domingo, 2 de outubro de 2016

LEIA- ME! SOU UM CONTEÚDO IMPORTANTE.

Primeiramente gostaria de pedir mil perdões, por esses meses - quase virando anos.- afastada do blog. Quero confessar que estava totalmente afastada, eu não lia, não postava e não comentava nada de ninguém. Eu esqueci do blog!
Como justificativa, afirmo que quando chegamos em uma certa idade, muitas coisas tomam tempo por prioridade. Como eu disse, não sei se vocês se lembram ou quem é novo não sabe: (Sim, ganhei seguidores novos) sou professora. Esse ano ganhei duas turmas (manhã e tarde), sendo que uma delas é grande demais. Então tomou mais o meu tempo, por isso o tempo que eu tinha “disponível” ou eu descansava – dormia, ou namorada, ou pesquisava, ou fazia nada. Por que quando você é professora e chega em casa, você não quer ver letras... Por isso, parei de ler. Nem livros eu estava lendo gente, eu sei... Isso é muito triste.
Eu não tinha ideias novas, eu não queria ouvir falar em histórias ou blogs. Cheguei a ponto de pensar em excluir o meu blog, mas a coragem me faltou. Eu tive muitos bons momentos no blog, eu sinto falta de vocês me enchendo o saco no face, no whats e pelos comentários. Eu não sei como eu consegui ficar tanto tempo longe de vocês.
Tive algumas decepções com algumas “leitoras”. Não vou entrar em detalhes, mas foi uma história linda de amizade que acabou como começou: Do nada! Exatamente por isso, pela distância e por esse anonimato que existe entre as comunicações “ciberianas” (Existe essa palavra?) Pois, ao mesmo tempo que você conhece as pessoas, pode saber tudo da vida dela, você não a conhece, você não sabe quem é ela. Enfim,
Eu creio que o meu noivo vai ler isso, mas ele também tomou bastante do meu tempo. Eu o amo muito, então me dedicava todinha a ele quando podia. Bom, ainda me justificando, ficamos noivos em março e começamos a planejar casamento... Íamos fazer uma festa, mas desistimos no caminho por problemas na família e "n" outros motivos. Enfim, vamos casar em novembro! Aeeee! (Falta um pouquinho mais de um mês: SURTANDO)
Então, basicamente é isso. Me desculpe, mas dessa vez eu volto com toda energia e estou disposta a postar muitas histórias. Tenho algumas prontas e quero postá-las: JÁ! Eu ainda estou com aquele “bloqueio criativo”, mas acredito que o apoio, comentários e incentivo irão me ajudar. Então COMENTEM e me encontrem:
WhatsApp :(24) 99851-9390

Capítulo 19 e 20: Amor Autêntico - FINAL


- Atende para mim? Eu vou ao banheiro.
Enquanto ela levantou, ele foi atender.
- Alô!
- Oi querido, é a mamãe.
- Oi mãe! Como a senhora está?
- Estou bem, meu filho. Liguei porque queria avisar que estou chegando aí.  Quero saber como está.
- Estou ótimo, mãe. Não precisa que a senhora venha. Demi está cuidando bem de mim.
- Está? Que ótimo! Só que eu já estou chegando, meu filho.
- Então até daqui a pouco. – disse Joe um pouco antes de Denise desligar. – Era a minha mãe. Ela está vindo para cá, quer saber como eu estou.
- Isso é legal!
- Não, eu queria ficar o dia inteiro agarradinho com você.
- Eu também, mas... Será impossível! – disse ela se desvencilhando do abraço de Joe.
- Eu amo a minha mãe, mas ela me trata como um bebê.
- Você é o bebezinho da mamãe! – Demi disse beijando- o. O telefone tocou mias uma vez. – Joe, vai tomar um banho antes que a sua mamãe chegue e ache que eu não cuidei bem de você. – Enquanto Joe seguia para o banheiro, Demi atendeu ao telefone. – Alô!
- Oi Demi, é Selly!
- Oi Selly, como está? Aconteceu alguma coisa?
- Não, estou ótima, mas nós: Ster, Nick, Mi, Liam e eu estamos nos convidando para almoçar com você. Será que podemos?
- Sim, claro que podem! Estarei esperando por vocês.

- Nossa! Todo mundo vem para cá? – Joe assustou.
- Não se acostumou ainda, todos os domingos é assim. Eles nunca me deixam sozinha.
- Mas você não está sozinha mais. Estou aqui com você, não é mesmo? – Joe se aproximou de Demi querendo lhe arrancar um beijo, mas a campainha tocou.
- É a mamãe! – disse Joe fazendo careta.
Logo a casa estava cheia, Joe e Demi se lembraram dos dias que costumavam dar almoços e jantares como o de hoje e se divertiram muito.
Todos ali presente viram e sentiram a energia que exalava de Demi e Joe, era uma energia de amor. Claro que havia um romance no ar, mas será que dessa vez dará certo?

