terça-feira, 19 de agosto de 2014

Capítulo 30: I Hate You, Don’t Leave Me - Último

– Nossa achei que as surpresas tinham terminado.
– Não é exatamente uma surpresa, mas é algo que você tem que saber.
– Joe, você ta me assustando.
– Calma não é nada demais, eu só resolvi que quero voltar pra Nova York, de vez.
– Sério? Mas por quê? Achei que ficaríamos aqui, amor.
– É, mas, eu sei o quanto a People é importante pra você, além disso, todos os nossos amigos estão lá, nossas famílias, não tem sentido ficarmos aqui.
– Joe, eu já disse que você é mais importante que a revista, e quanto ao resto é questão de costume.
– Eu sei querida, mas eu quero fazer isso. Quero que nossos filhos que torçam pro Yankes, não pelo Manchester. – ela abriu um sorriso emocionado.
– Repete isso?
– Que os nossos filhos vão torcer pros Yankes, não pro Manchester?
– Own, eu amo você
– Eu também te amo - ela o beijou com todo carinho e sussurrou depois..
– Mas nossos filhos vão torcer pro Nicks.


*****

Algum tempo se passou, todos estavam trabalhando a todo vapor. Nicholas e Selena haviam ficado noivos, e Miley e Zac estavam tendo um trelelê desde o casamento de Jemi que não aconteceu. Por falar nos dois, eles estavam impossíveis. Voltaram a rotina diária piores que nunca. Era briga e discussão o dia todo, rapidinhas na sala do zelador pra aliviar a tensão, e a noite os dois resolviam as pendências na cama. Dava certo, pelo menos por enquanto estava dando.

O casamento, agora de verdade dos dois seria em dois dias, que passaram voando. E lá estavam eles novamente no altar, com o mesmo padre.

– Joseph Adam Jonas, aceita Demetria Devonne Lovato, como sua legítima esposa, ser fiel, ama-la e respeita-la, todos os dias de sua vida, dessa vez? – o padre disse arrancando risadas de todos, incluindo os noivos.
– Com certeza eu aceito.
– Demetria Devonne Lovato, aceita Joseph Adam Jonas como seu legítimo esposo, para ser fiel, ama-lo e respeita-lo, todos os dias de sua vida?
– Não devia, não depois do que você fez – Joe a olhou assustado e ela sorriu – Mas eu amo esse idiota, então, eu aceito.

– Com o poder que me concede a igreja eu vos declaro marido e mulher. Pode beijar a noiva.

Joe a beijou com carinho debaixo de aplausos da igreja.

Seis meses depois.


Demi estava particularmente nervosa aquele dia, já estava sentindo os sintomas há algumas semanas e foi ao medico pra confirmar. Estava com o resultado na mão e como suspeitava: positivo.

Ela estava grávida. E bem estressada por ter brigado feio com Joe naquela manhã. Ela estava tomada pelos hormônios e discutiu com ele sobre uma matéria da coluna de eventos culturais. Estavam tão nervosos um com outro que nem sequer se dirigiram a palavra o dia todo, nem no carro na viagem de volta pra casa. Chegando cada um tomou seu banho separadamente. Comeram separados também, já que Joe pediu comida chinesa e ela preferiu comer uma lasanha congelada. Estava com vontade. Depois de comer e arrumar a cozinha, Demi suspirou pesadamente e foi para o quarto. Joe estava na sala vendo TV e nem se virou quando ela passou por ele.

Já no quarto ela sentou na cama. Sentia as lágrimas chegando, estava sensível e se sentia triste. Aquele era pra ser um dia feliz, cheio de comemorações e beijos. Mas estava sendo horrível, especialmente porque Joe estava sendo frio com ela e ela odiava isso. Ela se deitou deixando as lagrimas caírem, em parte feliz por estar grávida e em parte triste por não estar bem com Joe.

