terça-feira, 8 de maio de 2012

Capítulo 4


Demi Lovato

 Demi narrando...

Às oito esperava pelo meu noivo em meu apartamento. Claro que eu não estava arrumada, como ele tinha pedido. Nós tínhamos que conversar primeiro. Ah, se tínhamos!
Quando ele chegou nem se deu o trabalho de bater na porta. Como ele tinha a chave já entrou e se assustou quando me viu.
Eu estava usando uma calça de moletom cinza, meu cabelo estava preso num coque, estava com uma blusa do Piu-Piu de manga curta e assistindo televisão.
- Docinho, você está uma gata com essa roupa e esse penteado. – me deu um selinho que por pouco eu correspondi. – O que aconteceu?
- Precisamos conversar.
- Uma D.R.?
- É. – Sentou ao meu lado no sofá.
Uma das coisas que eu amo nele é isso, apesar de tudo ele me compreende. Qualquer homem foge de uma “Discussão de Relacionamento”, mas ele não. Ele enfrenta. Tirou o controle da minha mão e desligou a tevê.
- Estou pronto.
- Preciso, mesmo, que me diga a verdade.
- Sobre?
- Por que me deixou plantada?
- Eu disse... Tive uma reunião, ela terminou muito tarde e quando saí pensei que já estivesse dormindo. Sabe que eu nunca faltei nenhum compromisso nosso.
- Eu fiquei muito magoada, Wil. Eu pensei coisas absurdas de você, sabia? Um misto de emoções tomou conta de mim naquela noite, ao mesmo tempo em que eu queria te matar.
- Eu jamais mentiria para você, docinho.
- Eu acredito em você. Eu só não quero que ache que todas vez que você pisar na bola, pode chegar aqui com milhões de flores e me seduzindo que vai estar tudo bem, sabe que não é assim que funciona.
- Eu sei, me desculpe se deixei mostrar isso. Não fique chateada comigo.
- Não estou mais. – o beijei e o abracei. - Te amo.
- Também te amo. – me beijou novamente. Ele pegou o controle e ligou a tevê novamente e deitamos no sofá abraçados. - Eu ia te convidar para jantar num restaurante que eu fiz reserva, mas está bem melhor aqui.
- Eu também acho...
Ficamos algum tempo daquele jeito, sem dizer nada, sem fazer nada. Apensas sentindo o calor um do outro, o ar um do outro... Nem a televisão fazia sentido estar ligada.
- Não sei você, docinho, mas eu estou morrendo de fome.
- Você não está querendo que eu vá para o fogão, não é?
- Não. Que isso? É pecado uma mulher tão linda como você manuseando um fogão, sabia? Minha ideia era pedir uma comida. O que acha?
- Acho uma ótima ideia.
- Ou... Eu posso cozinhar. – Podem dizer que eu tenho o homem mais cobiçado por todas as mulheres... Ele é lindo, romântico, me compreende e sabe cozinhar. Quer coisa melhor?
- Só se você quiser, eu vou amar, mas... Só se você quiser. – Wilmer levantou e foi para o fogão. Eu fui atrás ajudar, pois ele não conhece a minha cozinha.
Wilmer sabia conduzir um fogão, ele era perfeito. E a comida era ótima. Ele nasceu sabendo cozinhar.
Quando já estava terminando, eu arrumei a mesa para podermos comer. Ele tinha um sorriso maravilhoso no rosto, parecia um sorriso de vitória, de alegria.
Já sentados e comendo...
- O que foi? – perguntei ansiosa.
- Desculpe, não entendi.
- Você está sorrindo para o nada.
- Não é nada, meu amor. Fique tranquila. Eu só estou feliz de estar aqui com você. Pena que eu tenho que ir embora.
- Isso que eu não entendo. Sempre você vai embora, nunca fica comigo. Nunca dorme comigo...
- Já lhe expliquei tantas vezes que... Que eu não posso. Amanhã eu tenho que trabalhar e você sabe, odeio correr para me arrumar.
- Ainda não explica nada. – fiquei emburrada.
- Docinho, vai fazer isso de novo?
- É que às vezes parece que você não gosta de mim. Por acaso, eu ronco, eu faço coisas nojentas enquanto durmo ou mexo muito que você não consegue dormir? Me diz o que é.
- Não é nada disso, eu juro. – respondeu rindo e eu acabei rindo também. - Vamos fazer assim, eu adiei a minha viajem para sexta à noite para podermos ir juntos, lembra?
- Sim, lembro.
- Então, a partir de amanhã iremos dormir juntos até o fim da viagem, o que acha?
- Perfeito. Quem sabe descubro o que te impede de dormir comigo? – rimos.
- Você é tão graciosa. – Odeio quando ele faz elogios do nada, eu fico sem ação. - Adoro quando você fica vermelhinha, quando fica sem graça. Sabe que eu te amo como ninguém.
- Eu também te amo muito. - nos beijamos.

