. Assim que o jantar acabou, Demi levou Luiza para casa para ela não ir de metrô, como costumava, naquele horário perigoso.
Assim que Demi voltou para casa estava tão tarde que nem teve tempo de pensar naquela baboseira, deitou e dormiu.
Para Demi, o resto dos dias foram assim. Puro trabalho. Continuava a receber cartões desse tal admirador. E a cada cartão, ele deixava uma pista.
“Será que vamos jantar escondido novamente?”
“Tanto tempo faz que não nos vemos. Sentiu minha falta?”
“Aposto que não faz ideia de quem eu seja.”
“Às vezes me pego pensando se uma mulher tão linda como você continua solteira ou esconde seu marido dentro de casa”.
“Trabalha muito sabia? Precisa descansar. Aceita jantar comigo?”
Claro que Demi não sabia quem era. Não era Joe nem Ster, pois aquela caligrafia não era deles, mas algumas coisas encaixavam nessas duas relações, pois já havia jantando escondido com Ster, enquanto fora casada com Joe; e com Joe quando namoravam , pois seus pais a havia proibido de vê-lo. Não via Ster desde o dia que terminaram e Joe desde o dia que o contratara. Era impossível de acreditar que um daqueles dois faria coisas tão românticas.
Já fazia mais de um mês que as flores chegavam, às vezes com cartões, outras sem. Demi adorava aquelas flores, amava recebê-las, mas ao mesmo tempo tinha medo. Poderia ser um psicopata! Pensava ela.
Aquele dia era dia de reunião geral. A primeira depois que Joe foi contratado, Joe estaria lá e ela tinha que agir do mesmo jeito como na última vez que se encontraram. Encontraria Ster, depois do dia que terminaram. Sabia que ele esteve viajando para ajudar em alguns assuntos da agência que ela não poderia estar presente, mas mesmo quando estava na empresa não procurou Demi para falar de seus modelos e das vezes que se cruzavam ambos tinham pressa.
- Demi, todos a esperam para a reunião geral. – Jeany avisou, agora July já havia entrado de licença.
- Obrigada.
Assim que entrou todos a olharam, estava um pouco atrasada e por isso, pediu desculpas quando entrou. Sentou na cabeceira da mesa. Todos já estavam sentados, ao seu lado direito estava Selly, no esquerdo Miley, ao lado de Miley estava Ster, depois Liam ao lado dele Joe e depois Bruce – o contador da agência de advocacia.
- Podemos começar? – todos assentiram. – Joseph, para você que começou agora, nós vamos começar com os assuntos da parte de vocês, a advocacia, e depois na agência.
- Tudo bem, Liam já havia me alertado.
- Quando você era o chefe, não tínhamos essa reunião por motivos óbvios, mas depois disso achamos melhor fazer uma reunião geral todo final de mês. Podemos Liam?
- Claro.
Liam alertou a todos sobre o que achava necessário e alguns assuntos já havia tratado direto com Demi. Para Ster e Selena que não entendiam desse assunto, era chato e desgastante, mas conseguiram aprender alguma coisa durante as reuniões. Liam fez vários elogios a Joe e contou do crescimento que todos tiveram com a chegada dele. Joe disse algumas coisas que achava que precisava mudar na empresa para o crescimento, coisas que Liam já havia notado, mas que Demi havia reprovado.
- Não acho produtivo. Se aumentarmos o número de advogados, teremos que paga-los e assim, o número de clientes vai ser o mesmo. A empresa ficará sem lucro. – ela disse. Como Liam já havia alertado ao Joe, era difícil convencê-la.
- E se investíssemos em propagandas? Assim como vocês fazem com os seus modelos, quando tem um desfile.
- É algo totalmente diferente. E você não sabe o quanto gastamos com isso.
- É claro que sei... Por isso acho uma boa investir, por que eu sei o resultado. Pense que nem todos sabem que a essa empresa existe, precisamos mostrar a todos do que somos capazes, precisamos mostrar que somos bons.
- Não podemos sair anunciando por aí que temos um número grande de advogados, isso não enche os olhos de ninguém.
- Mas podemos dizer quantas causas já ganhamos. Bruce tem ótimos números!
- Liam... – Demi solicitou a participação dele.
- Joe tem razão. Nós precisamos aparecer.
- Quem sabe pegar um caso que vá para a televisão. – disse Miley.- Eu sei que não sou dessa área, mas se conseguissem aparecer na televisão e ganhar um caso, ganhariam muito. Lembra daquele rapaz que agrediu a esposa e foi para a televisão? Até onde eu sei, ela ainda não tem advogado, se conseguirem e é provável que ganhem, ficariam famosos já que o caso está bem comentado e no país todo.
- É uma ótima ideia, Miley. – disse Joe.
- Obrigada.
- Demi, podemos fazer panfletos e distribui-los por aí, colar cartazes maiores em pontos de ônibus e lugares bem movimentados da cidade.
- Liam, me apresente um projeto pronto quanto a isso.
- Já está aqui. – disse Joe pegando por debaixo de seus papeis como quem tira uma carta da manga para ganhar o jogo, Demi estava odiando isso. – Liam e eu trabalhamos nisso durante essa semana.
Alguns minutos de silêncio se fez para que Demi lesse todo o documento com muita cautela.
- Por hora, eu aprovo o projeto, mas quero ler com calma e por isso assino depois. – entregou a Jeany.
Bruce mostrou a tabela de desenvolvimento e outras que achava importante mostrar com o consentimento de Liam e Joe.
- É só isso que temos para hoje. – disse Liam, por fim.
- Ótimo!
- Podemos começar por você, Selly?
- Claro!
Agora, foi a vez de Joe, Bruce e Liam ficarem um pouco entediados, mas conseguiam prestar atenção em toda a reunião.
Eram dois assuntos completamente diferentes e que Demi dominava e administrava muito bem.
Foi a vez de Sterling falar um pouco.
- Demi, eu percebi que estamos um pouco para trás. Digo, estamos sempre com ótimas ideias, mas hoje em dia existem modelos mais gordinhos, precisamos de roupa com números maiores, precisamos chamar atenção de alguma forma. Precisamos fazer roupas infantis! Estamos muito ultrapassados. Conversei com Miley quanto a isso e ela disse que temos condições de inovar.
- Me fale mais disso, Ster!
- Bom, primeiro precisamos investir com números maiores. Isso é fácil de fazer.
- Fácil? – Selena perguntou com os olhos arregalados. – Sabe que se aumentarmos o número da produção teremos que aumentar o número de costureiras?
- Selena, tem razão. – disse Demi.
- Podemos fazer isso, Demi. Lembra aquele dinheiro que sempre guardamos para emergência? Podemos investir nisso. – Miley comentou.
- Teremos que comprar o andar de cima. – disse Demi. – Não temos espaço para um número maior de costureiras, não temos maquinas o suficiente, precisamos pensar em tudo. São mais tecidos, mais modelos, pois uma vez que mexeremos no nosso público alvo, em nossos desfiles teremos que mostrar.
- Por isso será uma coisa demorada. Podemos fazer um ao longo do ano. Aumentar gradativamente.
- Tem um projeto sobre isso?
- Claro, eu andei sumido por uns tempos, estava fazendo isso.- Entregou à Demi. Aquele mesmo silêncio anterior se fez e Demi passou os olhos.
- Depois avalio melhor esse projeto, prometo ler com calma depois, mas eu gostei da ideia. Inovar será maravilhoso para nós. Miley pode apresentar a tabela para nós?
Ficaram toda a manhã naquela reunião que fora muito demorada. Já era quase uma da tarde quando terminaram.
- O que acham de almoçarmos todos juntos? – Miley perguntou.
- Ótima ideia! – disse Selena.
Todos estavam sentados à mesa, Demi estava de frente para Ster e Joe,manteve seu olhar o tempo todo em seu prato. Conversava normalmente com todos, inclusive Joe e Ster. Agora estavam em um momento casual.
Foi um almoço muito agradável. A sensação de ser vigiada ainda estava perturbando Demi o tempo inteiro. Todos pagaram seus pratos e foram embora, cada um para o seu prédio.
Joe amou almoçar com Demi, mesmo que outras pessoas estivessem presentes, mas o fato dela estar lá mudou muita coisa.
Durante o resto da tarde, Demi dedicou-se a ler todos os documentos da reunião que a pouco tiveram.
- Jeany, peça para Liam e Joe virem aqui hoje mesmo antes das seis, se possível. E chame Miley e Ster.
- Liam e Joe?
- Sim, os advogados.- Quando Jeany saiu.
- July está fazendo falta. – Demi comentou com Selly.
- Demi, dá uma chance para ela... July já estava aqui há anos.
- Quanto tempo demora uma licença à maternidade?
- Vai demiti-la quando July voltar?
- Não, se ela se mostrar eficiente posso coloca-la em outro lugar.
Algum tempo se passou e Demi já estava cansada desse admirador nunca dizer quem ele era. Estava sempre mandando recados que Demi não conseguia decifrar. Então, nesse dia, ela não foi trabalhar, só para esperar o entregador.
Assim que a campainha tocou, correu para atendê-la.
- Demetria.
- Sim, sou eu... Eu sei que você vem sempre aqui, pois eu ganho flores todos os dias dessa mesma floricultura. Eu preciso saber quem me manda essas flores. Já faz mais de dois meses e eu vou ficar louca se não souber quem é o retardado que me faz de idiota... Já perdeu a graça. – Pois é, Demi estava brava por não saber quem era, por ver mais o Joe do que queria, por Ster a tratar diferente... Ela não sabia o que queria. Queria tudo como antes, mas isso ela não podia ter. Havia traçado seu caminho, agora devia segui-lo.
- Desculpe, senhora... Eu só faço as entregas, mas se a Senhora quiser, pode ir até a floricultura e descobrir com eles.
- É isso mesmo que eu vou fazer! Me desculpe se fui grossa, eu só quero descobrir quem é de uma vez!
- Me desculpe a senhora por não conseguir te ajudar.
- Tenha um bom trabalho. – ele saiu.
- E então? – perguntou Luiza.
- Nada, ele não sabe... Eu vou à floricultura, quem sabe lá eu tenho sucesso. Depois eu vou trabalhar.
Na floricultura Demi não sabia exatamente o que perguntar. Será que devia pedir que entregue algo a ele?
- Bom dia, posso ajuda-la em algo? – a balconista perguntou.
- Bom dia. Eu sei que deve ser meio anormal eu perguntar uma coisa assim, mas eu recebo flores a mais ou menos dois meses de uma mesma pessoa, mas ela nunca deixa um cartão com seu nome. Eu sei que parece loucura, mas eu não consigo lembrar o dono ou dona, vai saber, daquela caligrafia. Será que pode me ajudar?
- Desculpe, mas eu não posso dizer quem lhe manda flores, Sra. Demetria.
- Eu não disse meu nome.