Ele por sua vez estava inquieto. Estava com raiva sim, mas ele amava aquela mulher e não podia deixar o trabalho influenciar na relação pessoal deles. Ele foi até o quarto e a viu deitada de costas pra porta. Sabia que ela chorava baixinho. Conhecia os sons que ela fazia. Se deitou na cama e a abraçou por trás, cheirando seu pescoço.
– Me desculpe.
– Pelo que?
– Por ficar com raiva e te ignorar.
– Eu também fiz isso.
– Eu sei, mas se eu não tivesse feito sei que não faria. Eu fiquei furioso admito, mas decidimos que os problemas do trabalho são resolvidos no trabalho. Não podem interferir na nossa relação. E eu amo você, não consigo dormir sem sentir seu braço no meu peito toda noite. – ela sorriu e se virou pra ele – Me desculpa?
– Esta tudo bem, eu amo você e também peguei pesado hoje.
– Vem cá, me da um beijo com cheirinho de sabonete. – ela sorriu e o beijou – Você ainda esta tristonha. O que aconteceu Demi?
– Eu preciso te contar uma coisa, mas queria que fosse de outra maneira e não no meio de uma briga.
– Hey, não estamos mais brigando, estamos bem agora. Além disso, você sabe que pode me contar qualquer coisa.
– Bom, acho que vamos ter que nos mudar.
– O que? Por quê? Eu adoro esse apartamento. Ta acontecendo algo que eu não sei, Demi? Você ta com problemas financeiros? Você é minha mulher agora não tem que se preocupar com isso.
– Não Joe, não é isso. É pelo espaço. Sabe, três pessoas em um quarto. Acho que não é muito confortável.
– Mas somos só duas pes... – ela arregalou os olhos em sua direção que sorriu assentindo – É serio?
– Muito sério.
– Então, eu vou ser pai?
– Se tudo der certo e você não me irritar muito até daqui a sete meses com certeza você vai – ela disse sorrindo.

Ele levantou da cama e começou a pular e gritar que nem um doido que ia ser pai, puxando-a para um abraço apertado à fazendo rir. Ele era muito pirado, mas era o homem que ela amava e sempre seria, mesmo sendo um ogro, idiota e metido.

– Eu te amo, obrigado por isso.
– Eu também te amo, e não me agradeça, a culpa é sua mesmo. – ela disse rindo enquanto ele se aproximava para beijá-la
– Então que tal eu me culpar mais um pouquinho – ele disse beijando seu pescoço.
– A sentença é livre meu amor.
– Se for com você, eu pego perpétua, minha estressadinha
– Ta esperando o que? Seu ogro.
– Chata.
– Irritante.
– Dramática.
– Grosso.
– Mandona.
– Metido.
– Gostosa.
– Bem dotado.
– Quer provar?
– Com certeza, apesar de já saber, sempre gosto de fazer inspeção.

Ele deu uma gargalhada caindo com ela na cama. Sempre seriam assim, malucos que se entendiam em sua maluquice. Mas o principal: Eram felizes, do jeito que eram, e nada mudaria isso.
Nunca mais.

FIM.

 XXX

domingo, 17 de agosto de 2014

Capítulo 29: I Hate You, Don't Leave Me - PENÚLTIMO



Ela deu meia volta em direção ao quarto, passando por Joe que nada entendeu, mas voltou com ela. Ao passar pela porta a mulher estava sentada na mesma cadeira pensativa.

– Hey, você! Aproveite que eu estou longe de você e suma daqui o mais rápido possível, correndo de preferência. –A mulher olhou surpresa e Joe que estava na porta ficou estático.
– Então essa é a sua noiva?
– Bom..
– Exatamente, eu sou a noiva dele, e eu acho bom você ir procurar um pra você porque esse aqui já tem dona.
– Tem? – ele olhava pra ela que fez uma cara nada boa – Eu só perguntei.
– Olha eu não quero causar problemas. Nos falamos depois, sim? – ela sorriu pra Joe que retribuiu deixando Demi possessa.
– Boa sorte hoje
– Obrigada, você também, e pense no que te falei, seu motivo acabou de aparecer. – ela piscou pra ele e saiu.
– Será que dá pra me explicar que merda foi essa?
– E você ainda tem a cara de pau de me perguntar? Eu chego ao seu quarto de hotel e encontro uma mulher linda sorrindo com todos os dentes pra você. O que você queria que eu fizesse? Que a cumprimentasse por ser melhor do que eu e ter ganhado você?
– Demi você esta entendendo errado..
– Não Joe eu entendi muito bem – ela suspirou – Olha, eu sei que não sou a mulher mais fácil do mundo de se conviver, nem a mais paciente ou... Ou a mais bonita. Mas só porque eu não consigo dizer as coisas não significa que eu não sinta – ela finalmente o olhou – Eu só... Queria que você me entendesse e...

Ela não teve tempo de completar a frase, pois Joe havia segurado sua cintura e a beijado. Ele estava morrendo de saudades daquela boca. Alias de tudo. Os dois estavam. Ao final do beijo estavam ofegantes, testas coladas.