- Pode contar! – pediu Miley quando entraram no quarto de Demi.
- Contar o que? – fez-se de boba.
- Não precisa ficar ressentida só porque eu sou a mãe de Joe, viu? Eu não vou contar nada a ele.
- Não é isso, é que... Não tenho o que contar, só passamos algumas noites juntos, trocamos palavras carinhosas... Joe está diferente e eu tenho medo que isso seja só mais uma máscara. Quero dar uma oportunidade a ele, mas ele ainda não deixou claro o que ele quer. Não sei se quando ele melhorar vai voltar tudo como era antes.
Denise preferiu não dizer nada, pois seria suspeita para dizer qualquer coisa, mas mexeria seus pauzinhos em outra ocasião.

Alguns dias depois...
Demi estava tentando se concentrar naquele vestido de festa, mas seu estômago parecia falar com ela. O café da manhã que Joe a obrigou tomar estava pedindo para sair.
Demi parecia exausta, mas fazia apenas três horas de trabalho, tirando o tempo de conversa com a Selly e a Miley. Levou as mãos ao rosto, tentando se recompor.
- Demi, - Selly entrou na sala. – tem um tecido que a... O que houve? Está pálida.
- Não estou me sentindo bem. Pode continuar falando.
- Quer ir ao médico? Quer um café? Uma água?
- Não fala em café! - fez cara de nojo. - Não quero nada, obrigada.
- Miley queria que você visse um tecido que ela comprou, mas acho melhor ver outra hora.
- Não, eu vou agora. – Demi guardou tudo que estava sob a mesa, dentro de uma gaveta, que possuía chave, e quando se levantou, sentiu-se tonta e sentou mais uma vez.
- Demi, eu vou te levar para casa. Você não está bem. – disse Selly tentando socorrê-la
- Não, eu preciso trabalhar.
- Você não consegue ficar de pé, como vai trabalhar?
- Demi, - entrou Jeany. – doutor Joseph está aqui e quer falar com você.
- Ótimo! – exclamou Selly. – Chame-o aqui, Jeany, ele vai levar Demi embora.
- Selly, eu já estou melhor, foi um mal-estar passageiro.
- Então, vai descansar.
- O que aconteceu, Demi? – Joe entrou esbaforido quando foi avisado, por Jeany, que Demi não estava bem. – Eu sabia que você não devia ter vindo.
- A Selly que está exagerando um pouco, eu senti um mal-estar passageiro, tanto que já estou melhor.
- Só que esse “mal-estar passageiro” está muito persistente, não acha não? – Joe disse dando bronca em Demi.
- Isso tem sido frequente?
- Não, foi hoje de manhã.
- Na verdade, deve ter uns cinco dias...
- Precisa ir ao médico, Demi. Isso não é normal! Você paga plano de saúde para quê, se não vai ao médico?
- Tudo bem, eu vou ao médico, podem me deixar trabalhar?
- Não. – disse Joe e Selly ao mesmo tempo.
- Venha, vamos para casa. Eu vou preparar o seu almoço hoje.
- Joe, eu preciso trabalhar... Me deixa!

Depois de muito brigarem, Demi acabou cedendo. Foi no carro de Joe, deixaria o seu no estacionamento.
- Não quero que perca seu trabalho, por uma coisa boba.
- Não é uma coisa boba! Você cuidou de mim quando eu precisei e sem que ninguém pedisse.
- Sua mãe pediu.
- Pediu só por uma noite. Ela não pediu que ficasse no hospital comigo.
- Joe, não precisa ret... – Joe não deixou que Demi completasse sua frase.
- Você é muito importante para mim, não quero que nada aconteça com você, Demi.
- Obrigada.

Em casa, Joe colocou Demi no sofá segurando sua mão de uma maneira que parecia que ela não podia andar. Depois ligou para Liam disse que não trabalharia durante a tarde na empresa, porque queria cuidar de Demi.
- Quer assisti televisão?
- Não, obrigada. Eu vou para o escritório.
- Sem trabalhar!
- Joe, eu preciso.
- Não senhora!
- Então eu vou tomar um banho.
- Vou fazer o seu almoço. – Joe deu lhe um selinho. Como Demi queria que sua relação com Joe fosse mais estável. Não via a hora dele pedi-la em namoro de uma vez por todas e acabar logo com essa agonia. Entretanto, Demi tinha que ter paciência, pois havia negado algumas vezes.