Continua...




Olá meninas lindas! Demorei para postar? Desculpa, semana agitada essa que passou. Espero que aproveitem o capítulo e cometem para eu postar mais. Beijos!

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Capítulo 9: Amor Autêntico

- Eu vim aqui fazer uma coisa, mas é você quem vai decidir. – Ster tomou ar, procurando coragem. – Demi, eu quero saber se quer casar comigo.
- O quê?
- Se você casar comigo, eu vou saber que tudo que eu imaginei era mentira e que você me ama de verdade, mas se disser não, eu vou entender que quer ficar com Joseph.
- Ster... Eu... Aceito. – A felicidade dele foi tanto que agarrou a namorada, agora noiva, no meio da sala.
A beijava com violência, parecia que era o último beijo. Queria Demi naquele momento, queria poder tocá-la como se fosse só sua.

No dia seguinte...
O celular de Demi vibrou sobre o criado-mudo, ela tinha dificuldade de abrir os olhos, pois estavam pesados. Ela viu a hora antes de atendê-lo, eram 07hs 54 min, ainda bem que hoje ela não iria trabalhar. Pegou o celular e atendeu quando chegou ao corredor. Não queria acordar Ster.
- Oi, Selly!
- Demi, por que não foi ao show?
- Ah, Selly! Aconteceu tanta coisa, a gente precisa se encontrar e conversar.
- Com Ster?
- Sim... Eu acho que eu fiz besteira.
- Demi, o que você fez?
- Precisamos conversar.
- À tarde, eu passo na sua casa e te busco. Iremos para um lugar tranquilo e você me conta tudo, ok?
- Acho melhor assim.
- Demi!!!!!! – Ster chamou do quarto.
- Preciso desligar, Selly! Não demora, viu?

No quarto, Ster estava com a cabeça tampada.
- Bom dia, Ster!
- Demi, minha cabeça vai explodir a qualquer momento. Por favor, me ajuda!
- Isso é para você aprender a não beber mais. Não é a primeira vez!
- Por Deus, Demi! Não grite! - ela riu, pois ela não gritava.
- Vou fazer um café forte e já lhe trago um comprimido.

Quando Demi voltava com tudo em mãos...
- Está melhor?
- Um pouco, mas o remédio vai ter efeito mais tarde.
- Eu sei...
- Eu sei que ainda estou um pouco zonzo pela bebedeira de ontem. Também sei que lhe pedi em casamento.
- Ster, eu...
- Não Demi, deixa eu falar primeiro.  – Ster mexeu nas têmporas.- Por mais que você tente enganar seu coração, eu sei o que se passa nele, Demi. Eu não quero que se case comigo enganando o seu coração. Ontem eu estava bêbado, mal sabia o que falava e por isso te pedi em casamento, mas eu não quero me casar... Não dessa maneira.
Demi não disse nada, palavras naquele momento eram desnecessárias. Ela somente o abraçou.

À tarde, Selena buzinou na frente da casa de Demi. Elas foram para um restaurante almoçar, Demi contou tudo que aconteceu.
- Então, vocês terminaram?
- Sim... Não adiantava mais tentar, Sel. Ele sabe e sempre soube que o amor não era correspondido. Mesmo quando eu achava que era apaixonada por ele.
- Ou seja, ele sabia que não o amava, mas mesmo assim ficou com você.
- Eu fico tão mal com isso, ao invés de tratá-lo bem, eu fazia o contrário. Eu faço tudo errado!
- Demi, eu tenho que concordar! Você não pensa nos seus atos antes de fazê-los. Tem que pensar antes de agir.
- E eu? Que quando adolescente pensava em casar, ter filhos e viver feliz para sempre. Agora estou solteira sem filhos. Acho que eu estou destinada a morrer sozinha a menos que eu faça uma... – Demi se interrompeu sorrindo.
- Deus! O que está pensando, Demi?
- E se eu fizesse uma inseminação?
- Está doida?
- Sel, eu já estou velha. Até eu arrumar um homem que esteja disposto a ter um filho, vai demorar!
- Demi, acabou de dizer que sempre faz as coisas erradas porque você não pensa. Será que pode pensar mais um pouco?
- Tudo bem, tem razão! Estou me precipitando.
- Graças a Deus! E antes de fazer qualquer coisa, fale comigo. Se estiver mesmo querendo um filho de um total estranho, eu te ajudo. Mas pense bem antes, sua doida!
- Não sou doida, só estou pensando no meu futuro. Para quem eu vou deixar tudo o que eu construí?
- Falando em futuro, sabe que a partir de segunda-feira Joe estará mais perto do que antes, né?
- Não estou ligando, é profissional, sabia? E eu não o amo mais!
- Diz isso porque ainda não o viu. Quando o vir vai até babar!
- Que nojo, Selena!

Em outro restaurante, Liam conversava com Joe.
- E ela concordou! – Joe tinha ficado espantado com aquela afirmação.
- Ela concordou do nada?
- Sim.
- Pensei que ela sentisse ódio por mim.
- Joe, eu não sei quais são os sentimentos dela em relação a você. Miley nunca me falou nada, muito menos Demi. Só que desde que se separaram Demi só tem olhos para o trabalho. Está certo que ela está namorando, mas... Ela vive para o trabalho. O que é bom para as empresas.
- Qual foi a reação dela quando você perguntou?
- Primeiro ela pareceu levar um choque quando disse o seu nome. Depois ela disse para eu fazer o que achasse melhor. E o melhor é você.
- Eu não acho certo, Liam.
- Como não é certo? Você vai ganhar o dobro do que você ganha, cara! Poderá arrumar mais namoradas do que costuma.
- Não é por isso, se fosse por dinheiro eu aceitaria, mas...
- Orgulho?
- Demi, não me quer por perto.
- Joe, veja as coisas com outros olhos...
- Eu terei de mudar novamente e deixar meus pais. Não sei se é uma boa ideia...
- Pare com isso, Joe. Você pode trazer seus pais para cá.
- Eles não gostam desse bairro, eles já são velhos para aguentar o movimento desse bairro. - Liam tentou, mas nada fazia Joe aceitar.
– Pelo menos, me prometa pensar.
- Tudo bem, eu prometo.

Mais tarde, Demi estava em casa sozinha. De repente, alguém abriu a porta em um desespero. Era Miley. Demi já imaginava o que ela queria ali.
- Que história é essa de fazer uma inseminação, sua maluca?
- Nossa, como as notícias correm!
- Não brinca, é um assunto sério!
- Assunto sério é uma mulher da minha idade e não ter ninguém de sua família ao seu lado quando ela precisar. Isso é assunto sério. E eu não vou fazer uma inseminação agora, Mi. Era só uma suposição, mas a ideia me agradou muito. – Mi abraçou Demi.
- Desculpa, eu só fiquei nervosa.
- Percebi...
- Ster me contou que terminaram. – disse calma. Na verdade Demi pensou que esse assunto fosse o motivo do nervosismo de Mi.
- Sim. Terminamos.
- Desculpe por interferir na relação de vocês nesses últimos dias. Eu fiquei com medo. Eu sabia que não estava dando certo e os dois sairiam magoados, mas agora que acabou vejo que fez bem para vocês.
- É verdade, Mi. Eu não vou mentir. Ele te contou como foi?
- Sim... Contou tudo. Ele estava achando que você estava mal, pelo modo como ele fez ontem. Ele disse que não se lembrava bem, pois estava bêbado, e que vocês dormiram juntos.
- Eu estou bem, Mi.
- Ah, eu tenho que te dar um recado! Liam, pediu para dizer que Joe não sabe se vai voltar, pelo que aconteceu entre vocês. E ele acha que se você for pessoalmente e dizer que a empresa precisa dele, ele vai aceitar.
- Eu não vou fazer isso. Joseph continua orgulhoso!
- O que pretende fazer?
- Eu vou ligar para Liam.

- Alô – Demi ouviu a voz de Liam do outro lado do telefone.
- É Demi, Liam...
- Oi, Demi como está?
- Bem, na verdade, ótima. Eu só queria saber esse negócio do Joe. Mi está aqui comigo, ela me passou o seu recado, mas eu não concordo com você.
- Vai me dizer que também é orgulhosa?
- Não, claro que não. Liam, é você quem cuida da empresa de advocacia, se ele não quer, pois bem, chame outro.
- Não posso chamar outro, Joe é o melhor. Podemos ganhar muito com ele, Demi. Não o deixe escapar!
- O que quer que eu faça?
- Ora, marque um encontro de negócios e peça que volte. Claro, pelo bem da empresa.
- Não acho uma boa ideia.
- Se Joe escapar, a empresa só vai cair. Já conversei com você sobre isso.
- Tudo bem, Liam. Você ganhou! Espere um minuto. – Demi pegou sua agenda, e conferiu. – Ligue para ele e peça para ir a minha empresa na segunda-feira às nove e quinze. Sem atrasos, pois eu não tenho mais tempo. Será uma conversa rápida e se ele disser não. Eu me recuso a implorar.
- Eu ligo para ele.
- Tchau Liam. – Demi desligou.
- Vai se encontrar com Joe?
- Culpa do seu namorado! – Demi disse.