– Eu te amo.
– Porque demorou tanto pra me dizer isso?
– Porque eu sou dramática, você não esperava que eu fosse assim tão fácil não é Jonas?
– Com certeza não, mas é por isso que eu amo você
– Mesmo? E quanto à loira peituda que estava aqui? – Joe começou a rir gostosamente fazendo Demi o olhar séria
– Amor, ela é a mulher do meu chefe. Somos amigos há anos, fizemos faculdade juntos os três. Ela veio aqui me dizer que esta esperando um bebê, do meu amigo, marido dela.
– Ai meu Deus, e eu paguei esse mico? JOSEPH! Porque você não me disse?
– Eu tentei mais você não deixou – ele a envolveu em seus braços de novo – E mesmo que ela não fosse, nenhuma mulher no planeta poderia ser mais linda que você, e eu te amo sua boba.
– Eu sei que tivemos um zilhão de problemas, que somos muito diferentes e que ninguém em sã consciência se arriscaria assim, mas eu cruzei um oceano só pra dizer que te amo, então acho que mereço uma chance... Volta pra mim? Volta pra essa maluca barraqueira cheia de defeitos e viciada em sorvete que é louca por você?
– Eu já voltei Demi, no momento em que te vi entrando por aquela porta, e mais ainda quando você disse que era minha dona – ele disse sorrindo arrancando o melhor sorriso dela.
– Não sabia que você gostava de ser dominado – ela passou os braços em volta do pescoço dele.
– Só se for por você, agora me da um beijo, minha dona.

Os dois fizeram amor por toda à tarde, matando a saudade de tantos dias sem se tocar. E parecia que as sensações foram aumentadas, porque no final ambos tremiam com os orgasmos violentos que tiveram. Sempre era intenso, mas dessa vez havia um ingrediente a mais: amor.
Não que não houvesse nas ultimas vezes, mas dessa vez era um amor consciente e explicito, em cada toque, cada olhar, cada carícia e cada sorriso. Os gemidos eram mais audíveis, e o prazer era quase palpável, tamanha a intensidade. Ao fim os dois estavam abraçados, suspirando em silêncio pela felicidade de finalmente poder compartilhar um da alma do outro outra vez.

– Eu senti tanto a sua falta, não queria ver você sofrer, achava que seria melhor deixar você livre. Me desculpe por fazer aquilo. – ele disse beijando o topo de sua cabeça.
– Está tudo bem meu amor, eu sofri porque te amava, mas você não sabia, fez o que achou ser certo por mim, você se sacrificou pra me ver feliz, não tem porque eu ficar magoada. Eu amo você.
– É tão bom te ouvir dizer isso, achei que fosse enlouquecer quando tinha você nos meus braços e pensava que não sentia o mesmo que eu.
– Eu pensava a mesma coisa, mas achei que teria tempo de te conquistar se nos casássemos. Como fomos idiotas, poderíamos ter evitado bastante sofrimento.
– Tem razão, mas aconteceu assim porque devia acontecer.
– Joe, eu preciso te dizer uma coisa.
– Pode falar amor
– Eu decidi isso agora, e bom... Eu vou deixar a revista.
– O que? Mas Demi você ama aquela revista.
– É mas, eu te amo mais, e sabe, viver aqui na Inglaterra pode ser bom, eu tenho um currículo ótimo e posso perfeitamente conseguir um ótimo emprego aqui. Você vai trabalhar na revista do seu amigo e ta tudo certo. Acho que seríamos felizes aqui – ela disse sorrindo e Joe queria gritar de felicidade.
– Demi, você tem certeza disso?
– Tenho, além disso, de que adianta estar lá, se o meu coração esta aqui?
– Eu amo você

E ele a beijou e teve a certeza de que ela era a pessoa certa, aliás, ele sempre soube, só precisava confirmar.

A semana passou bem rápido.
Demi pediu desculpas a Melissa que entendeu perfeitamente. Elas acabaram ficando amigas e foram até fazer compras juntas naquela semana. Joe havia conversado com Mark e decidido não aceitar o emprego fixo, mas acordou com ele em escrever uma coluna mensal para a revista de casa em Nova York. Demi ainda não sabia disso, ele contaria naquela noite, que era a ultima deles na cidade, durante o jantar.
Eles voltariam à Nova York para acertar tudo para a mudança, mas Joe contaria a Demi hoje que não precisariam mudar. Ele sabia o quanto a People era importante pra ela e sabia o sacrifício que ela estava fazendo por ele, e a amava demais pra deixá-la fazer isso. O mais louco disso tudo é que ele nunca se imaginou fazendo isso por ninguém. Muito menos Demi, aquela mulher insuportável que ficava o temo todo o irritando e duvidando de seu potencial. E que agora o fazia suspirar feito um “maricas” toda vez que abria aquele sorriso perfeito que só ela tinha.