Depois do almoço e de um banho, Demi ainda não estava se sentindo bem. Não que houvesse mentido para Joe, mas seu organismo estava assim. Ora bom, outra ruim. Ela não sabia o que era, mas suspeitava. Oh, se fosse isso que ela pensava. Ligou para Miley e Selly contando de suas suspeitas às amigas ficaram eufóricas concordando com a suspeita.
Sem conter-se de curiosidade resolveu pesquisar em sites confiáveis. Sentou na cama com o notebook e conseguiu achar alguns sintomas. Sentiu-se feliz, mas ao mesmo tempo triste. Não queria que fosse desse jeito, mas se tinha que ser assim, assim seria.
Ainda lia o conteúdo do site, afirmando cada sintoma descrito quando Joseph entra de supetão no quarto. Demi não teve outra reação se não fechar o computador automaticamente com o susto.
- O que está fazendo de errado, Dona Demetria Lovato!? – brincou Joe.
- Não estava mexendo em nada errado, eu só me assustei... Foi só isso. – Demi disse. Todavia, Joe a conhecia muito bem e sabia como ela mentia. – Não estou mentindo. – A negação era uma das reações de Demi.
De certo, mentindo ela não estava. Não era nada de errado, mas era um segredo que Demi queria guardar pelo menos dele.
- Trouxe um chá para você. – Só de Demi sentir o cheiro, já a fazia enjoar e ir rapidamente para o banheiro.
- Não venha atrás de mim! – Demi trancou a porta do banheiro. Odiava quando alguém a via em situações constrangedoras.
Joe não se aguentava de curiosidade, sabia que poderia abrir o notebook e ver no histórico no que Demi estava mexendo, se ela tivesse na internet. Invadiria a privacidade dela?
- “É por uma boa causa.” – ele pensou.
Joe abriu o notebook com calma, e para sua sorte e azar de Demi o mesmo só estava hibernando. Ou seja, todo o conteúdo que ela mexia estava bem visível. Joe viu e leu todos os sintomas de uma gravidez. “Demi estaria grávida?” perguntou Joe com um sorriso bobo nos lábios. Finalmente teria um filho?
Joe fechou o notebook e Demi saiu do banheiro.
- Vem, meu bem, deite aqui comigo. – chamou Joe abrindo os braços. Sem dizer uma só palavra Demi afagou-se no carinho do homem que ela tanto amava.
- Oh, Joe! Odeio me sentir mal!
- Eu sei, pequena, mas... Às vezes é necessário. – Joe a consolou. – Fique calma, um dia vai passar.
Joe achou melhor que Demi tivesse certeza para falar com ele, ou quando ela quisesse contar a ele. Ela poderia estar com medo do que poderia acontecer, ou talvez com medo da reação dele, mas mal sabe ela que era o que ele mais queria.
Demi acabou dormindo nos braços de Joe, ficaram um bom tempo dormindo, pois Joe embarcou no sono também. Acordaram, era mais de seis horas, com a campainha frenética.
- Pode deixar que eu atendo, meu amor. – Joe levantou-se todo amaçado e foi abrir a porta.
- Oi, desculpa atrapalhar o casal! – disse Miley brincando, com Liam, Selly e Nick atrás deles.
- Cadê a Demi? Como ela tá? – perguntou Selly.
- Melhorou? – perguntou Mi.
- Bem, até um minuto atrás estávamos dormindo e antes de dormir estava tudo na mesma. Tem ora que ela fica muito bem, tem hora que ela está muito mal.
- Oi gente! – disse Demi descendo as escadas. – Desculpem o traje. – disse se referindo as roupas amaçadas.
- Desculpe a nós, amiga. Viemos sem avisar...  – disse Selly.
- Querem beber alguma coisa? – perguntou Joe.
- Eu quero um suco, se não for incomodar.
- Joe, pode fazer um suco de morango... Natural? – pediu Demi. – Me deu vontade, de repente. – continuou falando achando estranha essa vontade repentina. Só podia ser coisa de sua cabeça.
- Primeiro vou ver se tem morango se tiver eu faço para você, se não tiver pode ser o que temos? - perguntou receoso.
- Claro. Só queria que fosse de morango.
 Joe fez um gesto de cumplicidade para Nick e Liam, que eram seus companheiros de conversa – ou fofoca. Os meninos levantaram deixando as meninas sozinhas na sala.
- Acha mesmo que está grávida? – perguntou Miley em sussurro.
- Parece que sim, mas eu estou com tanto medo, meninas. E se Joe sumir de novo, por isso? Quando estávamos juntos ele sempre dizia que ter filho ia ser uma desgraça. Por isso ficamos casados por seis anos sem filhos.
- Desgraça para os planos que ele tinha de tirar todo o seu dinheiro! – explicou Selly.
- Pode ser, mas...  Ainda assim tenho medo.
- Joe, te ama, Demi... Coloque isso na sua cabeça. – Mi disse.

- Será que você vai ser papai? –perguntou Nick.
- Espero que sim, pelo menos vai ser mais fácil fazer o que eu estava querendo.
- E o que quer? – perguntou Liam.
- Quero ter a chance de me casar de novo com ela, quero poder envelhecer com ela... Sem dar mancada dessa vez.
- Bom, a minha situação é mais difícil. Eu quero me casar com Selly, mas todas as vezes que eu tento falar com ela sobre isso, ela foge e eu não sei porque.
- Cara, eu conheço a Selena há um tempo. Não sei se é por isso que eu vou te falar, mas Selly tem um histórico difícil por conta de namorados e compromissos.
- Disso eu também sei, ela me contou tudo, mas será que é por isso?
- Pode ser, cara, mas... Vou ver se eu consigo arrancar alguma coisa da Miley, ela acaba me contando as coisas.
- Tente com o meu caso também, se Demi suspeitar de uma gravidez, ela não vai me contar até ter certeza ou vai demorar para contar.
- Bom, eu posso tentar.