No dia seguinte...
Quando Demi acordou, sentiu seu corpo pesado. Não queria levantar, era domingo e ela não levantou. Como um estraga prazeres, a campainha tocou. Demi olhou no relógio e marcava oito da manhã, quem estaria na casa dela às oito da manhã de um domingo?
Já desci as escadas imaginando ser Selly ou Miley, pois saberia que Sterling não apareceria tão cedo. Além de envergonhado pelo que tinha feito, agora devia estar tentando esquecê-la.
- Posso ajudar? – Demi perguntou quando viu um entregador.
- Sra. Demetria?
- Sim.
- Mandaram entregar essas rosas, a Sra. pode assinar aqui, por favor? – Demi assinou a folha na prancheta e pegou as rosas. Olhou por cima, não viu nenhum cartão.
- Sabe quem mandou?
- Não. Desculpe, eu não posso dizer. – o entregador saiu apressado. E Demi nem teve a chance de agradecê-lo pelo seu trabalho.
Ficou sorrindo feito boba para o nada. As flores eram lindas, eram violetas, as preferidas de Demi. A pessoa que a presenteou, sabia do que ela gostava.
 Ela não tinha mais outra escolha, a não ser colocar as flores em um vaso e fazer seu café da manhã.
A campainha tocou novamente e lá estavam Selly e Mi.
- Viemos para o almoço! – Disse Selly.
- Nossa! Que flores lindas...
- Eu ganhei...
- De quem?
- De algum admirador, não tem cartão. Só mandaram entregar... Não é interessante?
- Super. – disse Selly. – Fiquei curiosa para saber quem mandou.
- Se fosse eu, subornava o entregador!
- Bom, ele me disse que não poderia me dizer. Acho que são de Ster...
- Demi, sabemos que Sterling te ama. Ele não esconde isso, mas também sabemos que ele não vai mais tentar. Tudo que ele que tinha fazer, ele fez. Acho que ele desistiu de você. – disse Selly.
- É vocês têm razão, mas... Quem pode ser?
- Será Joe? – perguntou Miley.
- Não. O que tinha que acontecer entre Joe e eu, já aconteceu. Nosso assunto é profissional agora.
- E se ele quer te reconquistar? – agora Selly queria saber.
- Não existe uma maneira de ele me reconquistar. Eu não vou voltar para ele... nunca.
- Nós entendemos que esteja magoado com tudo que ele te fez, como também entendemos que ainda o ama.
- Posso até ama-lo, mas... Nunca vou voltar para ele. Nunca voltaremos a ser um casal. E vamos encerrar esse papo por aqui, tudo bem?
- Vamos falar no meu casamento? – perguntou ansiosa a Miley.
- Oh, Deus! – brincou Selena. – Tudo que ela sabe é falar nesse maldito casamento.
- Hei, não fale assim!
- Ela está brincando, Mi. – Demi disse explicando o tom de Selly. E não foi preciso dizer mais nada para que Miley começasse a dizer tudo o que planejou para o casamento que já estava próximo.
Demi se lembrou de seu casamento, não foi um casamento que precisasse de grandes preparativos já que a sua família não estaria presente para parabeniza-los, mas Demi estava tão empolgada quanto Miley. Ela lembrou-se também do quanto Joe estava determinado em resolver todos os assuntos do casamento.
- Demi, parece que não estava prestando atenção. – disse Miley desapontada.
- Eu estou, só estou concentrada em picar isso. Posso me cortar! Continue contando...
- Tem algo errado com você.- afirmou Selly.
- Não, não há nada errado comigo.
- Está estranha.
- É coisa da cabeça de vocês, eu estou ótima.

Elas almoçaram e conversaram muito naquela tarde. Demi sentia falta disso, há muito tempo não tinha um momento assim. Um tempo em que só precisasse conversar, sem ter alguém para dar atenção mais tarde.
- Meninas, o papo está ótimo, como sempre, mas Liam precisa de mim. – disse Miley, depois de receber uma mensagem do futuro marido solicitando sua companhia. – Nós combinamos de jantar essa noite.
- Então eu vou com você, Miley.Me dá uma carona?
- Selly, acho que está na hora de você comprar um carro novo. O seu vive na oficina! – Demi disse se lembrando de que na semana passada ele tinha saído da oficina.
- Eu tenho vontade mesmo de fazer isso, mas eu não consigo me livrar do meu carro.
- Tem que parar de se apegar as coisas!- disse Miley.
- Eu sei, Nick sempre me diz isso, mas é inevitável.
- Vamos Selly?
- Vamos! Tchau, Demi... Adorei passar essa tarde com você.
- Verdade, o almoço estava ótimo como sempre. – Miley completou.

Demi, depois de fechar a porta, viu-se novamente sozinha naquela casa enorme. Antes, quando esse sentimento de vazio tomava conta de si, ligava para Sterling e conversavam o resto da noite, mas agora não tinha mais coragem de ligar para Ster. Estava certo que eram amigos, mas ele fora seu companheiro durante um bom tempo e ele ainda a amava.
- Prefiro a tevê. - disse em voz alta. Ligou a televisão a cabo. Passavam vários filmes bons, alguns já havia assistido, outros já ouvira ótimos comentários a respeito. Em um canal, um filme começaria em alguns minutos. Então, Demi teve a ideia de colocar a pipoca no micro-ondas. Quando a casa foi tomada pelo som do micro-ondas avisando que a pipoca estava pronta, o filme começou. Demi rapidamente correu à cozinha alcançando tudo que precisa para um fim de tarde maravilhoso com um bom filme.
Quando aquele filme acabou, outro começou e depois outro... Eram mais de meia noite, a tevê estava ligada naquele mesmo canal, estava passando um filme que Demi nem começou a ver, pois havia dormido antes.
Quando o relógio chegava às três da madrugada, Demi acordou.
Desligou a tevê e se carregou até o quarto, jogou-se de qualquer jeito sob a cama e caiu no sono novamente...

Às sete da manhã, seu celular vibrou sob o criado mudo, nem se lembrava de tê-lo colocado ali em algum momento, e nem a última vez que o vira. Demi foi para o banheiro deixou seu corpo por debaixo da água quente.
Depois que já estava pronta e linda, como sempre, lembrou-se de que tinha uma pequena reunião com Joseph. Toda a segurança se foi. Quase entrou em desespero, aliás, seu coração acelerou...
- Calma, Demi... Vai dar tudo certo! – disse a si, quando entrou no carro.
No caminho tocava uma música na rádio, era uma música bem suave. Ótima para dirigir em um dia de segunda-feira.

Chegou um pouco mais cedo do que o previsto.
- Bom dia, Demi! – disse July e Jeany, a secretaria que substituiria July durante a licença.
- Bom dia, meninas. Venham em minha sala para a gente acertar alguns assuntos antes de começarmos de verdade?
- É que... – começou July.
- O que houve, July?
- Primeiro, eu não sei se agi certo.
- Diz logo!
- O Sr. Jonas, o advogado, está lhe esperando. Ele disse que tinha reunião marcada para às nove, mas veio cedo, pois precisava muito conversar.
Nesse momento, Demi teve medo de olhar para o sofá de espera. Ele estaria lá e provavelmente olhando para ela.
- Venham em minha sala e depois a gente resolve esse assunto.
Demi passou o mais rápido que pode, sem olhar para os lados para não vê-lo, mas sentiu-se sendo observada e seguida.
Sentou em sua mesa e respirou fundo.
- Bom, primeiro eu vou conversar com Jonas, depois... O que temos para depois?
- Não temos muita coisa hoje, só o de sempre. Ensaios e provas de roupas. – disse July.
- Só uma reunião com Dr. Hemsworth às 14 horas. – completou Jeany.
- Hum... Só organizem a agenda para não ficar com o horário das nove vago, talvez essa reunião demore, mas eu acho provável que não e se demorar vocês vão remarcando os compromissos, pode ser?
- Sim, senhora. – Jeany, foi a primeira sair da sala. – Demi, posso manda-lo entrar ou prefere esperar um pouco?
- Pode mandar entrar, quanto mais cedo melhor.

Joe pôde vê-la de longe. Acompanhou com o olhar, e não pôde deixar de perceber o quão linda estava.O divórcio fez bem a ela, pensou ele.
- Dr. Jonas, Demetria está lhe esperando. – disse July a Joe.
- Obrigado. – Joe entrou e a porta fechou atrás de si. – Bom dia.
- Bom dia, Joseph.- ela disse segura por fora, pois por dentro os sentimentos lhe tomavam conta. – Sente-se, por favor.
- Com licença.
-O Dr. Hemsworth me pediu para conversar com você a respeito de um cargo na nossa empresa de advocacia, na qual você conhece muito bem, aliás, foi você que a colocou de pé. – Demi percebeu que não estava entrando em um assunto agradável e resolveu ir logo ao ponto.- Dr. Jonas, estamos passando por uma situação um pouco delicada, precisamos de advogados qualificadoe e competentes e que levam seus casos a sério, e você é um ótimo candidato para o cargo. Liam e eu gostaríamos que você fizesse parte novamente da nossa empresa.
- Conversei com Liam a respeito. Eu já tenho um emprego e...
- Conosco você vai ganhar muito mais, Joseph, não se preocupe.
- Não estou, nem estava, pensando no dinheiro. Eu estou com alguns casos e gostaria de termina-los antes de vir para cá.
- Por que não termina-os já contratado por nós?
- Porque meus clientes, não tem condições de pagar nem a metade do que vocês costumam receber. – Demi pensou mais um pouco.
- Você pode ajuda-los, como se ainda fosse dessa outra empresa, sem acréscimo de dinheiro. Terá todos os recursos, como todos os nossos advogados.
- Tem certeza que quer fazer isso?
- Tenho, Liam quer você conosco. Estamos falando de quantos clientes, Dr. Jonas?
- Três casos. Três casos muito complicados.
- Pois bem, aceita ou não?
- Sim, aceito.
- Será bem vindo, Dr. Jonas. – Demi esticou a mão para cumprimentá-lo e no momento em que se tocaram, algo aconteceu. Talvez um choque, uma corrente forte... O toque foi intenso. Então, imediatamente, Demi tirou sua mão. - Entre em contado com Liam e resolva tudo com ele.



Continua...

Então quer dizer que Joe e Demi vão trabalhar juntos???????? F+++O
Quem quiser saber como vai ser ter JOSEPH de volta na vida de solteira de DEMETRIA, é só comentar.
Só postei, porque Anne me pediu. Agora é com vocês, comentem!!!!!!!!!!!!!!!

Capítulo 8: Amor Autêntico

Alguns meses depois Sterling pediu Demi em namoro e, como já estavam ficando há algum tempo, ela aceitou.
Joe finalmente conseguiu um emprego. Trabalhara para a defensoria pública, o lugar que tanto criticou, ganharia menos da metade do seu antigo salário, mas estava grato por ter conseguido um emprego com seu próprio suor.
Hoje era o casamento de Taylor, irmã de Ster, com o homem que a engravidou. Ster estava morrendo de raiva e ainda teria que levar a irmã até o altar.
- Ster, pare com isso, meu amor. Está sendo muito estúpido. Tente entender, ela o ama, e ele também.
- Sabe o que eu acho? Daqui a seis meses estaremos no velório desse infeliz.
- Ah! Ster, me poupe!
Mi chegou com cara de quem ia fazer uma fofoca.
- Vocês não sabem, estão dizendo por aí que o noivo tomará remédios para a lua de mel. - Mi ria e Demi acompanhou.
- Pelo menos, ele terá uma noite boa.- Ster falou irritado.
- Cheiro de D.R. no ar.- saiu.
- Tem horas que você é um cretino, sabia? precisava falar isso perto de Miley?
- Estou errado? Desde que começamos a namorar, sabe que nunca tivemos nada mais que beijos e alguns amassos.
- Ster, eu acabei de me separar e...
- Que mentira, Demi! Faz seis meses que se separou. Joe já deve ter dormido com a cidade inteira e você fica se abstendo. Demi, eu sou seu namorado.
- Ster, eu não estou preparada para isso.  Eu te entendo, mas precisa me compreender. Só tive Joe em minha vida. Acho que mereço o mínimo de compreensão.
- Tudo bem, Demi. Esquece o que eu falei. - Ster deixou Demi falando sozinha.