Joe não havia falado onde ele a levaria e isso já gerou aquela discussão. Ela odiava surpresas, mas ao chegar em frente ao lugar onde estavam, o olhou confusa e sorridente ao mesmo tempo
– O que estamos fazendo aqui? Achei que íamos jantar.
– E vamos, só que lá em cima.
– Você ta brincando.. né?
– Nop, meu amigo Mark me ajudou e deu uns telefonemas, ele tem grandes amigos aqui em Londres.

Os dois seguiram pela rua até a entrada e cumprimentaram os funcionários. Subiram e entraram na cabine, que estava preparada para o jantar.

– Senhor Jonas, está tudo pronto e o jantar esta servido. Desejamos uma boa refeição e aproveitem a vista.
– Obrigada, vamos amor?

Demi estava embasbacada, haviam terminado o jantar e estava recostada na cabine, Joe a abraçando por trás enquanto ela via toda a Londres iluminada a sua frente. Achou que não poderia ficar mais feliz, mas ainda faltava uma coisa.

–Eu nem acredito que tive um jantar incrível na London Eye com você. Tem como isso ficar mais perfeito? – ela sorria e ele estava nervoso apesar de sorridente-
– Eu não sei pra você, mas pra mim tem sim.
– O que quer dizer? – ela perguntou se virando de frente pra ele
– Demi, por muito tempo eu fugi de compromissos porque tinha medo de sofrer, medo que todas as mulheres fossem como aquela vadia que me traiu. E aí você apareceu. Não que você não estivesse antes. Eu sempre te notei, sempre achei você incrivelmente linda, e extremamente chata. – ela riu e ele sorriu – Mas com o tempo eu passei a respeitar você, e ver que você era diferente. Mesmo com todas as suas frescuras e manias insuportáveis, você é uma mulher honesta, integra, de princípios e extremamente carinhosa. E eu já disse isso a você uma vez. Ser seu namorado é maravilhoso, porque me dá a chance de conhecer cada vez mais a mulher incrível que você é. – Demi já derramava lagrimas discretas pelo canto do olho – Eu não quero ser apenas seu namorado Demi. Quero poder dividir com você minha vida, meus sonhos, meus medos. Quero ser o cara que você sempre sonhou ter, que recebe o seu bom dia mal humorado de manhã, e seu beijo cheio de segundas intenções à noite. E bom, por isso eu quero te pedir uma coisa – ele tirou uma caixinha do bolso e se ajoelhou, deixando Demi sem ação de olhos arregalados – Casa comigo? De verdade dessa vez.

Demi se ajoelhou em frente a ele e segurou seu rosto com carinho. Joe pode notar o nervosismo em seu olhar.

– Só se você prometer que não vai fugir dessa vez – ela disse sorrindo abertamente, fazendo com ele sorrisse aliviado.
– Isso é um sim, certo?
– Isso com certeza é um sim.

Ele colocou o anel em seu dedo, com um brilhante do tamanho do Hide Park diga se de passagem, e a beijou com carinho.

– Amor, a gente pode levantar? Essa posição é meio incômoda – ela disse e os dois caíram na gargalhada.
– Desculpe, estava preso ao momento – ele disse ao ajudá-la a levantar. – Eu tenho outra coisa pra te contar

XXX

Quando a gente acha que não, tem mais surpresas!

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Capítulo 28: I Hate You, Don't Leave Me



Ele pegou sua mala e seguiu andando pelo aeroporto em direção ao portão enquanto ela o via partir mais uma vez. Antes de entrar no portão, ele se virou pra ela que ainda o olhava.

– Sabe, você precisa parar de ter medo, ou nunca vai ser completamente feliz.

Ela o viu embarcar e voltou por onde veio, agora nem ligando mais pra pressa das pessoas ou de esbarrar nelas. Voltou ao carro que ganhou uma multa e estava quase sendo guinchado, mas conseguiu chegar a tempo de impedir pelo menos isso. Enquanto dirigia pensava em como a vida dela havia chegado à esse ponto.
Ela achava o amor muito injusto. Um troço com dois lados, uma coisa sem lado algum. Sempre injusto porque não existem chances, e porque dar chances é se anular pelo outro e pagar por isso o resto da vida.
Amar para sempre é ter mil bichos papões para derrubar e uma só bala no revólver.
Meu deus! Eu nem sei atirar.