Quando os meninos entraram na sala, Demi, Selly e Miley pararam no mesmo instante de falar.
- De que falavam que não podemos saber? – perguntou Liam.
- Falávamos de homens lindos, fortes e sensuais. – brincou Miley.
- Podem continuar falando de mim. – brincou Nick entrando na brincadeira.
- Joe, tem certeza que esse suco é de morango? Está com gosto estranho.
- Está ótimo, Demi!

Dali jantaram, conversam mais um pouco até umas dez da noite. Depois, Joe e Demi foram dormir. Não era normal, depois que Joe foi passar um tempo com ela, eles dormirem na mesma cama. Apesar de algumas noites terem feito isso, mas essa noite Demi fez um pedido especial a Joe.
Isso era bom para ele, ela estava cedendo aos poucos e Joe estava conseguindo o que queria para pedi-la em casamento mais uma vez.
Estavam deitados na cama, Demi deitada sobre o ombro no homem em sua cama.
- Eu só estou esperando você me mandar embora, para eu ir.
- Você... Você quer ir embora? – perguntou ela receosa.
- Não. Não quero nunca ir embora daqui. Quero ficar com você.
- Então, não vá. Também não quero que saia de perto de mim, eu preciso... Joe, eu... – Demi parecia querer coragem de algum lugar para dizer aquilo, mas de repente perdeu a pouca que tinha. – Vá quando sentir que deve ir. – Joe a beijou e ela retribuiu.

Na manhã seguinte ambos tinha que trabalhar. O relógio despertou acordando Joe, pois Demi parecia inerte.
- Demi, acorda! – e nada de Demi reagir. – Demi, meu bem, está na hora.
- Já vou. – ela disse, mas mais dormindo do que acordada.
- Demi! Minha princesa, não faz assim, se não eu durmo também.
- Então, deita aqui comigo. Vamos dormir mais uma hora. Juro que não será demitido.
Joe não pensou duas vezes, deitou ao lado de Demi e ficaram ali, mas ela não dormiu mais e nem ele. Ficaram apenas curtindo a presença de ambos.
- Está melhor hoje? – perguntou Joe.
- Acho que sim... – sorriu.

Depois de meia hora, levantaram e começaram a arrumar para o trabalho. Demi tinha um plano em mente, sair sozinha de carro passar na farmácia e comprar o teste de farmácia.
- Eu te levo! – Joe afirmou quando a viu pegando a chave do seu carro que Miley havia trazido na noite passada.
- Não. Deixe-me dirigir.
- Não posso deixar depois de ter passado mal ontem. E se tem um desses no meio do caminho? Pode ser perigoso.
- É, você tem razão. – ela afirmou.
- Além disso, temos uma reunião em uma hora e Liam e eu combinamos de nos encontrar lá. Pelo que sei, vamos almoçar todos juntos e eu passo para te buscar.
- Tudo bem, vamos juntos. Vai tirando o carro da garagem, que eu vou buscar uma coisa lá em cima.
- Tudo bem. – Joe sabia que ela estava tramando alguma coisa, mas não tinha uma razão para estragar.

- .... E ele não quer me deixar dirigir.
- Eu faço isso para você, Demi. Fique calma, vou agora mesmo fazer isso e quando você chegar fazemos o teste.
-Obrigada, Selly. Tchau!

A primeira coisa que Demi fez quando chegou, foi chamar Selly e Miley. Depois que Selly entregou os testes de gravidez, Demi foi para o banheiro. Estava segurando a vontade desde a hora que saiu de casa.
Fez cinco testes ao mesmo tempo. Selly alegou que era para ter certeza.
- E...? – perguntou Miley.
- Um deu negativo e os outros positivo.
- Qual que está certo?
- São quatro positivos, Demi. – Mi disse. – Está gravida.
- Eu não queria. Quer dizer, queria, mas não sei de nada.
Joe, sem educação, entrou sem bater e sem ser anunciado.
- Está bem, meu amor? – perguntou. Demi guardou, ou melhor, jogou os teste de gravidez dentro da gaveta. Tentou ser rápida, mas Joe pode ver tudo. Só não viu os resultados.
- Estou.
- Nossa reunião começa em dez minutos. – lembrou Selly tentando desviar a atenção de Joe.
- Sim, vou avisar ao Liam.