Dois meses depois o bebê de Taylor nasceu, era uma menina que recebeu o nome de Karen. Ster se apaixonou pela sobrinha e Taylor o nomeou como padrinho da pequena. Nesse mesmo dia, Ster e Demi tiveram sua primeira vez.
Mesmo carinhoso, atencioso e prazeroso, para Demi foi muito diferente de como era com Joe, não foi ruim, Demi gostou muito. Ster amou cada segundo e estava muito feliz e satisfeito também.

Pela manhã...
- Acorda, meu amorzinho.- Ster acordava Demi com beijos.
- Eu quero dormir mais.- Demi resmungava sorrindo.
- Não, eu tenho uma surpresa para você. Levanta, meu amor!
Ainda resmungando, Demi levantou e desceu as escadas com Ster. Na sala não havia nada.
- Cadê a surpresa?
- Logo ali. – Ster tampou os olhos dela e a levou até a cozinha. Na porta da mesma, Ster tirou as mãos dos olhos dela.
Demi assustou-se com tanta coisa maravilhosa em cima daquela mesa. Uma mesa farta de comida com frutas, pães de todos os tipos, suco de três sabores diferentes, bolos, broas, pão de queijo...
- Ster, que maravilhoso! Isso foi muito fofo... É lindo.- Demi deu um selinho nele e logo atacou aquela mesa.
Ela se lembrou de quando Joe fez isso, foi umas quatro vezes e todas Demi nem desconfiava. Quando entrava na cozinha lá estava um café maravilhoso.
- Eu queria ser romântico.- Ster disse.
- E conseguiu, eu não tenho palavras para descrever minha gratidão. É lindo, Ster!
Os olhinhos de Demi brilhavam de felicidade e Ster estava orgulhoso disso.

Joseph trabalhava como um touro!  Acordava cedo e dormia tarde, sem contar que alguns casos eram impossíveis de resolver. Joe tinha o objetivo de se destacar para subir em sua carreira na aérea pública.
- Mãe, você é um anjo! Se não fosse sua comida não sei o que seria de mim.- disse sozinho quando abriu a porta de sua geladeira que estava repleto de comidas e frutas.
No mesmo instante alcançou o telefone para agradecê-la.
Já fazia um mês que Joe morava sozinho. Havia encontrado um apartamento pequeno e aconchegante. Tinha apenas três cômodos: uma cozinha, uma sala e uma suíte.
Estava aprendendo a cozinhar e a lavar suas roupas.
Como era domingo, não trabalhava e queria ir à casa dos pais.

Demi e Ster ficaram o dia todo juntos e estavam muito felizes . E, para não dizer que Joe não tinha ninguém, ele sempre ficava com alguma garota, mas NUNCA por muito tempo.

E assim se passou três anos...
Tudo estava maravilhoso para todos. Claro que não estava a mesma coisa, mas estava tudo bem.
Selena, enfim, estava namorando firme há mais de três anos com Nicholas Jerry, o homem com quem se encontrou.
Miley e Liam, já namoravam há um tempo e tinham planos de se casarem.
As duas empresas de Demi estavam indo de vento em popa. Quanto mais Demi investia, mais elas cresciam. Tiveram algumas dificuldades, mas foram enfrentadas com muito sucesso. Algumas coleções de Demi, que sempre eram um arraso e superava todos os obstáculos.
Demi estava diferente agora, com os cabelos mais longos, adotou algumas luzes, que ressaltam seus olhos. Suas roupas eram mais ousadas, com decotes e, às vezes, saias curtas, mas ainda tinha certo recato. Estava mais rígida em alguns aspectos, mas isso só ajudava no crescimento das empresas.
Demi se dedicava cada vez mais ao trabalho e Ster, seu namorado, só ficava para trás. Falando em namoro, esse estava morno, saíam quando podiam, namoravam se queriam, aliás, quando Demi queria. Ster era um doce de namorado, mas Demi o afastava, em consequência ele se prendia mais a ela.
- E o que vamos fazer a respeito daqueles modelos?- Selena perguntou.
- Primeiro quero conversar com Liam e saber qual providências tomar. Enquanto isso, trate-os como se não soubesse de nada.
- Demi, - Mi tomou a palavra.- já temos compradores para aquelas ações que queria vender. – pegou um papel- Aqui está o nome deles e quanto querem pagar.
- Sabe Mi? Agora não estou tão certa se quero vender. Liam me garantiu que é uma ótima ideia, mas não estou segura.
- Mesmo assim, veja os compradores.
- Tudo bem. Alguém tem alguma ideia para a nova coleção?
- Eu tive a ousadia de começar alguns desenhos sem a suas orientações, Demi. - disse Ster.
- Mostre-nos, podemos começar a partir deles.
- Posso fazer uma introdução antes?- Demi assentiu.
- Estalinho e suas explicações.- Mi disse.
- Como estamos em clima de casamento. Mês de maio, Mi pensa em casar, Vanessa também, aquela artista famosa, enfim, o assunto da hora é casamento. Eu desenhei alguns vestidos de noiva bem ousados, com acessórios diferentes. – Ster passou os desenhos.
- Ótima ideia, Ster! E esses desenhos são ótimos!
- Eu tive uma ideia: porque não fazemos vestidos para madrinhas? – Selly opinou.
- E ternos! – Mi sugeriu- Acho que nunca fizemos ternos.
- Ótimo! Já temos um projeto para o próximo desfile. Parabéns, Ster! Teve uma ótima ideia! Pessoal a reunião está encerrada por hoje, estão dispensados. Amanhã começaremos com o novo projeto.
- Amanhã é muito cedo, Demi. Tenho que fazer reunião com o pessoal da produção. – Sel disse.
- E eu comprar os tecidos, alguns são importados.
- Pode ser daqui a...
- Duas semanas? – Selly sugeriu.

Depois que todos saíram da sala, Demi chamou July.
Agora, July tinha um grande volume na barriga, estava gravida de gêmeos.
- Pode marcar uma reunião com Liam para mim, July?
- Sim, senhora!
- Ah! Antes que eu me esqueça, a partir de amanhã uma garota ficará no seu lugar durante a licença à maternidade, mas até que a data certa chegue, quero que oriente-a.- July assentiu.- E, depois que os bebês nascerem quero conhecê-los.
- Claro! Depois de tudo que fez por mim...
July fora deixada pelo namorado quando o mesmo soube da gravidez e, desde então, Demi a ajuda.

Joe tornou-se chefe na defensória pública, mesmo assim, o salário não era tão bom quanto merecia.
- Vai haver um seminário e, infelizmente, eu terei que ir. Serão três dias, por isso ficarei fora da cidade.- Joe falava com Sandra, sua secretária.
- Sim, senhor.

Quando chegou em casa, sua gata esperava-o na porta.
- Hei, Dê! Sentiu minha falta? – Joe pegou a felina, a gata manhosa queria carinho.- Você já comeu hoje?
Joe e sua mãe tratavam a gata como gente. Na verdade, Joe a tratava como filha. Ainda era um filhote, mas muito mimada.
- Dê, papai vai ficar longe por três dias e sua avó ficará com você. – a gatinha miou em resposta, como um resmungo.- Eu sei que vai sentir minha falta, mas é meu trabalho.

-Por que você tem que ir, Liam? Será que ninguém pode ir no seu lugar? – Mi resmungava.
- Não, Mi. Só eu posso ir. Serão só três dias.
- Mesmo assim, vou sentir sua falta.
- Prometo te ligar todos os dias. Melhorou?
- Só um pouquinho.- o beijou.- Justo no final de semana?

Na madrugada do dia seguinte, Joe já estava no ônibus à caminho capital. Reclamou por não ter um carro, pois seriam duas horas a menos.

Pela manhã, Liam despedia-se de Miley, que passou a noite com ele, alegando sentir falta.
- Não se esquece de trancar a porta.
- Você já disse isso três vezes!
- Será por quê?
- Eu não sou esquecida.
- Não disse nada. Segunda à noite, eu estarei de volta.

Algumas horas mais tarde a primeira palestra começou. Como sempre, estava chato. Joe preferira sua gata a três dias de chatice! E Liam, preferia sua gata Miley.

Sábado na casa de Demi, era um dia destinado a ela. Nem Luísa aparecia por lá, às vezes Ster aparecia. Demi aproveitava para acordar mais tarde, comer besteiras, ficar o dia todo de camisola e assistindo televisão.
E lá estava ela, jogada na cama, comendo bolo de chocolate com refrigerante e assistindo um seriado destinado a família. Ria de tudo e se divertia muito, mas para sua infelicidade a campainha tocou. Por ela, tocaria até se cansar, mas o som a irritou.
- Demi, o que faz de camisola às onze da manhã?
- Mi, hoje é sábado. É o meu dia!
- Ao invés de namorar fica aí comendo chocolate.
- O que deseja, Mi?
- Liam foi à um seminário importante na capital e eu estou sozinha no sábado.
- Por que não foi para a casa de Selly?
- Ela foi passear de barco com Nick, lembra?
- Verdade, havia me esquecido.
- Ah, Demi, deixa eu ficar com você, por favor? Eu prometo não incomodar, se quiser eu faço o almoço para você.
- Tudo bem, Mi! Pode ficar... E não precisa fazer o almoço, vou pedir algo para nós comermos.

No domingo, uma parada para o café, Joe não aguentava mais ficar mudo, só ouvindo o cara irritante, da voz irritante, ainda tentando fazer piadas, que não eram nada boas.
Tentando ter mais paciência, o que era impossível, e não dormir, que era mais impossível ainda, tomou mais de dez xícaras de café.
De repente, alguém lhe da uma trombada.
- Desculpe. – o homem gentilmente pediu.
- Liam? Cara, quanto tempo! – cumprimentou o conhecido.
- Está morando onde, Joe?
- No bairro dos meus pais. Como estão as coisas?
- Ótimas...
A conversa se estendeu até o fim do intervalo, mesmo na hora da palestra trocaram assuntos.
Joe estava feliz por reencontrar um amigo que há muito tempo não via. Ele queria saber mais da vida por lá, mas não era só da agência, mas de Demetria, sua ex- esposa, que ainda amava muito. Não queria perguntar, mas tinha a esperança de Liam comentar.
Há anos Joe imaginava Demi casada e até com filhos, que Joe nunca quis quando estavam juntos, e talvez até grávida, ou noiva e grávida, morando em outro país com um homem, enfim, imaginava de tudo.

Passar à tarde com a amiga não foi ruim, mas passar o final de semana com uma maníaca por televisão, pipoca e refrigerante, não era nada legal. Demi só queria passar o fim de semana sozinha, como todos.
Finalmente segunda-feira, último dia das palestras. Demi dava graças a Deus, pelo menos Miley iria para sua casa ou atormentar Liam na casa dele.