Depois de muito pensar, ela chegou a seu apartamento, onde não entrava há mais de uma semana. Preparava-se pra zona que encontraria já que o deixou de pernas pro ar antes do casamento. Ao entrar, se viu surpresa pelo fato de tudo estar limpo e organizado. Jogou a bolsa no sofá e foi até a cozinha. Havia um bilhete em cima da mesa. Ela pegou e começou a ler. Reconhecia aquela letra, Joe esteve no apartamento.

“Hey
Sei que não quer falar comigo, mas tive que deixar um bilhete pra avisar. Pedi a Carmem pra passar aqui e organizar tudo pra você, sei que você odeia bagunça, mesmo que seja a sua. Eu fiz umas compras porque a geladeira estava vazia, acho que andamos pedindo comida demais. Comprei alguns potes de Häagen – Dazs de amora com baunilha que eu sei que você adora e é uma merda pra encontrar aqui em Manhattan, então fui até Atlantic City resolver um assunto da revista e comprei logo uns dez. Eu sei que você vai dizer que esta pouco se fodendo pra isso depois do que fiz, mas sei que quando você estiver mais calma e não quiser me matar e me deixar explicar, vai entender. Além disso, eu sei que não importa o quanto você esteja com raiva, você nunca dispensa um bom sorvete RS.
Bem é isso.
Um beijo, Joe.”

 PS: não repare se alguns dos sorvetes estiverem um pouquinho revirados, é que a viagem é longa e eles meio que derreteram um pouquinho, mas garanto que estão bons.

Demi suspirou pesadamente antes de gritar ao vento.

– MAS QUE PORRA JOE! Porque você tinha que ser tão fofo? Seu desgraçado filho da puta.

Ela foi tomar banho pra ver se relaxava, deu até um pouco certo. Colocou uma roupa confortável e comeu qualquer coisa no jantar. Pegou um dos potes de sorvete e se sentou com uma colher em frente à TV que passava um filme romântico. Ao final do filme ela estava aos prantos e com o pote vazio.
– Filho da puta, além de me deixar o desgraçado ainda quer que eu fique gorda, AI QUE ODIO!

Nos dias seguintes, Demi não conseguia se concentrar, só pensava em Joe e na frase que ele disse antes de ir embora. Ela morria de medo de dizer a ele o que sentia. Foi interrompida de seus pensamentos por uma Selena um tanto irritada.

– Demi, mas que merda, dá pra parar de pensar na morte da bezerra e prestar atenção? Temos que entregar esse artigo pra ontem, com Joe fora da edição da parte masculina, o Nick está se matando e estamos com muita coisa atrasada aqui.
– Desculpe Selena, o que você disse?
– O que deu em você? Você está aérea desde que o Joe foi embora e não para de cometer erros que você nunca comete. Demi você não está bem, e eu sei perfeitamente que você não dorme nem come direito há dias. O que está acontecendo com você amiga?
– Eu o amo Sel
– Bom isso até a torcida do Yankes sabe meu amor.
– Sabe? Digo, é tão nítido assim?
– Como água cristalina das montanhas do Himalaia
– Eu não sei o que fazer, penso nele o tempo inteiro, sou louca por ele Sel, mas tive medo de me entregar e sair magoada e o deixei ir.
– Demi, acho que pior do que está não pode ficar. Olhe só pra você, não é mais a mulher linda e radiante que era quando estavam juntos. Eu sei que é difícil, passei por isso duas vezes, tinha tanto medo de me magoar que acabei perdendo o homem da minha vida uma vez, e se não fosse por vocês dois, eu o perderia de novo. Demi você precisa se arriscar, se jogar pra ver o que acontece. Se não der certo, ótimo. Você joga as coisas dele pela janela, queima todas as fotos e pinta o cabelo. Pronto. Vida nova. Mas não fique se torturando pensando no que poderia ser. Você é Demi Lovato caralho, então levante essa bunda gostosa dessa cadeira e FAÇA ACONTECER!
Demi não precisou ouvir duas vezes, pegou seu casaco e saiu porta a fora, voltando logo depois
– Sel...
– Já sei, eu e o Nick damos um jeito, agora ... VAI LOGO ANTES QUE EU MESMA TE DESPACHE POR SEDEX PRA INGLATERRA!