Na reunião, Demi reunia forças para continuar ali, mas ela não estava bem. O café estava com cheiro muito forte e, para ela, estava diferentemente ruim. Seu estômago sambava, até que...
- Com licença! – Demi levantou correndo e correu para o banheiro.
- Como está? - Joe apareceu no banheiro feminino dando apoio a mulher que amava.
- Eu disse tantas vezes que isso é vergonhoso. O que veio fazer aqui? Me ver vomitar?
- Não, vim te ajudar e a encorajar a dizer de uma vez o que tem que dizer.
- Não faço ideia do que está falando. – Demi lavava a boca.
- Eu sei que você está, ou pode estar grávida. - Demi encarou Joe pelo espelho, esperando uma reação de aversão ao algo do tipo. – Sabe que isso é a coisa mais maravilhosa que poderia acontecer com a gente, Demi? Seremos pais! Sabe que depois de tanto tempo, você tem feito a mim o homem mais feliz do mundo e eu sei que não mereço. Nós vamos ter um filho!
Demi não aguentou a emoção e o abraçou. Não imaginava que chegaria a esse ponto, mas ela estava quase pedindo a Joe que ele voltasse definitivamente para a casa dela, que nunca devia ter deixado de ser a casa deles.
- Joe, eu ainda não tenho certeza de nada.... Eu não queria te contar sem ter certeza.
- Não importa... Eu quero estar com você em todos os momentos.

Quando voltaram à reunião, Demi fez todos trocarem aquele café por um suco natural. O cheiro era mil vezes melhor. Depois da reunião, Demi contou ao Joe que ele não tinha certeza ainda e ele marcou um exame para fazer.

O dia que o exame chegou, foi no sábado. Joe e Demi combinaram de não trabalhar de manhã, pois aguardariam o resultado juntos.
Demi estava dormindo, quando Joe foi pegar a carta deixada há menos de dois minutos. Ele não ia abrir sozinho, mas faria uma surpresa. Preparou um café da manhã para Demi e colocou a carta sobre a bandeja que levaria na cama para ela.
- Meu bem, acorde! – Joe chamou e Demi despertou. – Trouxe uma surpresa para você.
Demi olhava a bandeja deslumbrada. Joe sempre fazia surpresas e ela amava ser surpreendida. Quando viu a carta, seus olhos arregalaram.
- Vamos abrir? – Joe perguntou receoso.
Demi pegou a carta e abriu. Joe sentou ao seu lado para que pudessem ler juntos o resultado “positivo” no lado esquerdo da folha.
A emoção não deixou que nenhum dos dois se movesse, só choravam sem som, apensas lágrimas de felicidade.

Ter um bebê não é uma tarefa fácil, eles sabiam disso, mas estavam aceitando com resignação aquele novo ser que vinha para dar um ponto final nessa história.
Joe decidiu que já era hora de tudo entre eles ficarem as claras, já estava disposto a casar com ela novamente e agora faria isso nem que fosse por cima da resposta negativa dela.
O que Joe não sabia era que Demi já estava louca de vontade de tê-lo definitivamente como seu marido e diria sim a qualquer pergunta sobre o assunto. Achava que agora que estava grávida, Joe faria isso, mas já fazia dois meses depois que souberam e nenhuma proposta fora feita.
- Joe, será que pode me trazer uma coisa doce? Estou com vontade de comer algo doce, talvez um bombom. – pediu



- Podemos usar um modelo que... – parou de falar quando o barulho do helicóptero na sua janela a atrapalhava, era Joe em pé dentro dele, com uma plaquinha escrito “Quer ser feliz ao meu lado como minha esposa?” Demi balançava a cabeça positivamente e ele virou a plaquinha. “Dessa vez é para sempre, de verdade!”
Ela não se conteve de emoção e começou a chorar, foi menos de cinco minutos para Joe aparecer ali ao lado dela, beijando-a e abraçando-a.
 - Eu... Trouxe seu doce. – Tinha um doce e nele, fincado, um anel.
- Oh, Joe! Eu te amo.
Epílogo

- Joseph! – Demi gritava da porta de trás o marido. e Mariana , sua filha de quatro anos estava ao seu lado.
- Oi, meu amor. – respondeu o homem de avental, sujo de chocolate. – Estou fazendo bolo com Lucas. – Lucas Jonas, também filhos do casal com quatro anos, nascera no mesmo dia de Mariana, Fernando e Ana Luísa
Os quadrigêmeos eram as coisinhas mais lindas, doces e bagunceiras que existiam.
- Nando empurrou Ana Luísa e agora está chorando lá fora. Não consigo trazê-lo para dentro.
- Por que quer entrar?
- Eles estão brigando demais.
- Deixe-os Demi! Assim podem gastar energia e dormir cedo para nos deixar descansar. – disse Joe abraçando-a. Mariana saiu correndo para brincar com os irmãos que já estavam na varanda.
Antes naquela varando havia estátuas, fontes e muitas flores. Hoje, há escorregadores, balanços, gangorra e amarelinha. Com quadrigêmeos era impossível não ter um espaço desses para brincar.
- Quatro filhos? Como conseguimos?
- O nosso amor, Joe. – se beijam.
 O amor autêntico é uma entrega total da própria pessoa, da alma, do coração, do corpo, toda a própria vida - presente e futuro. Estava sendo assim com Joe e Demi, agora, definitivamente eram um casal verdadeiro, com um amor autêntico e bonito de ver. Não eram duas pessoas mais, eles eram uma só vida. Um totalmente depende do outro para uma felicidade verdadeira.
Fim


segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Capítulo 18: Amor Autêntico