Joe estava no hotel arrumando sua pequena mala para, enfim, poder ir embora. Estava louco para ir para casa e poder ver sua Dê, a pequena. Não era a “Dê” que queria ver de verdade, mas era uma “Dê”.
Alguém bateu na porta e Joe a abriu.
- Oi, Liam! Aconteceu alguma coisa?
- Não, eu vim me despedir. Que horas você vai?
- Meu ônibus sai em uma hora.
- Ônibus?
- É. Não sou o mesmo Joe de antes, Liam. Hoje estou mudando e uso transporte coletivo.
- Eu já percebi. Sabe de uma coisa? Você não vai de ônibus, eu vou te levar.
- Obrigada, Liam, mas eu não quero incomodar.
- Joe, você vai comigo. Vamos jantar e depois pegamos estrada.
Joe tentou protestar, mas Liam só queria ajuda-lo.
Horas de viagem e Joe queria que Liam dissesse algo de Demi, e nem “minha chefe” saiu da boca dele, gostaria muito de saber como ela estava, mas Liam não ajudava.
- Soube que é um dos melhores advogados públicos do país!
- Alguém tinha que mudar.
- É engraçado, você sempre odiou a defensoria publica e hoje é o homem que faz mudanças.
- Liam, eu ainda não gosto, mas mudou muito depois que eu entrei.

- Estou tão feliz! – Mi estava radiante.
- Já disse isso hoje, Mi. Aliás, disse isso o dia todo!
- Demi, vamos sair hoje?
- Ah, Ster... Estou tão cansada hoje. Me admira você não estar cansado. Eu estou doida para tomar um banho, comer e dormir.
- É engraçado, Demi. Passamos o final de semana todo longe um do outro. Será que não sente um pingo de saudade de mim?
- Já e te vi hoje.
- Claro, um selinho de manhã mata a saudade.
- Ster, o que houve?
- Como, o que houve? Eu que perguntou. Você NUNCA quer sair comigo, Demi. Parece que tem vergonha ou não me ama.
- De onde tirou uma coisa dessas? Eu só estou cansada. Pode ir sozinho se quiser...
- Ora, por que tenho uma namorada se eu não saio com ela? É incrível! Sempre vai ser assim!
- Sterling, não é hora e nem lugar para isso. Acho melhor conversarmos em casa.
- É sempre assim, você não tem hora para mim. O seu emprego é em primeiro lugar, o seu lazer vem sempre em primeiro que eu, o salão, as amigas... Onde eu entro nisso, Demi?
- Ster, eu já disse que temos que conversar em casa. – Demi elevou a voz.
- Claro, senhora. Como você quiser! – Ster saiu furioso e bateu a porta, fazendo Demi, Mi e Selly sobressaltarem da cadeira.
- Uau!- Miley exclamou.
- Ster tem razão, Demi. – Selly se intrometeu.
- É que... – Demi tentou explicar, mas não tinha explicação.- Eu nem tinha percebido.
- Demi, se não o ama, porque você fica enrolando-o? Termine logo! Será melhor para vocês dois. Bom, está na hora de ir para casa!

Liam deixou Joe em casa e foi para o seu apartamento. Miley já o esperava. Depois de enchê-lo de beijos e matar toda a saudade...
-...E fiquei na casa da Demi!
- Falando em Demi, eu preciso te contar uma coisa: advinha quem eu encontrei na palestra?
- Não faço a mínima ideia, Liam.
- Joseph Jonas!
- Mentira! O ogro ainda está vivo?
- De ogro ele não tem nada mais.
- Como assim?
- Joe está mudado. Não parece o mesmo cara que era casado com Demi.
- É difícil de acreditar.
- Eu imagino, se eu não estivesse visto, também não acreditaria.
- Conversou muito com ele?
- Sim, eu o trouxe de volta a cidade. Joe não tem carro. Mora no mesmo bairro onde morou quando era mais jovem, no bairro dos pais... Num apartamento minúsculo.
- Jura que ele voltou para aquele bairro?
- Sim.
- Ele perguntou da Demi?
- Não, ele nem tocou no nome dela.
- Será que é tudo um jogo? Uma armação para conseguir Demi e dinheiro dela de volta?
- Acho que não, Mi. Já disse que ele está muito mudado. Ele não sabia que eu estaria naquela palestra. E se tivesse que armar alguma coisa, seria para Demi e não para mim.
- A gente vai falar de Joe mesmo, depois de três dias?
- Não!- a beijou.- Vamos aproveitar.

Demi já tinha tomado banho, já tinha comido e estava de pijama sentada no sofá da sala com o telefone na mão. Pensava na relação dela com Ster, Mi e Selly tinham razão. Ela mal dava atenção ao namorado, ou terminava tudo, ou mudava de comportamento. Encheu o peito de coragem, discou o número de Ster, depois de chamar três vezes, Ster atendeu.
- Sim?
- Ster, é Demi.
- Eu sei...
- Eu preciso falar com você. Será que pode vir aqui?
- Sim. Em poucos minutos estarei aí. – desligou.
Ster estava magoado, seu tom no telefone havia mudado.

Mais tarde a campainha tocou.
- Oi, meu amor! – Demi disse, dando um selinho.
- Ainda sou seu amor?
- Sim.- sorriu.- Desculpa o modo como tenho agido com você. Eu... Eu sou uma idiota de não dar valor ao que tenho. Me desculpe.
- Claro que desculpo você.- a beijou.- Me desculpe, também, por ter agido com você assim, é que eu estava exaltado.
- Tudo bem, Ster. A culpa é minha mesmo, você não é culpado de nada. Quer sair para...
- Não, eu te entendo... Será que eu posso passar a noite com você hoje?
Sempre era assim, Demi trava mal Ster, pedia desculpas, ele perdoava e ficavam felizes, pelo menos naquela noite.

Joe quando chegou em casa e viu sua gatinha toda manhosa na porta, como se já soubesse que ele chegaria naquele momento.
- Oi, Dê! Sentiu a minha falta?- Joe nunca tinha visto a gata tão feliz.
- Oi Joe! – a mãe dele o esperava.- Como foi, meu filho? – o beijou no rosto.
- Chato, como já imaginava. Estou doido para dormir e descansar... Sem pensar que amanhã eu tenho que trabalhar.
- Eu aproveitei enquanto estava fora e dei uma faxina nesse apartamento. Troquei os lençóis, as cortinas, laveia cozinha e o banheiro, aspirei o tapete e o sofá, enfim, limpei tudo.
- Mãe, você é um anjo, mas não precisava.
- Claro que precisava, estava tudo sujo. E antes que eu esqueça, levei algumas roupas para lavar, trago na quarta-feira, tá?
- Nem sei como retribuir...
- Se casando com a mulher que ama e me dando um neto que não seja um animal.
- A mulher que eu amo não quer me ver nunca mais e, quanto ao neto,se contente com a Dê.
- Joe, eu não devia te contar, mas a Demi sempre me liga. Ela quer saber como estou, seu pai... Ela se preocupa mesmo quando não estão juntos. Sempre disse que ela era uma menina de ouro.
- E como ela está?
- Bem, sempre quando pergunto algo, ela tenta ser o mais breve possível. Sei que está feliz e saudável agora. A responsabilidade aumentou para ela, não é Joe?- Joe ficou em silêncio.- A ama muito, não é meu filho?
- Sim, eu me arrependo tanto pelo que fiz... Ela sempre mantém contato?
- Sempre...
- Gostaria muito de saber como ela está, mas de verdade mesmo. Gostaria até de vê-la.

Duas semanas depois...
Era fim do mês, e, como todo fim de mês, Demi fazia uma reunião geral com Liam, Bruce (o administrador do agência de advocacia), Ster, Selly e Miley.
-... E por isso precisamos de mais um advogado. Precisamos de alguém competente que fique ao lado de Liam o auxiliando.
- Assim como Selly faz? – Miley perguntou. Bruce assentiu.
- Liam, eu conheço esse olhar... Tem alguém em mente?
- Tenho. – respondeu.- Só não sei se é apropriado.
- Melhor não, Liam. – Mi disse já sabendo de quem se tratava.
- Eu o encontrei há pouco tempo e sei como é competente. Na verdade é um dos melhores advogados na defensoria pública. Acredito que o seu trabalho esteja sendo desvalorizado, ele ganha tão pouco e trabalho mais que o necessário. Ele foi o homem que fez mudanças drásticas no ramo.
- Se ele é tão qualificado como diz, por que diz ser inapropriado?
- Por que estou falando de Joseph Jonas.
Ster se mexeu na cadeira, Mi levou as mãos no rosto e Selly sorriu debochada. Enquanto Demi ainda absorvia a informação.
- Eu o encontrei naquela palestra, há duas semanas. Ele está trabalhando para o Estado, e como disse, fez mudanças muito boas no ramo e, infelizmente, ganha muito mal. Ele é um ótimo advogado e devemos levar isso em consideração, eu tenho certeza que não irá recusar a proposta, se você autorizar, Demi. – silêncio.- Então, o que me diz?
- Liam...- Demi parecia pensar.- Faça o que achar melhor!
- Demi?! – Selly protestou.
- Há mais algum assunto que devemos tratar? – silêncio novamente- A reunião está encerrada e vocês estão dispensados.
Liam, Bruce e Ster foram os primeiros a saírem da sala.
- Eu não acredito nisso, Demi! – Selly bufou.- Depois de tudo que ele fez, você vai deixar ele voltar?
- É só trabalho, Selena.
- Daqui a pouco ele estará na sua cama. – Miley estava decida a não falar nada, mas não aguentou. – Demi, sabemos mais do que ninguém que você sempre amou Joseph e ainda o ama.
- Ster, não gostou nada disso. – Selene pronunciou.
- Os assuntos referentes ao meu trabalho quem decide sou eu. Além disso, eu sei quais situações Joe tem passado. Na semana passada eu conversei com a mãe dele e ela está preocupada com o filho. Eu só quero ajudar. Não é porque tivemos um casamento ruim, que eu vou desejar o mal a ele. Se me lembro bem, ele quis sair por vontade própria, se não tivesse saído estaríamos trabalhando juntos até hoje. Outra coisa, Ster não tem que ficar mal só porque falamos de Joseph, isso é atitude de adolescente e dessa fase já passamos.
Miley saiu furiosa da sala de reunião recém-formada, batendo a porta com vontade.
- Pegou pesado, Demi. – Selly comentou.
- Eu só quero ajuda-lo, Selly. Será que é tão difícil entender?
- Não, mas você precisa entender o seu namorado. Ele te ama e sente ciúmes, é normal. E Miley é amiga dele há mais tempo e desde que os conhecemos, ela o protege. A “volta de Joe” em sua vida vai afetar a vida dele também, sabia?
- Eu sei... Sei muito bem. Eu só estou cansada disso. Sempre quando Ster e eu brigamos, lá vem Miley me julgando. Eu acho que ela devia aprender a separar as coisas. Primeiro, aqui é o meu trabalho e Ster é meu subordinado, assim como ela, mas também é meu namorado e ela minha amiga.
- Demi, todos sabemos que mudou muito depois da separação com Joseph. Você mergulhou no trabalho. Já nem sabemos mais se somos seus amigos. Por favor, Demi. Pense melhor sobre isso.
- Já está resolvido, se Joseph quiser, ele volta.
Selly levou as mãos para cima.
- Deus, ninguém tira nada da cabeça dessa mulher!
- Acha mesmo que eu não sou mais amiga de vocês?
- Não é isso, Demi. Você mudou tanto que é difícil falar com você. Nunca sai com a gente, nunca almoça com a gente, está sempre trancada aqui, ou em casa. Isso não é vida, sabia?
- Acha que eu preciso me divertir?
- Acho não, tenho certeza. – riram.
- Vou pensar nisso.
- Pensar não, você pensa demais. Vamos agir!
- Como assim?
- Eu e Miley combinamos de sair hoje. Vai ter o show daquela banda country e, eu vou com Nick e Mi com Liam. Ster não aceitou porque você, com certeza,ia falar que não. Então, se você quiser ir... ele vai aceitar.
- Tudo bem, eu vou conversar com ele e depois falo se vou.
- Não, vocês vão! Te ligo para combinarmos.