Ela sorriu e saiu correndo feito uma doida pela revista. Chegou em casa e colocou o que precisava numa mala pequena, pegou um taxi e foi pro aeroporto. Comprou a passagem pro próximo vôo para a Inglaterra. Embarcou e recostou na cadeira com um pensamento: recuperar o homem da sua vida.

*****

Joe estava conversando com Mark, um amigo da época da faculdade. Ele trabalhava como editor chefe de uma revista de esportes no Reino Unido e havia convidado Joe para escrever uma coluna semanal nela.

– Bom Joe é isso, acho que te mostrei tudo e espero que goste daqui.
– Eu vou Mark, aqui é um pouco diferente de Nova York, mas eu me acostumo. Eu vou indo, te vejo na semana que vem, certo?
– Tudo bem, espero que curta esses dias de folga aqui, tem muita coisa legal para ver.
– Com certeza, até mais.

Joe voltou ao hotel e resolveu tomar um banho e descansar um pouco. Estava dormindo mal há alguns dias porque sempre acabava pensando nela, e em tudo que deixou pra trás. Estava pegando uma camiseta quando alguém bateu na porta. Ele a abriu e encontrou Melissa a esposa de Mark parada em sua porta.

– Oi Joe
– Melissa, caramba quanto tempo! Entra por favor. – ele abriu espaço e ela entrou.
– Olha não vou demorar, tenho que encontrar o Mark daqui a meia hora, ele me pediu pra entregar essa pasta pra você, na correria de hoje de manhã acabou esquecendo. Disse que era pra você começar a sua pesquisa. – ela entregou a pasta a ele e sentou em uma cadeira próxima a janela – E aí? Como você está? Não me parece bem.
– Valeu, e obrigada por vir aqui, não precisava se incomodar.
– Relaxa o restaurante é aqui perto e queria te ver. Mas você não respondeu minha pergunta.
– Eu estou levando, sabe como é.
– O Mark me contou sobre a sua noiva, quando eu soube que você estava noivo fiquei surpresa, você nunca foi do tipo casamenteiro. – ela disse rindo arrancando um meio sorriso de Joe.
– É... A vida é engraçada não? Eu que nunca quis me amarrar, fui me apaixonar pela mulher mais complicada da face da terra.
– Joe, não se engane. Toda mulher é complicada. Algumas mais, outras menos. Mas todas são. E eu sei que não deveria me meter, mas eu consigo ver que você não esta feliz. E por mais que eu goste de ter um grande amigo como você por perto, tanto eu quanto Mark, achamos que você não deveria aceitar o emprego.
– E o que eu deveria fazer Mel? Ela nem consegue dizer o que sente. Por que deveria arriscar meu coração por alguém assim?
– Porque vale à pena. Amar tem seus prós e contras Joe. Não é uma tarefa fácil e muitas vezes temos que sofrer pra sermos felizes. É uma luta constante e diária contra milhares de problemas. Tempo, distância, rotina, tentação, pensamentos e idéias divergentes. Entre tantas outras coisas. Mas quando se ama alguém com todas as forças, nada é capaz de nos fazer desistir.
– Você não desistiu né? – ele disse com um meio sorriso.
– Não, e mesmo tendo que largar tudo em Nova York pra vir pra cá, não me arrependo, porque ele me faz feliz há cada dia, mesmo que às vezes eu queira matá-lo, meu amor por ele é maior que tudo, até mesmo a raiva. E agora acho que melhorar em alguns meses – ela pousou as mãos sobre a barriga e Joe abriu um grande sorriso.
– Você esta...
– Sim, dois meses. Vou contar pra ele hoje à noite então me deseje sorte.
– Nossa! Mel, isso é incrível, parabéns de verdade.
– Obrigada, mas bem voltando ao assunto, acho que você deveria voltar e se acertar com ela.
– Eu não sei Mel, estou confuso, ainda não decidi o que fazer, por isso vim pra cá, pra poder pensar direito. Mas não está adiantando muito.
Alguém bateu a porta e os dois olharam curiosos.

– Esta esperando alguém?
– Não que eu saiba.

Joe se levantou e foi em direção a porta.
Ao abrir levou um susto.
Ela estava ali parada em sua porta e não conseguia ler sua expressão.

– Oi
– O que você esta fazendo aqui?
– Eu..
– Joe quem era?