- Joe, fique calmo. Eu estou indo para aí. – Demi desligou correndo o telefone.
- Como é? Vai onde?
- Joe está mal, Dougie.
- Agora, passou dos limites, Demi.
- Dougie, porque não terminamos de uma vez? Essa situação está horrível. Desde o dia que você voltou da viajem que não está dando mais. Eu não aguento mais fingir que estamos bem, porque não estamos. Ontem quando transei com Joe, não foi por vingança foi porque eu quis, porque talvez eu ainda o ame, entende?
- Eu não sabia que pensava assim.
- Pois é assim que eu penso.
- Então, está tudo acabado?
- Sim. - Demi trocou de roupa. – Pode sair da minha casa?
- Claro. – Dougie havia ficado sem chão, Demi devia ter pena do jeito que ele estava, mas ela estava muito preocupada com o ex-marido

Demi saiu disparada de carro, queria chegar o mais rápido possível na casa de Joe.
Assim que chegou, a porta estava aberta e encontrou Joe enrolado no coberta, ainda tremendo de frio. Não disse nada, ou pelo menos Joe não a ouvia.  Pegou o termômetro e percebeu que a febre de Joe estava mais alto do que deveria.
Sem pensar em outra alternativa, Demi levou Joe para o hospital. Estava nervosa e com medo do que poderia acontecer. Andava de um lado para o outro ainda dentro do consultório e com Joe delirando de febre.
- Não esquece nunca que eu te amo, tá Demi?
- Boa noite. – O doutor chegou e examinou Joe. Constatou que ele estava com pneumonia e ia precisar ficar internado um tempo no hospital.

Quando a febre de Joe já havia abaixado um pouco, já não delirava mais.
- Desculpe ter te atrapalhado.
- Não atrapalhou, até me ajudou.
- Como assim?
- Consegui terminar com Dougie graças ao seu telefonema. Quando eu contei que dormimos, ele disse que foi para quitar o que ele havia feito.
- Que bom... - Joe estava muito doente para fingir que não havia gostado da recente separação e ainda mais por ter sabido que o culpado era ele.
- Você precisa descansar, não pode ficar se esforçando. Vai dormir ainda é noite.
- Pode ir para casa, Demi. Não precisa ficar aqui comigo, eu sou bem grandinho.
- Eu sei que é grandinho, mas eu quero ficar aqui com você. Sua mãe me fez prometer.
- Não liga para minha mãe, ela só quer nos ver juntos de novo. – E isso não vai demorar a acontecer, pensou Demi. Não só porque ela queria, mas pelo jeito como as coisas estavam acontecendo entre eles, iam acabar essa história juntos.... Novamente.
- Eu vou ficar, Joe, não adianta implorar para eu ir embora. – Demi disse parecendo uma criança birrenta e mimada, sentando no sofá grande que tinha ali. Ela estava cansada, pois havia trabalhado o dia todo, mas não sairia de perto de Joe naquela noite.

Durante aquela noite Joe ficou incomodado por Demi ficar ali desconfortável. Levantou-se, pegou um dos cobertores que o cobria e colocou sob Demi. Ela que até aquele momento nem um banho havia tomado, estava exausta por tudo que aconteceu e ainda aceitado ficar sentada, desconfortavelmente, no sofá e tudo por um homem que havia feito mal a ela um dia. O mesmo homem que estava arrependido e queria uma nova oportunidade e faria de tudo para consegui-la.

Quando foi clareando, Demi acordou, estava com os músculos doendo pela noite mal dormida, mas percebeu que estava com uma cobertinha fininha, mas que a manteve quentinha durante a noite. Logo lembrou que aquela mesmo cobertinha estava com Joseph antes de ela pegar no sono.
Um médico entrou no quarto solicitando a atenção dela para uma conversa.
- Então, Senhora Jonas. – o médico quisera iniciar a conversa, mas parou quando viu a surpresa e o sorriso de Demi. Há muito tempo não era chamada assim e teve saudades.
- Não sou casada com Joseph, já fui. Hoje estamos separados.
- Posso me dirigir a senhora de que maneira?
- Demetria Lovato.
- Então, senhora Lovato, Joseph tem pneumonia. Está num estágio avançado, já que ele não procurou um médico imediatamente. Vamos deixa-lo no hospital em observação por uns dias e assim que eu achar adequado, eu o mando para casa.
- Sim, as despesas do hospital deixe tudo por minha conta.