Demi estava em casa, mais uma vez, querendo ligar para Sterling a fim de conversarem, mas alguém tocou a campainha.
- Ster! – Demi olhou surpresa pelo vidro da lateral da porta. E a abriu.- Eu não sabia que viria para cá. – Demi deu um selinho que foi correspondido com pouco entusiasmo. Logo Demi percebeu que Ster tinha bebido até em seu rosto isso era visível
- Demi, eu vim porque quero conversar com você. Precisamos resolver algumas coisas.
- É sobre Joseph, não é? – silêncio.- Ster, eu entendo que não queira ele na empresa de advocacia, que não queira ele tão perto, mas... É melhor para o trabalho!
- O problema não é Joseph voltar à empresa, o problema é ele voltar para você.
- Eu não quero voltar para ele.
- Ainda sente algo por ele?
- Por que está me perguntando isso, Ster?
- Não respondeu.
- Não vejo por que. Estou com você e não com ele, se gostasse dele teria ficado com ele.
- Isso não justifica nada. Pode estar comigo simplesmente para tentar esquecê-lo ou para fingir que o esqueceu, mas na verdade ainda gosta dele. Nunca quis ter terminado, não é mesmo? Nunca quis que ele assinasse aquele divórcio. Quando ele foi embora foi tão difícil para você, não é Demi? Aí achou o primeiro cara para poder aliviar a sua dor.
- Pare de dizer asneiras, Sterling. Eu estava com você antes de me separar, você se lembra disso?
- Nem estávamos de verdade, foram só beijos. E beijo qualquer um dá em qualquer um.
- Pare de dizer bobagens.
- Não é bobagens, é a verdade. É tanto verdade que você nem sabe o que dizer.
- Eu não sei o que dizer, porque você está delirando. Você bebeu antes de vir para cá?
- Eu bebi, mas antes de beber eu já sabia disso. Eu só tomei coragem para vir para cá e dizer isso para você.
- Qual é o seu objetivo afinal?
- Eu vim aqui fazer uma coisa, mas é você quem vai decidir. – Ster tomou ar, procurando coragem. – Demi, eu quero saber se quer casar comigo.
- O quê?


CONTINUA....


AHHHHHHH CASAR?????
O JOE VAI VOLTAR?????
VAI DAR M. 

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Capítulo 7: Amor Autêntico





Luíza entrou na cozinha e Demi ainda estava lá.
- Com licença, a senhora quer alguma coisa? Eu posso preparar um chá para se acalmar…
- Não, obrigada. Luísa, eu vou descansar um pouco, assim que terminar pode ir. Não se preocupe com o jantar, mais tarde eu me viro.

Depois de um relaxante banho e um comprimido, Demi deitou e, ao fechar os olhos, dormiu. Na verdade, ela apagou, pois eram seis horas e Demi ainda dormia, seu celular tinha quase trinta chamadas perdidas, seu telefone mais de dez mensagens. Só quando o som frenético da campainha invadiu a casa que Demi despertou.
Sonolenta e tonta, pelo efeito do remédio, abriu a porta.
- Demi, sua louca, tentamos falar com você desde as cinco da tarde. O que houve?- Mi perguntou.
-Estava dormindo e ainda estaria se vocês não tivessem me acordado.
- Desculpe se ficamos preocupados com você. - Sel ironizou.
- E Ster? Não veio com vocês, por quê?
- Lembra-se da irmã dele? – Miley perguntou.
- A Taylor? Lembro. O que aconteceu?
- Bem, ela resolveu ir embora com um cara de quase sessenta anos e Ster foi tentar conversar com ela, ele está furioso. – Mi explicou.
- Oh, Deus!
- Por que parece que você está dopada? - Sel perguntou achando estranho o jeito da amiga.
- Porque eu tomei um remédio para dormir, mas parece que o efeito não passou.
- Você é louca? Vou preparar um café bem forte para você. – Mi foi para cozinha.
- Eu não consegui dormir, tive que apelar!

Demi não podia tomar esse tipo de remédio, pois apagava por horas, como aconteceu hoje. Sorte que conseguiu acordar, mas parecia drogada. A cabeça doía pedindo por cama, seu corpo estava leve como uma pena.
Depois do café forte que Miley preparou, Demi despertou, mais ainda queria dormir e sua cabeça doía.

Depois que Joseph saiu da casa de Demi, foi para a casa dos seus pais, onde viveu até a adolescência. Contou tudo a eles, tudo o que fez e o que planejava fazer. Seu pai queria lhe surrar, mas sua mãe não deixou, sem deixar de dar um grande sermão.
- Joseph, como pôde fazer isso com uma mulher tão magnifica como Demi? Ela merecia tudo de bom, principalmente um homem ao seu lado, não... Dessa forma. Não foi assim que te crie! – A Dona Denise Jonas, uma senhora de cinquenta e tantos anos, estava muito decepcionada com seu filho.
Enquanto o pai, Sr. Paul Jonas, estava na janela tentando normalizar a respiração, ele sofria de asma e quando ficava nervoso tinha um acesso de tosse.
Mesmo chateados com Joe, seus pais deixaram que ficasse até encontrar um emprego fixo.
O celular de Joe vibrou na mesa enquanto Joe lia o anúncio de emprego. O número era conhecido: Ashley.
- Alô! – Joe largou o jornal na mesa e foi para a área de serviço.
- Espero que isso tudo tenha um grande plano por trás!
- Ashley, precisamos conversar.
- Claro que precisamos! Na hora do almoço, na minha casa. – desligou o telefone.
Joe queria xinga-la, bater em Ashley até ela apagar, tamanha a raiva que sentia.

Selena e Miley haviam dormido na casa de Demi, com ela. Pelo menos ela sabia que não estava sozinha e dormiu. No café da manhã conversavam sobre diversas coisas.
- Sabe do que eu me lembrei?- Mi disse- Da época da faculdade. Eu sempre dormia na casa das minhas amigas.
- Eu não dormia na casa das minhas amigas, mas sempre ia às festas e ficava com todas os garotos bonitos.- Selena contou.
- Imagino, Selly.- Demi debochou.
- Muito engraçadinha, Demi. E você?
- Na época da faculdade eu namorava Joseph. Íamos a muitas festas e nos divertíamos muito. Eu só não ficava com todos e nem dormia na casa das minhas amigas. No geral, dizia aos meus pais que dormiria lá, mas na verdade ia para o apartamento de Joe.
- Tadinha! – Mi disse.
- Não, Mi... Nessa época o Joe era legal, lembra?
- É verdade. Demi, aproveitando que Ster não está aqui, eu quero te fazer uma pergunta. – Demi esperava- Como se sente em relação à separação? Nós três sabemos que sempre amou, e muito, Joseph.
- Mi, não sei o que responder. Eu estou feliz, porque era isso que eu queria. Vocês sabem tudo o que aconteceu, mas também estou triste, pois foram seis anos da minha vida e um simples papel assinado decidiu que acabou de vez. É frustrante. Como se esses seis anos não tivessem sido nada.
- Deve estar sendo difícil para você.
- Ainda não tive tempo de pensar na minha separação. Joe acabou de ir...

Na empresa encontraram Ster abatido.
- Como está, meu amigo? – Mi perguntou.
- Péssimo. Minha irmã não foi embora.
- Não era para estar feliz, então?
- Ela não foi porque está grávida e precisava de autorização do médico, mas ela me ligou e disse que não pode ir. Mesmo assim, aquele inútil que a engravidou vai ficar. Vão morar no apartamento luxuoso e se casarão.
- Fique calmo, Ster!

Ao meio- dia, Joe tocava a campainha da casa de sua ex-amante.
Depois de uma discussão terrível aos berros.
- Eu fui um idiota de não perceber quem você era. Você é uma cobra! Uma manipuladora, egoísta.
- Ah, Joe! Poupe-me de insultos! Você que é fraco. Não consegue nem arrancar dinheiro de uma anta como sua EX- esposa.
- Ashley, me deixa! Nunca mais me procure.
- Acha mesmo que eu ia procurar um pé rapado e burro feito você? Joe, em que mundo vive? Acho que está no mundo de Demetria, onde a fantasia prevalece.- ironizou.- Joezinho, hoje, o mundo é assim. Só os mais ricos sobrevivem e você, foi o primeiro a cair. Eu que não vou junto!- Ashley acendeu um cigarro- Pode ir embora. Não preciso mais de você.
 Para não cometer nenhum homicídio, Joe foi embora morrendo de raiva, mas foi.
Naquele dia, Joe fez mais de dez entrevistas e esperava os resultados em casa.

Quando todos já se tinham ido embora, Demi foi à sala de Ster.
- Oi!
- Oi, Demi! Pensei que já tivesse ido.
- Não, eu vim falar com você sobre sua irmã.- Ster bufou.
- Vai defende-la também?
- Ster, ela está amando. Será que nunca amou ninguém? Amor não escolhe cor, sexo, status social, idade... Amor é amor!
- Demi, eu não queria conversar sobre isso.
- Tudo bem, só me prometa que vai pensa nisso.
- Eu prometo. Vamos para casa? Já são quase sete.
- Ster, hoje eu vim com a Mi. Eu ia pegar um táxi, mas estou muito cansada, será que pode me dar uma carona para casa?
- Claro.

