Demi Lovato
Na
joalheria...
Joe estava bem confortável, havíamos olhado e conhecido tantas joias que
eu poderia sair vendendo se quisesse.
-
Joe, se quiser podemos ir a outra loja. – A vendedora quase me matou com os
olhos.
-
Tem razão, Demi. Vamos naquela que você comentou no carro? – Pensei que eu
fosse morrer só com o olhar daquela mulher.
Quando
entramos no carro...
-
Demi, a vendedora quer te matar.
-
E ela tem razão fizemos bagunça e não levamos nada. Fora que ela deve ganhar
por comissão. – rimos.
-
Onde fica a loja mesmo?
-
É perto... Na rua daquele supermercado que você gosta.
-
Jura? Nunca notei uma joalheria lá.
-
Homens!
Aquela
joalheria era a melhor que existia, podem ter certeza. As joias daquela loja
eram incríveis, eu nunca vi nada melhor que isso, só tinha um problema: o
preço.
Bem,
para Joe isso não era problema nenhum, ele tinha bastante dinheiro.
-
Essa é linda, Joe. Veja! - Entreguei em sua mão.
-
É o número de Ash.
-
Qual é o número de Ash?
-
Dezoito.
-
O meu também...
-
Então o anel que der no seu, dá no dela... Assim fica melhor. Coloque esse no
seu dedo, Demi. – Primeiro guardei o anel que Wil havia me dado, já estava
surrado e no meio daqueles anéis, perfeitos não valia nada. Eu coloquei o anel
que Joe havia escolhido, confesso que me senti estranha fazendo isso, mas eu
fiz.- Perfeito!
-
Também achei, muito lindo.
-
O que acha de comprar uma outra joia para Ash?
-
Nossa, ela vai amar.
-
Desde que entrei não consigo tirar os olhos daquela pulseira ali. – a vendedora
muito educada a pegou. – Coloque em seu braço, Demi. Veja como fica.
A
pulseira era linda, não disse nada, mas eu não havia parado de namorar aquela
pulseira desde que entrei, era perfeita. Estava pensando em tirar o cheque da
bolsa quando Joe disse aquilo.
-
Nossa, Demi! Essa pulseira parece que foi feita para você. – Então, desista de
comprar para eu ter a minha chance? – Vou leva-la também. – Grande amigo eu
tenho! – Essa você embrulha para mim? – a vendedora educada sorriu para mim e
para Joe. Desde a hora que entramos na loja, ela não parou de sorrir, deve ter
parafusos a menos. – Não vai comprar nada, Demi?
-
Não...
-
Mesmo? – Joe perguntou mais uma vez.
-
Os preços dessa loja não são acessíveis a uma mulher que mora sozinha... –
disse baixo, de maneira que só Joe pudesse ouvir. Ele compreendeu.
-
Verdade... Quer voltar na outra loja?
-
Não, aquela mulher vai me matar se voltarmos com essas sacolas, e Joe.... Eu
estou doida para ir embora. Não me leve a mal, mas meu noivo está me esperando
em casa, sabia?
-
Não me disse que ele estaria lá... Se soubesse teria escolhido mais rápido. – A
moça entregou os pacotes, enquanto Joe assinava o cheque.
-
Duvido! Enrolado do jeito que você é?!
Saímos
da loja e andávamos até chegar ao estacionamento do supermercado, onde Joe
havia deixado o carro. Antes de chegar em frente o carro Joe parou na minha
frente. Ele tinha um sorriso bobo no rosto, aquele sorriso traiçoeiro que só
Joe sabia fazer.
-
O que foi? – perguntei.
-
Nada. – Joe continuava na minha frente e sorrindo, quando eu tentei andar ele
andou também de ré.
-
Se não tem nada, será que podemos ir para casa? Depois diz que você não é
enrolão.
-
Não, eu não sou enrolão. É que... Eu queria te entregar uma coisa.
-
Me entregar? – perguntei confusa.
Joe
tirou da bolsa o presente que ele ia dar para Ashley. – É seu!
-
Como?
-
Eu vi o jeito que olhava para essa pulseira, Dem. Jeitinho de... Eu quero! Eu
te conheço há muito tempo. E como eu sabia que você não ia compra-la porque é
muito econômica, pois você tem dinheiro.
-
Está me chamando de mão de vaca?
-
Sim, mas de um jeito delicado. – rimos.
-
Obrigada, Joe... Mas, eu.... Eu não posso aceitar. É muito caro!
-
Presente, a gente não recusa! – Joe me lembrou.
Ele
abriu o embrulho que a vendedora havia feito e de um jeito muito carinhoso e
delicado, ele colocou a pulseira no meu braço. Joe olhava para mim, de um jeito
estranho, que ao mesmo tempo era confortável.
-
Obrigada, Joe!
-
Presente de amigo.
-
Esse foi o melhor presente que eu já ganhei na vida inteira! - eu admirava a
pulseira e acho que eu sorria feito boba.
- Sabia que os seus olhos estão brilhando?
-
Ah, Joe! Para!
No
caminho de volta para casa, eu não parava de admirar aquela pulseira que era
MINHA e agradecer ao Joe.
Joe
estacionou na frente do meu prédio e desceu junto comigo.
-
Obrigado, por ter me acompanhado , Demi.
-
Que isso, Joe. Você não está em condições de agradecer nada, sabia?
-
Então estamos quites?
-
Isso, estamos quites! Boa noite! – eu o abracei, como sempre faço.
Entrei
e depois, o carro do Joe sumiu do meu alcance de vista. Entrei no meu
apartamento e estava tudo apagado, será que Wil não veio? Pensando nisso acendi
a luz e levei um susto, pois Wilmer estava sentado no sofá.
-
Que susto você me deu! – estava com a mão no peito.
-
Esqueceu que eu vinha para cá?
-
Claro que não, meu amor. – Sentei ao lado dele. – Pedi a Lívia que te avisasse
que eu ia demorar um pouquinho. - Lívia é a secretária dele.
-
Ela me avisou...
-
Então por que está cara emburrada?
-
Por que não é só isso.
-
Diz, logo!
-
Quem você trouxe para comer aqui?
-
Joe.
-
Com quem você estava até agora?
-
Joe.
-
Ótimo! - Wil disse irônico.
-
O que é agora?
-
Por acaso está gostando do seu chefe?
-
Claro que não, Wil! De onde tirou uma coisa dessas? Sabe melhor do que ninguém,
que Joe é meu amigo desde antes de eu te conhecer. Não venha com paranoias. –
suspirei - Eu não acredito que disse isso!- Saí da sala.
Entrei
no meu quarto, liguei a torneira da banheira, tirei minha roupa para tomar
banho e entrei nela. Poucos minutos depois, Wilmer apareceu na porta do meu
banheiro.
-
Desculpe, eu estava louco de ciúme.
-
Promete que não vai mais pensar assim?
-
Prometo.
-
Tá desculpado.
-
Será que eu posso entrar com você?
-
Claro.
Continua...
Hei, povão bonito! Eu sei que eu demorei para postar, mas se vocês
não comentarem eu não vou postar mais. Tipo, vou desistir do blog... Estou quase
fazendo isso... de verdade. Não é só para fazer pressão não.
Gosto muito de escrever, mas amo quando vocês comentam, cara!
Tem MUITO o que acontecer ainda, gente! COMENTEM!