Demi, assim que saiu da sala do médico, ligou para a mãe de Joseph, depois para Selly avisando que só passaria no trabalho mais tarde, mas para saber como tudo estava. Foi ver Joe no quarto, o mesmo médico que havia conversado com ela estava lá e terminou de conversar com Joe.
- Bom dia! – Joe disse para ela, que sorriu em resposta. – Parece que vou ficar no hospital por um bom tempo.
- É, eu já estou sabendo. Liguei para sua mãe, ela disse que vem para cá hoje. O seu pai está melhor e me parece que sua tia ficará com ele, enquanto a sua mãe reveza comigo no hospital.
- Não precisa fazer isso por mim.
- Precisar, realmente, não precisa, mas eu quero fazer isso. Eu quero muito ficar aqui com você. – Demi disse sincera.
Demi e Joe ficaram conversando a manhã toda até Denise chegar.
- Olá! – Denise deu um beijou em Demetria depois em Joe. – Meu filho, que susto deu na gente! Por que não se cuidou, menino?
- Mãe, por favor, vai me dar sermão na frente de Demi?
- Oh, Demi te conhece muito bem. – disse rindo. – Conversei com o médico e ele me disse com detalhes a sua situação, Joe. Demi, muito obrigada por ter ficado aqui com Joe, não sabe o quanto estou agradecida.
- Denise, não foi incômodo algum.
- Pode ir agora. Eu cuido do meu bebê.
- Eu gostaria de ajudar Joseph, Denise. E também não é justo para você ficar aqui no hospital o tempo todo, podemos revezar. Assim nós duas descansamos.
- Mãe e Demi, não sou um bebê que não pode ficar no hospital sozinho. Eu sou um homem de trinta anos, eu posso...
- Fique quieto, Joe! - disseram as duas juntas.
- Tudo bem, Demi. Faz assim, agora eu fico com Joe, quando quiser vem e trocamos de lugar.
- Tudo bem, eu vou para casa tomar um banho e para o trabalho, e quando estiver anoitecendo eu venho para cá.
- Está certo assim.
- Tchau, Joe. – Demi disse de longe.
- Ah, eu vou ficar ali fora para se despedirem decentemente. – Denise saiu.
- Sua mãe é uma figura! – Demi comentou.
- Chega mais perto de mim, Demi. – pediu Joe, abrindo os braços para que pudesse ganhar um abraço e Demi o fez, ganhando um beijo caloroso de Joe.
- Preciso ir. – Demi saiu um pouco atrapalhada, abobalhada.

- Joseph, Demi pode até voltar para você, mas se a machucar outra vez, eu juro, meu filho, que eu mesmo faço o favor de te matar por ela. – disse Denise num tom de brincadeira, mas que mostrava seriedade.

- Então, como está Joe? – perguntou Miley.
- Está melhor, mas terá que ficar no hospital por um tempo.
- Já voltaram? – perguntou Selly.
- Acho que não. Não houve um pedido para isso, mas nos beijamos algumas vezes. Joe está sendo o mesmo homem que ele foi quando estávamos namorando. Quando o que existia entre nós era o amor. Nada mais, nada menos que isso. Eu me apaixonei novamente por ele, quer dizer, eu acendi novamente a chama do meu amor. Porque eu nunca deixei de amá-lo, mesmo depois de tudo que ele fez.
- Será que seu amor por ele é suficiente para perdoar tudo que ele te fez? – aquela voz não era de Miley, muito menos de Selena, era Sterling, que ouviu tudo da porta e entrou.
Demi ficou sem ter o que responder, queria poder responder, mas o fato era que era Sterling quem estava perguntando.
- Demi, sei que houve muito entre nós no passado, mas vamos deixar isso tudo. Eu não estou magoado com você, muito menos fiquei magoado.
- Mas estava me tratando de um jeito diferente.
- Demi, ele estava assim com todos.
- Estava me focando em outros assuntos, por isso estava daquele jeito. Peço desculpas.
- Está desculpado.
- Então, seu amor é suficiente para perdoá-lo?
- Eu não sei, quando estou com ele eu esqueço tudo e quando estou longe penso se vale a pena continuar com isso.
- Demi, eu acho que quando a gente ama, vale a pena arriscar algumas coisas para conseguir o que queremos. Um dia você vai acordar se arrependendo de ter perdido essa oportunidade. Agarre-a, Demi.
- Sterling está dizendo isso tudo, por que ele está amando de novo, Demi.
- Verdade? Quem é a sortuda?
- A estilista nova.
- Nossa, eu não tive a oportunidade de conversar com ela ainda.
- Ah, ela é bem simpática. Já almoçamos juntas algumas vezes.
- Ela estudou comigo quando cursávamos a faculdade, ela tinha um noivo na época, mas pelo que parece, ela está solteira e...
- Querendo ficar com ele.
- E porque não fez nada para ficar com ela, Ster?
- Porque eu estou preparando uma surpresa para ela.

Depois que Demi saiu do trabalho, foi até o apartamento de Joe, ficou com a chave depois que o levou ao hospital noite passada. Arrumou o que estava fora do lugar e deu comida a Dê. Aproveitou e pegou algumas roupas para o Joe.
Estava cuidando de Joe, como se fosse a esposa dele. Agora ela queria essa oportunidade novamente, mas estava com medo de tudo voltar como era antes.