Entraram no elevador, entraram no carro, se despediram do porteiro e já estavam nas ruas. Sete da noite muitas pessoas estão no horário de saída ou entrada e, por isso, o trânsito fica terrível. Estava difícil andar mais rápido por ali.
- Nossa! O trânsito está horrível para dirigir.
- Assim é bom que fico mais tempo sozinho com você. – Ster disse.
- Então, vamos conversar! Sobre o que quer falar?
- Não sei, podemos falar de qualquer coisa, menos trabalho.
- Você viu o filme que está em cartaz? – Demi perguntou animada. Era mais um filme do diretor que eles amavam, e logo o assunto se estendeu e puxaram fios até chegarem em frente a casa de Demi.- Ster, você quer entrar? – era uma pergunto totalmente inocente, Demi não queria ficar sozinha naquela casa enorme. Só de pensar tinha calafrios. Pena que foi interpretada de uma maneira errada.
Entraram e tinha um jantar preparado, Luíza era um doce. Demi o convidou para jantar, abriu um vinho e travaram uma conversa amigável, para Demi, pois Ster estava interpretando tudo errado.
Depois do jantar, ficaram conversando na sala, ainda tomando vinho. Demi estava um pouco alta aí sim, Ster poderia interpretar errado, pois ela avançou nele. O beijou.
O beijo foi esquentando e Demi percebeu que estava no caminho errado. Não tem nem vinte e quatro horas que um homem saiu de sua casa e ela já estava colocando outro.
- Ster, -entre beijos, tentou dizer.- acho melhor pararmos.
- Por quê?
- É um pouco cedo. Eu...
- Tudo bem, Demi. Eu entendo.- levantou.- Acho melhor eu ir. Obrigada pelo jantar, pela conversa... Obrigada por tudo. – a beijou mais uma vez. – Boa noite.
- Boa noite!- Ster foi.
O estômago de Demi, parecia de uma adolescente, queria gritar. Apesar de tudo estava feliz e triste ao mesmo tempo.


MAIS UM CAPÍTULO!
Posto mais tarde se houver comentários! Mil beijos!

Capítulo 6: Amor Autêntico

Em um restaurante, uma linda mulher de cabelos pretos, levemente ondulados nas pontas, esperava pelo seu... Rolo, que-era-mais-que-um-rolo.
Tinha as mãos frias, o estômago parecia que muitas borboletas faziam um baile, ela estava muito ansiosa.
Selena pediu um copo com água e não conseguia tocá-lo, ele suava na mesa . Ela encarava a porta de entrada do restaurante como se um monstro fosse entrar a qualquer momento.
Todos os garotos que Selly saía, não passavam mais de uma semana e, exatamente hoje, fazia uma semana. Será que ela voltaria a vê-lo? Ou ele a deixaria como os outros?
Estava atrasado cinco minutos. Selly odeia atraso.
Como uma luz no fim do túnel, ele entrou no restaurante a procurando, perguntou ao Maître descrevendo-a. Logo ele sabia de quem se tratava, era a única dama bonita e sozinha. Apontou para Selly e ele logo sorriu encarando-a.
Tanto charme a fez esquecer do atraso daquele homem.
Ainda sorrindo, foi em direção a Selly.
Quando chegou perto da moça, a cumprimentou, como o grande cavalheiro que era, beijando sua mão.
- Boa noite!- Selly assentiu- Desculpe, pelo atraso. O trânsito estava horrível, há tantos carros nessa cidade!- brincou, arrancando um sorriso encantador dela.
- Não me importo!
- Pediu alguma coisa?
- Só um suco para refrescar.
- Esse restaurante tem uns pratos maravilhosos, quando eu morava aqui, sempre jantava aqui.
- Por que se mudou?
- Porque eu mudei de empresa e ficar viajando todos os dias ia me cansar mais. Agora eu voltei para empresa antiga.
- Onde está morando?
- Infelizmente estou no hotel ainda. Quero um apartamento que seja pequeno, mas aconchegante.
- Eu posso te ajudar se quiser.
- Vai ser ótimo!
Eles pediram “um troço de frango” como diria Sel, estava tão focada em Nicholas que nem quis saber o que estava comendo.
A noite tinha sido agradável e por aquele momento, Selly esqueceu todas as dúvidas de antes.

Demi estacionou o carro na garagem de sua casa, já havia deixado Ster em casa. Pela primeira vez não quis e não entrou pela porta da cozinha. Aquela casa era dela e não tinha mais medo do que poderia encontrar.
Abriu a porta, felicíssima, pois havia tido o melhor encontro que já teve na vida. Subiu as escadas, ainda sorrindo, pelo silêncio da casa pensou que Joseph não estivesse, ou que estivesse dormindo, mas quando abriu a porta do seu quarto, lá estava ele. Sentado na poltrona do quarto com cara de poucos amigos, o sorriso dela se desfez.
- Boa noite, meu amor.- Joe disse com sorriso falso.
- Boa noite, Joseph.
- Onde estava?
- Com certeza em algum lugar longe de você.- sorriu indo para o banheiro,
Joseph queria gritar de raiva. Nunca teve paciência e Demi sabia disso e estava o testando.
Ela estava tão feliz que até cantarolava de baixo do chuveiro. E Joe, ainda com raiva, começava a pensar que ela pudesse ter outro, mas ao mesmo tempo achava impossível, Demi era “certinha” e “bobinha” demais e nunca faria isso. Por via das dúvidas ligou para sua cúmplice. Dessa vez ligou da cozinha.
- O que é? – A voz da cúmplice do outro lado da linha era de pressa.
- Sabia que ela está feliz? Ela tem outro, com certeza.
- Joe, ela é muito anta! Claro que não! Estou muito ocupada agora. Aja como combinamos. - desligou.
Ele estava indignado com a frieza que sua amante e cúmplice havia lhe tratado, afinal, quem ela pensa que é?

Demi terminou o banho, colocou a camisola mais leve que tinha e foi para cozinha preparar alguma coisa para comer, estava com fome, ainda não havia jantado e durante a tarde nem um cafezinho tomou.
Joe ainda estava lá e já tinha feito um sanduíche para ela.
- Tomei a liberdade de preparar um para você.
- Obrigada.
Ela até pensou que poderia ter veneno naquele pão, mas se ela morresse, Joe seria o primeiro suspeito e “Ele não é tão idiota assim!” pensou ela.
Sentou no banco da bancada e logo Joe pegou seu sanduíche e sentou ao lado.
O celular tocou, era uma mensagem para Joe. “Reconquiste-a!” Era Ashley, sua cúmplice e amante. Isso mostrava que ela tinha um plano.
- Como foi hoje no trabalho?
- Foi tudo ótimo! Tirando o fato de que meu futuro ex-marido fez um escândalo.
- Desculpe.- pousou sua mão sobre a dela.- Eu fiquei louco com a possibilidade de ficar sem você. Assim eu não sei viver.
- Joseph, me poupe! Eu sei que você só quer o dinheiro. Não importa o que diga ou faça. Não vou mudar de opinião. - pegou o lanche saindo da cozinha, parou na porta.- Joe, querido, será que pode dormir no quarto de hóspedes hoje?- irônica.- Obrigada.
Demi terminou o lanche no quarto assistindo televisão. Quanto tempo não fazia isso?
Ela deixava de aproveitar as coisas boas da vida, porque tinha Joseph . Ele nunca gostou de comer no quarto, muito menos assistir televisão na hora de dormir e ela havia cedido.
Dormiu vencida pelo cansaço mesmo, pois queria continuar vendo uma série de investigação que mal se lembrava do nome.

No dia seguinte, Joe se fez de magoado. Só entrou no quarto para buscar suas coisas. Excelente ator ele era. Quase que Demi acreditou naquela carinha tristonha, perguntou se estava bem e quando ele disse:“Fico mal quando estou sem você.”Ela disse rindo: “Você supera!” E foi trabalhar.

Quando chegou deu bom dia para todos os funcionários. Nem parecia que tinha milhões de coisas para resolver.
- Boa dia, July!
- Boa dia, Sra. Demetria. Hoje os pais e os novos modelos vieram assinar o contrato definitivo. O doutor Liam ligou e precisa conversar com você, hoje tem reunião com as costureiras, os modelos; por fim Selly, Miley e Ster te esperam na sua sala.
- Obrigada, July. Será que pode trazer um lanchinho para mim? Obrigada.

Entrou em sua sala. – Bom dia!
- Acordou bem hoje. – Miley apontou.
- Na verdade, dormi muito bem!
- O que aconteceu? – Selly perguntou curiosa.
- Dormi sem ninguém puxando o cobertor, sem roncos, sem ninguém se mexendo... Dormi feliz.
- Então o ogro não estava em casa? – Selly perguntou mais uma vez.
- Estava, mas no quarto de hóspedes. Isso não é maravilhoso?

O dia estava excelente para Demi. Tudo estava indo as mil maravilhas, mesmo com a aproximação do desfile para a nova coleção, ela estava muito bem.
Na hora de ir embora...
- Ster, não vai querer uma carona?
- Não, eu já estou com um carro novo, mas mesmo assim obrigada, Demi. – Ster foi embora depois de dar um beijo na bochecha dela. Ela não conseguia acreditar que sairia só com um beijo no rosto.
- Demetria, você está casada. –disse sozinha no corredor.

Quando chegou em frente a sua casa, percebeu que todas as luzes estavam apagadas. Isso era estranho, pois Joe sempre chegou mais cedo que ela, menos quando ia farrear. Isso levou Demi a pensar que ela estava com a outra. Estacionou o carro fechando-o logo em seguida, pegou as chaves para abrir a porta, mas a mesma já estava aberta.
Assim que botou os pés na cozinha a luz acendeu e Demi levou um susto, não só pela luz que “acendeu sozinha”, mas sim pela mesa posta. Um grande e maravilhoso jantar estava posto a mesa e um homem lindo e de terno a estava esperando. Não foi possível esconder a emoção ao ver a mesa, para ela, mas teve que pelo menos tentar esconder.
- O que é isso, Joseph? Está esperando alguém?
- Sim. Estava esperando por você. Eu mandei preparar essa mesa para um jantar romântico.
- Eu nem queria jantar hoje.
- Demi, vai fazer desfeita?
- Eu vou tomar um banho e em minutos desço para o jantar.