Demi olhou pra Melissa que parecia confusa, olhou de volta pra Joe como se pedisse uma explicação.

– Demi, não surta, me deixa explicar.
– Explicar o que? Que você me deixou duas vezes e agora esta aproveitando muito bem a Inglaterra? Eu devia saber que o que você disse no aeroporto era fogo de palha, não acredito que cruzei o atlântico pra vir atrás de você. Sou uma idiota mesmo.

Dito isso ela saiu feito uma bala do quarto levando sua mala com ela. Joe correu atrás dela tentando explicar. Ela parou na porta do elevador e só então se tocou.

– Mas que merda que eu to fazendo?

XXX
what the fuck?

Alguém mande a DEMETRIA TNC – tomar no c*-, POR FAVOR?
ELA TÁ FUDENDO COM TUDO DE NOVO. CACHORRA!!!!!!!!!
CANSEI de tentar avisar esse dois. Desisto!
Kkkkkkk
Meninas, faltam apenas dois capítulos! Dois capítulos.... Dois.... Vou chorar!
Leka e eu agradecemos de todo o coração o carinho, animação, ansiedade e a agressividade de cada comentário. Isso mostra o quanto estão gostando.
Melhor fic do blog! Leka é responsável por essa perfeição de fic, #PRONTOFALEI



terça-feira, 12 de agosto de 2014

Capítulo 27: I Hate You, Don't Leave Me



*Este capítulo é contra indicado em caso de suspeita de choro compulsivo.

Uma semana se passou.

Demi não apareceu no trabalho durante toda a semana. Joe tentou falar com ela algumas vezes, mas ela não o recebeu ou atendeu suas ligações. Ele entendia seu lado, mas queria pelo menos poder explicar e falar sobre a decisão que tinha tomado. Mas se ela não queria vê-lo era melhor assim.

Demi chegou ao trabalho na segunda feira tranquilamente. A noticia de seu casamento havia vazado, mas como ninguém conseguiu tirar fotos que comprovassem o evento a família conseguiu desmentir que havia acontecido. Ninguém ousou comentar o ocorrido na revista, mas Demi via os olhares de pena direcionados a ela, e aquilo a irritava profundamente, não precisava da pena de ninguém. Andou feito uma bala até sua sala, entrou e se trancou lá. Queria um pouco de paz e enfiar a cabeça no trabalho pra tentar esquecer o que passou. Mas quem ela estava querendo enganar?
Ela estava sofrendo feito uma condenada, amava aquele desgraçado e não se conformava de ter sido deixada no altar por ele. Ela estava com ódio e queria se vingar, mas ao mesmo tempo ela o queria ali, a abraçando, enchendo o saco com as piadinhas idiotas e fora de hora dele, a beijando a cada cinco minutos e dizendo o quanto ela era linda. Estava com saudade daquele energúmeno mesmo depois de tudo. Realmente agora ela entendia quando as pessoas diziam que quando se ama se fica idiota, porque ela havia virado uma.

Enquanto isso na sala de Joe, Paul e Patrick conversavam sobre o que havia acontecido. Paul conversou com Joe havia uns dias, e estava contando a Patrick o que ele havia decidido. Patrick ficou surpreso e admirado pela atitude de Joe.

Demi resolveu ir buscar uma revisão com Selena no andar de cima e passou pela porta da sala de Joe. Ela queria entrar, mas não conseguia. Parada em frente a porta ela ouviu vozes e chegou mais perto para poder compreender o que diziam.

– Ele realmente fez isso Paul?
– Fez, eu achei absurdo eu confesso, mas depois entendi o que ele queria e quando me dei conta eu acabei aprovando. Estou muito orgulhoso do filho que criei.

Aquilo deixou Demi possessa, como ele falava aquilo pro seu pai e ele concordava depois de tudo que passou? Entrou feito um furacão na sala assustando os dois homens presentes.