Quando terminamos o jantar, Wilmer se preparava para ir embora e eu avaliava atentamente cada pedaço do seu corpo perfeito.
- Eu sei que eu sou irresistível, mas se você continuar me olhando desse jeito eu vou ficar com medo.
- Desculpe.
- Ficou vermelhinha de novo. – se aproximou e me beijou.
- Tem mesmo que ir?
- Sim. Vou preparar minha mala para vir para cá amanhã.
- Tudo bem... Então.
- Tchau, docinho. – me beijou pela última vez e saiu.
Me cortava o coração vê-lo ir, eu tinha a sensação que o estava entregando para alguém. Que bobagem da minha cabeça!
Depois que Wilmer foi eu me preparei para dormir.
Continua...







Oi meninas! Bom, aqui está o capítulo.
Quanto mais comentarem, mais eu vou postar, hein! Minha postagem depende de vocês.
Respondendo as perguntas: Não vou dizer se é ou não Jemi, só digo que sou 100% fã Jemi. Não sei se comentei com você, mas essa história é diferente, porque... Bom, tem que ler.
Não vou dizer que eles vão ficar juntos, daqui a pouco, mas posso dizer que em breve sim... Entende? Espero que sim.
Bom, espero que tenham paciência para aturar os obstáculos. Depois do Jantar e dessa viagem de Wilmer com Demi MUITA coisa BOA, vai acontecer... Muito mistério, muitas descobertas, muitos romances... Personagens novos, ideias novas e... Chega, né? Falei de mais.
Finalizando, espero que tenham gostado do capítulo 4, comentem para o 5 com o Joe narrando.

Frase de reflexão: “A felicidade sempre bate na sua porta, mas ela não gira a maçaneta. Portanto, quem decide se quer que ela entre, É você”
(Autor Desconhecido)

domingo, 6 de maio de 2012

Capítulo 3


Joe Jonas

Joe narrando...