Como prometeu, em alguns minutos desceu para jantar com Joseph. Não podia deixar aquela mesa linda do jeito que estava só para ele jantar.
- Como foi seu dia?
- Muito bom.
- E as novas roupas?
- Lindas como sempre. E minha empresa, como está?
- Do que está falando?
- Nós dois sabemos do que estou falando.
- Oh, claro! Está indo bem.
-Não estava falindo...?
- Nós dois sabemos muito bem que não.
- Então você admite que só queria o dinheiro? Sabe, Joseph, eu não entendo, por que ainda quer ficar comigo? Se não me ama, se só quer o meu dinheiro…Vamos entrar em um acordo pelo menos... Assim...
- Quem disse que eu não te amo, Demi?
- Você ama mais o meu dinheiro do que a mim, isso é fato.
- Se um dia estiver pobre eu ainda te amarei.
- Poupe-me de mentiras por hoje.
- Estou falando, sério. Te amo tanto, Demi. Você não imagina o quanto, pena que percebi tarde demais.
- Eu não consigo acreditar em você.
- Sei que lhe fiz muito mal, mas eu não sabia o quanto especial você é, Demi. Eu fui um idiota de acreditar na... Isso não vem ao caso agora. O importante, hoje, é mostrar que eu te amo e pedir que me dê uma oportunidade de... Te fazer feliz.
- Por mais que eu tente, eu não consigo acreditar em você. Foram seis anos, Joseph. Seis! Não estamos falando de um casamento qualquer, estamos falando de seis anos do nosso casamento.
- O mesmo casamento que eu destruí, agora eu estou tentando consertar. Me deixe tentar, Demi.
- Você pode até tentar, Joe, mas... Você já teve a sua chance, aliás, as suas chances. Joseph, vai ser difícil acreditar em você. Por que não assina logo a merda desse divórcio e acaba com esse inferno de uma vez?
-Não entendo, nem você o assinou. Está insegura, Demi... Sabe por quê? Porque ainda me ama e sabe disso, tem medo de sofrer de novo, mas eu juro que não vou te fazer sofrer. Demi, te darei um filho se quiser, faço tudo que quiser.
- Só quero que assine o divórcio.
- Quando você assinar, eu assino.
- Onde está?
- Na minha pasta.
Demi saiu da mesa feito touro, subiu e buscou a pasta, pegou a papelada do divórcio, pegou a caneta e assinou. Largou tudo na mesa e foi para o quarto.
Joe ficou ali sozinho, olhando para aqueles papeis.

No quarto, Demi ligou a televisão eficou horas tentando dormir, mas não estava conseguindo. Parecia que faltava algo com ela na cama, estava vazia, triste, solitária.
Ouviu quando Joe estava indo para o quarto de hóspedes, por um momento imaginou Joe entrando no quarto e se sentiu bem com isso, mas logo caiu na real, acabara de assinar o divórcio.
Horas rolando na cama sem conseguir dormir. Já eram três da manhã e Demi nem conseguia fechar os olhos. Por que tinha a sensação de cama vazia? Ela quis assim, por que estava se sentindo solitária?
Cansada de ficar acordada quando queria dormir, levantou da cama bufando pegou cobertores e travesseiros, colocou-os em cima da cama, simulando uma pessoa e deitou ao lado. Não adiantou muito, mas um pouco do vazio sumira. Cinco da manhã, Demi já havia desistido de dormir, ligou a tevê e ficou assistindo um filme interessante que passava. O mais engraçado era que o protagonista tinha dormido fora de casa e sem a namorada, que morava com ele, ele não conseguia dormir.
Demi pensava naquilo imaginando se era isso, mas era estranho, pois na noite passada ela dormira como um anjo.
Às sete se levantou, não aguentava mais ficar deitada naquela cama. Tomou um banho bem demorado e quente, para relaxar. Seu estômago roncava de fome. Se secou, pegou o roupão, colocou uma toalha na cabeça e desceu. A cozinha estava arrumada, mas não foi a ajudante de Demi, Luíza, foi Joe, pois Luíza só chegava depois das oito. Em cima da mesa, havia as papeladas do divorcio assinados por Joe e um bilhete:

“Demi, pensei muito e a melhor forma, agora, de mostrar meu amor por você é dando-lhe o que tanto quer: o divórcio. A partir de agora, não vou lhe atormentar e deixarei que siga sua vida sozinha.
Beijos de quem aprendeu a amar com você.
Joe Jonas
P.S: Voltarei à tarde para buscar minhas roupas.”

Um nó se formou na garganta de Demetria. Agora estava sem Joseph, estava sozinha. Pegou qualquer coisa para comer e foi se trocar no quarto. Havia um clima chato e solitário na casa, o que faltava?

Quando saiu de casa, ligou a rádio. As músicas eram interessantes, mas Demi não queria ouvi-las. Chegou e todos já estavam lá, esperando-a para uma rápida reunião. Em mãos, ela tinha um envelope com toda a papelada da separação já assinado, só precisava entregar a Liam e ele saberia o que fazer.
- July, pode chamar o Sr. Hemsworth aqui hoje?
- Sim, a senhora só tem horário para depois do almoço, pode ser?
- Não, tem que ser ainda pela manhã.
- Vou passar a reunião com as costureiras para depois do almoço.
- Tudo bem.
Na sala de Demi, todos já a esperavam.
- Que cara é essa?- Mi perguntou.
- Eu não dormi essa noite.
- O que o ogro fez dessa vez?- Selly esbravejou.
- Nada. – Demi analisou sua resposta, será que tinha algo haver?
- Tem certeza?- Mi perguntou.
- Sim. Aliás, essa noite ele nem dormiu em casa, eu acho.- percebeu que não falava coisa com coisa.- Explicando melhor, Joseph Jonas não mora mais na minha casa. Dentro de alguns dias estaremos oficialmente separados. Voltarei a ser, Demetria Devonne Lovato. Estilista e filha negada pelos pais, somente isso.
- Está querendo dizer que...
- Sim, Joseph assinou o divórcio.
- O que fez? Você o embebedou?
- Não, que loucura! Ele assinou porque quis. Primeiro conversamos, eu assinei e hoje de manhã ele havia assinado. Na verdade, eu nem sei quando ele assinou. Eu só sei que estava assinado quando levantei. Será que podemos começar a reunião? Hoje o dia vai ser cansativo e eu quero ir para casa.
Via-se nos olhos de Demi que ela estava triste, quem sabe por que, já que queria tanto esse divórcio. Talvez até fosse o cansaço de uma noite sem dormir ou apenas arrependimento.

As horas iam passando e Demi ia ficando mais cansada, seu corpo estava pesado, assim como seus olhos que, uma vez ou outra, se fechavam sozinhos.
Depois que Liam levou a papelada do divórcio, Demi se autodeclarou solteira.
No almoço quase não falou nada. O que era um milagre, pois Demi era a que mais falava.
- Que foi, Demi? – Selly perguntou preocupada.
- Gente, não se preocupem. Eu só estou cansada, eu não dormi nem por um minuto. Prometo que assim que eu dormir, estarei bem melhor.
- Vá para casa mais cedo, Demi.- Ster alertou preocupado.
- Eu não posso... Tenho umas coisas para resolver ainda.
- Demi, tudo que tem hoje, pode ser resolvido amanhã. – Selly lembrou.
- Além do mais, cansada do jeito que está não consegue nem pensar direito. – Miley lembrou.
- Tudo bem, vocês ganharam! Eu vou para casa descansar. Não vão reclamar amanhã quando eu voltar com tudo!
- Essa é minha amiga!- Os três disseram em coro, arrancando risadas.

Depois que voltaram para o prédio, Demi passou tudo o que tinha para a manhã do dia seguinte.
No caminho para casa, só pensava em um relaxante banho e cama. Não é possível que não conseguiria dormir, ao menos por duas horas.
Quando seu carro virou a esquina da rua de sua casa, Demi viu e se lembrou de algo que havia esquecido totalmente: Joe buscaria suas coisas. Decidida a entrar, colocou seu carro na garagem. Quando abriu a porta de casa, ouviu Joe gritar.
- Luiza, sabe onde foi parar aquela blusa azul que tem um desenho na frente? Aquela que Demi me deu no dia do meu aniversário?
Demi se lembrava dessa blusa muito bem, e não foi no aniversário dele que ela queria dar, era no aniversário de casamento, porém ao constar que ele havia esquecido ela não o presenteou, deixando para o próximo aniversário.
- Não, senhor Jonas. Talvez a Sra. Demetria saiba onde está.- Luiza disse, e realmente, Demi sabia.
- Poxa vida. Eu gosto dessa camisa.
- Por que não olha na gaveta da cômoda?- Demi estava parada na porta do quarto.
- O que faz aqui?- Joe estava assustado.
- Eu moro aqui.
- Eu quis dizer o que faz aqui cedo…? Você nunca vem para casa mais cedo.
- Nada, eu só não estou bem e resolvi vir para casa. Se eu lembrasse que estaria aqui, não tinha voltado cedo.
- Não se preocupe, eu já vou.
- Que bom!
- Não vou poder levar todas as minhas roupas hoje, então mando alguém buscar o resto.
 amanhã - Tudo bem.
Tudo que Demi não queria ver, era Joseph arrumando suas coisas e partindo. Então foi para cozinha, querendo fazer pouco caso do que estava acontecendo.
Sentou no balcão tentando controlar o choro que queria domina-la.
Luíza, a ajudante, tentava parecer indiferente com aquilo, mas acompanhou o casal desde o casamento, quando tudo ia ruim ela sabia, foi a primeira a suspeitar de Joe, ouviu várias de suas ligações sem querer.
- Luíza, a partir de agora pode diminuir a quantidade de alimentos, ok?
- Sim.
- Joe, não mora mais aqui. Então, se tiver alguma coisa dele, você separa e me avisa.

Em trinta minutos, Joe estava com suas malas no carro e Demi não havia saído da cozinha.
- Demi.- Ao olhar para porta Joe estava lá.- Liam conversou comigo sobre o nosso divórcio, eu não irei ficar com a metade do dinheiro da conta conjunta como o combinado.- Luiza, sabendo que sobrava saiu da cozinha pela porta da garagem.- Eu já assinei um documento, que nesse momento deve estar sendo visto pelo juiz, junto ao nosso divórcio.
- Joe, não precisa...
- Eu quis... Você era a única que colocava algum dinheiro naquela conta. Quero reconstruir minha vida. Também já assinei minha demissão, entreguei ao Liam também.
- Você não precisa fazer isso, só porque nos separamos.
- Estou fazendo isso, porque acho certo.
- Tudo bem, Joe. Faça como quiser.
-Não queria que terminássemos assim, depois de seis anos. Sei que fui o culpado. Eu só não queria ir sem um abraço seu, afinal, pelo que parece nunca mais vamos nos ver.
Demi levantou do banco e Joe lhe abraçou. Certamente, era um abraço de despedida, sentiam isso.
- Vou sentir sua falta.- Joe disse entre o abraço. Demi só assentiu.- Até... Algum dia. Espero que dessa vez você seja feliz.- Joe saiu, uma lágrima passeou bem devagar no rosto da Demi.
Após o carro de Joseph sumir da vista de Demetria, ela se pôs a chorar.
Nenhum dos dois queria que acabasse assim, mas as circunstâncias não permitiram que fosse diferente.


Continua...




Primeiramente peço desculpas por sumir desde Novembro.
Aconteceu muitas coisas durante todos esses meses e uma delas foi a falta de internet e o enterro do meu computador. Felizmente um amigo conseguiu ressuscitá-lo e assim, consegui recuperar a minha fic!
Publiquei esse capítulo, e daqui a pouco publicarei outro capítulo.
Beijos.
Comentem,, por favor!

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