Os dias se passaram seguindo essa rotina, Joe saiu do hospital e Denise voltou para sua cidade depois que constatou que Demi cuidaria de Joe mais do que ela esperava. Joe, ao invés de ir para o seu apartamento, foi para a casa de Demi, mas não como namorado, como seu hóspede. Joe voltou a trabalhar aos poucos e mesmo assim, Demi cuidava dele e de sua gatinha, Dê.
Joe combinou com Demi, sem saber de que ela estava disposta a voltar para ele, que a conquistaria novamente, pois queria a oportunidade de ser seu novamente. Joe faria isso através de situações românticas. Já havia feito café da manhã, já mandou flores direto para seu serviço, já mandou bilhetes dentro do bolso dela, aliás, isso era o que ele mais fazia. Às vezes quando Demi colocava a mão no bolso da calça ou de sua jaqueta, lá estava um bilhete de Joe. Ele tinha capacidade de deixar bilhetes onde ela nunca suspeitava e nunca imaginara.
- Quero te levar para jantar essa noite! – disse Joe entrando no quarto de Demi, enquanto ela trabalhava em um vestido de noite.
- Essa noite está tão frio, Joe, pode fazer mal a você. – disse ela com medo.
- Não, eu vou bem agasalhado. Posso colocar uma touca e cachecol... Vamos Demi!?
- Tudo bem, Joe, espera meia hora enquanto eu me arrumo.
- Bom, como eu sei que você vai demorar, vou ficar por aqui mesmo, ok? Se eu ficar lá embaixo, posso ficar tediado e acabar dormindo.
- Sem graça, Joe! – Demi achou uma roupa em seu closet, boa para um jantar. Era um vestido que batia um pouco abaixo de seu joelho de manga comprida e era azul marinho, colocaria uma meia-calça preta com uma sandália fechada e de salto preto também. Para não sentir frio, pegou um casaco, que parecia um sobretudo vermelho, para quebrar as cores fortes um cachecol florido, mas bem suave. – Estou pronta! - disse e Joe se espantou, ela devia ter demorado somente vinte minutos.
- Acho melhor não sairmos mais. – Joe disse sério e o sorriso no rosto de Demi se desfez e ela teve vontade de soca-lo tamanho a ousadia do homem. – Pois vai chover! Você foi muito rápida!
- Seu cretino! – Demi tacou um estojo de maquiagem nele.
- Au! Doeu! Estava brincando! – Joe levantou da cama e beijou os lábios da mulher em sua frente. Quando ele disse que iria conquista-la, ele estava falando sério. – Está linda, Demi.
 - Obrigada! Podemos? – perguntou.

Chegaram ao restaurante e Joe já havia reservado uma mesa para os dois. O jantar foi perfeito, tirando o fato de Demi beber mais que o normal. Ela não entendia porque tinha essa necessidade de querer beber como estava fazendo, mas fazia sem saber.
Conversam a noite toda, eles podiam estar morando juntos, mas sempre tinham algo para falar. Era incrível como sempre tinham assunto.
Demi riu um pouco alto, logo após levou a mão a boca.
- Oh, acho que eu bebi mais do que devia, Joe. Devia me controlar.
- Estava tão linda, que não percebia a quantidade que bebia.
- Eu preciso levantar e ir ao banheiro, mas estou com medo de cair e dar um vexame.
- Faz assim, eu vou pedir a conta e quando eu pagar os dois levantamos, ninguém vai perceber.
O plano de Joe deu certo, quando Demi se levantou para ir ao banheiro, sentiu uma leve tontura, mas Joe estava perto e a segurou.
- Eu estou aqui. Consegue ir até o banheiro ou prefere chegar em casa?
- Não, eu consigo ir agora, se eu esperar mais é capaz da minha bexiga explodir. – disse rindo.
- Te espero no estacionamento.
- Sim.

Quando o carro estacionou na garagem, Demi teve uma súbita vontade de beijar Joe e não deixou isso passar tão fácil. Beijou-o quando iam sair do carro.
Não fez isso por que tinha ultrapassado os limites do álcool, fez isso porque queria. Joe já a havia conquistado há um bom tempo, desde que se conheceram e ela queria dizer isso há muito tempo, mas não conseguia em palavras, por isso teve a ideia de mostrar a ele, desse jeito.
O casal foi aos beijos entrando na casa, esbarrando em todos os obstáculos – lê-se móveis – no caminho até chegarem ao destino desejado – lê-se quarto.

O que aconteceu entre eles naquele quarto foi mais do que só um ato, era mais do que uma união de corpos. Era uma união de sentimentos profundos. Talvez selariam mais do que o amor de ambos.

- Bom dia! – Demi disse sorrindo quando viu que Joe  a observava.
- Bom dia, linda. – disse Joe sorrindo para a mulher ao seu lado.
- Estou atrasada? – perguntou fechando os olhos, sem olhar no relógio.
- Não, são quase nove... – Demi olhou assustada. – Mas da manhã de domingo e até onde eu sei, você não trabalha no domingo.
- Estou perdida no tempo! – ela disse se aconchegando mais a ele. – Não quero levantar!
- Também não! – disse ele abraçando-a mais.
Prosseguiram em uma conversa paralela até o telefone tocar.
- Atende para mim? Eu vou ao banheiro.
Enquanto ela levantou, ele foi atender.
- Alô!