Quando já estava na hora de ir embora, fui me despedir de Demi e claro, agradecê-la, afinal, se não fosse ela, essa empresa já tinha ido à falência.
- Demi? – chamei enquanto ela olhava fixamente para o papel, parecia ler algo muito interessante.
- Oi.
- Desculpe te atrapalhar, estava tão concentrada. Já está na hora de ir.
- Eu preciso deixar algumas coisas organizadas para amanhã.
- Você e suas manias! De qualquer forma, eu vim te agradecer mesmo. Obrigado de verdade, Demi. Se não fosse você, não sei o que seria da imobiliária Adam.
- Seria o fim dela. – rimos. – Não tem que agradecer, Joe. Eu faço o meu trabalho.
- Seu trabalho é fazer as contas e concordar com o chefe e você faz mais que isso, eu estou agradecido. Bem, eu tenho que ir. Ashley me espera!  Falando nisso, se resolveu com Valderrama?
- Claro, quer dizer, não resolvemos, mas... Bem, nem sei como explicar. Nós ficamos juntos ontem, e... Só. Eu disse o que eu queria, ele se explicou, eu não acreditei, mas ele me seduziu. – eu ri.
- Demi, sabia que toda a vez é assim?
- É?
- É, toda a vez ele faz a mesma coisa.
- Hoje nós vamos conversar e eu não vou me deixar levar.
- Eu duvido um pouco, mas amanhã você me conta.
- Joe, você não tem que ir embora?
- Você também, se não sair em cinco minutos eu te demito por trabalhar demais. – Saí da sala.
Só a Demi para ficar trabalhando depois do horário! Entrei no carro e parti para casa, cheguei e Ashley me esperava para o jantar. Tomei banho e estávamos conversando.
- Aí a Demi disse que não era a melhor solução, eu discordei, lógico, mas ela realmente estava certa. Olha, Ash, se não fosse a Demi, eu não sei o que seria da minha empresa.
- Ótimo, por que não casa com ela de uma vez! – Ashley estava brava.
- Ciúme? – perguntei sorrindo.
- Não é isso, é que... Bem, você só sabe elogia-la, entende?
- Demi é minha amiga e meu braço direito. Não precisa ficar com ciúme, meu amor. Se você a conhecesse, não diria isso.
- Mesmo? – ela ainda estava brava.
- Mesmo. Demi é noiva há mais de sete anos, ela é super apaixonada pelo noivo e eu sou perdidamente apaixonado por você... Não preciso de nenhuma administradora bobinha. – Deixa Demi me ouvir falar dela desse jeito! Beijei Ashley. – Eu te amo.
- Eu também te amo... Sabe que eu tive uma ideia, o que acha de chamar a Demi e o noivo para jantar conosco?
- Ótima ideia, Ash! Demi vai adorar a ideia, ela sempre quis te conhecer, mas toda vez que combinamos acontece alguma coisa e não dá certo. Vocês vão ser melhores amigas. - Falei animado com a ideia.
Combinamos o dia e como seria o jantar com Demi. Esse jantar tinha tudo para dar certo.
Fomos assistir televisão antes do jantar.
- Joe, não vai trabalhar amanhã, não!
- Por quê?
- Eu me sinto tão sozinha aqui.
- Ash, eu preciso trabalhar, eu não posso ficar.
- A empresa é sua, não é?
- É, mas... Eu preciso ir. Está tudo de cabeça para baixo lá. Eu não posso largar tudo e... Ficar aqui com você.
- Que pena!
- Quantas horas?
- São sete horas ainda... Por quê?
- O que acha de um cinema?
- Agora?
- É... Podemos pegar a seção das oito ainda.
- Nem jantamos.
- O que importa? Se ficarmos um dia sem jantar não vai matar ninguém, vai?
- Não, mas... Assim do nada?
- Precisamos de alguma desculpa para ir ao cinema?
- Então, tá... - Ashley parecia um pouco confusa, também não era para menos, decidi de repente.
Depois que me troquei, fiquei esperando Ashley na sala. Ela sempre demora. Eu não sei por que se arrumar tanto assim, ela já é linda naturalmente.
Fiquei pensando em como eu e Ash estávamos entrando em uma rotina, não saíamos para nada. Estava chato já. Acho que foi por isso que ela assustou, eu tomei uma decisão de repente. Acho que ela gostou.
Vinte minutos depois eu estava gritando para que Ash se apressasse.
- Ashley, se demorar muito vamos ter que pegar a seção das dez.
- Calma, meu amor. Eu já estou descendo.
- Não sei para que se arrumar tanto, você é tão linda.
- Eu gosto de ficar arrumada, Joe. Qual filme vamos assistir?
- Não sei ainda. Na hora escolhemos!
- Sabe qual filme eu queria assistir?
- Se você falar daquele garotinho famoso, eu desisto agora de ir.
- Ah não Joe. Então escolheremos outro, mas juntos, pois eu não quero assistir filmes de guerra e muito menos de terror. Esses filmes são muito monótonos. Parece que nunca acaba e quando finalmente acaba parece que algo ruim vai acontecer a qualquer momento.
- Tudo bem, Ash. Escolheremos um filme juntos. – Abri a porta do carro para ela. E entrei do outro lado.
Eu nunca vi Ashley tão animada quanto hoje. Precisamos fazer mais coisas diferentes. Até eu estava animado, mesmo que cansado.
Chegamos ao cinema e escolhemos o filme, na verdade Ashley escolheu. Ela insistiu tanto que fosse aquele, que eu não pude dizer não. Em fim, compramos a pipoca de sal, pois Ashley não queria doce.
Continua...





Trecho para o reflexão: “Aquele que não fala, é mudo;
Aquele que não enxerga, é cego.
Aquele que não ouve, é surdo;
Aquele que não ama, é apenas um misero idiota, que depois de conquistar simplesmente joga fora!” (Luisa Franco)


Resposta:
Karen: Eu também sinto o mesmo por Wilmer o que sinto por Ashley. Também sofro desse mal de fã Jemi. (risos) Nada vai me fazer gostar deles... Nada mesmo.
Lari M:Oi Flor, estou bem graças a Deus. Obrigada por todos os elogios que escreveu. Simplesmente me fizeram bem, maravilhosamente bem. Gosto muito de escrever, quer dizer é o que eu AMO fazer , é como uma forma de extravasar. Quando escrevo penso em como agradaria vocês (leitoras), e esse é o resultado, fico feliz de estar agradando. Mais uma vez, muito obrigada. Momento da sinceridade: eu não faço ideia do que é um tumblr. Já ouvi falar, muitas pessoas tentam me explicar, mas nunca tive curiosidade de ver como era, mas valeu a dica, eu posso tentar no próximo capítulo. Eu amo esse tipo de frases que nos fazem refletir, e se lá tiver assim, eu quero um tumblr. Um beijo para você também! Espero que goste desse capítulo! 

Oie! Eu sei que querem me matar e que eu tenho sorte de a maioria não me conhecer.  E quem conhece não pode fazer nada contra mim... É o que eu acho, não é?.
Meninas, me perdoem de verdade.
Espero que tenham gostado e comentem, ok? Quero saber suas opiniões.
P.s: Se tiver um número significante de comentários, eu posto amanhã mesmo, hein... Ou quem sabe hoje.
Beijos.