– Você realmente está orgulhoso pela cagada que o seu filho fez?
– Demi...
– Pai não se mete, aliás, como você é capaz de concordar com ele? Pai o filho dele me fez de palhaça na frente de um monte de gente, dos nossos amigos, de vocês, sinceramente eu não entendo.
– Se você me deixasse falar entenderia
– E o que vai dizer? Que foi um erro, mas que ele fez o certo? Me diz que mentira ele te contou pra te convencer disso.
– DEMETRIA JÁ CHEGA! – Paul esbravejou assustando a garota que parou de falar no mesmo momento – Eu estou cansado de ouvir você falar e ser tão injusta com o meu filho, você não tem idéia do quanto ele estava sofrendo. E pelo jeito não sabe de nada sobre o caráter dele.
– Paul – ele suspirou tentando se acalmar – Ele me largou no altar, por acaso isso é uma atitude louvável?
– Não, e você tem todo direito de estar com raiva, mas ele fez o que fez porque você não o ama Demi.
– O que?
– Ele me contou a verdade, me disse que o namoro de vocês era uma farsa pra que a sua mãe não sofresse mais com a doença dela, pelo menos foi esse o motivo que ele me deu – Ela assentiu com a cabeça – E bom, ele queria que você fosse feliz, e sabia que você não o amava e queria desfazer tudo isso. Ele então desistiu pra que você pudesse correr atrás da sua felicidade, e Demi, ele fez mais que isso.
– Como assim?
– O seu pai pode te explicar melhor
– Filha, o Joe me procurou uma semana antes do seu casamento, ele me disse que o acordo ainda estava feito, mas me fez uma exigência: Que quando eu reconhecesse em cartório a venda das ações, que eu as colocasse no seu nome. E foi o que eu fiz. Você agora tem metade das ações da People Demi, a outra metade continua com o Paul. Tenho certeza que você vai saber como cuidar muito bem dela, e acho que Joe também sabia, já que te entregou.

Demi estava perplexa, porque ele havia feito aquilo? Ele sempre quis ter a revista pra si, porque agora que ele teve a chance fez isso. Lembrou-se do dia que seu pai havia dito, ele havia mentido sobre onde esteve. Ele estava com Patrick e não com seu pai como havia falado. Ela estava confusa e não sabia o que fazer. 

– Você já se tocou ou quer que eu desenhe? Ele te ama menina, eu discuti com ele por ter feito essa burrice, mas então ele me explicou que apenas queria que você fosse feliz, porque ele te amava. Juro que ele não fosse meu filho e eu não soubesse o tanto de mulher que ele já pegou, acharia que ele era gay. Nunca vi o Joseph assim. Não sei o que você fez Demi, mas deu certo porque meu filho está louco de amor por você. Ele se sacrificou pra que você pudesse ser feliz e agora está sofrendo. Eu só espero que essa viagem faça bem à ele.

Espera aí, viagem? Novo país?

– Espera Paul, como assim viagem? Onde é que ele está indo?
– Ele não te disse? Esta indo embora dos Estados Unidos, de vez pelo que me disse.
– Como assim pra sempre? Eu não... Não quis falar com ele essa semana – ela disse de cabeça baixa
– Ele vai pra Inglaterra, recebeu uma proposta de trabalho lá.
– O que? Não, ele não pode ir, eu, eu preciso fazer alguma coisa, Paul onde ele está? Eu preciso falar com ele. – ela dizia aflita
– Bom, acho que essa hora ele já deve estar no aeroporto, o vôo dele parte em menos de meia hora, então se você quer vê-lo e melhor cor...

E ela já havia saído correndo pelo corredor a fora, Patrick olhou o amigo que estava parado na porta, chegou perto dele e olhou pro elevador a tempo de ver Demi entrar correndo feito uma maluca dentro dele.

– Ele não vai embora pra sempre, vai?
– Não exatamente.
– Então porque disse aquilo?
– Porque sua filha é tão lerda quanto o pai dela, o que significa que ela precisava de um empurrãozinho pra ir atrás da própria felicidade.
– Eu vou fingir que não entendi o comentário que você acabou de fazer apenas porque eu também queria que ela fosse.
– É por isso que você é meu melhor amigo – ele disse rindo.
– Seu babaca! – ele respondeu rindo também-
– Ah que ótimo as ofensas começaram, bom o babaca aqui vai te convidar pra almoçar então vamos parar com os elogios sim? - ele disse rindo.
– Ótimo porque o lerdo aqui está com fome – ele disse rindo enquanto andava lado a lado com o amigo em direção ao elevador.

Demi corria feito uma maluca pelo transito de Nova York. Tentava chegar o mais rápido possível ao JFK Airport para tentar impedir Joe de ir embora. Ela estava desesperada e andava contra o relógio. Milagrosamente vinte minutos depois, ela estacionava o carro de qualquer jeito do lado de fora e entrava correndo, e a multa e o reboque do carro que se fodessem depois.
Corria em meio à multidão tentando encontrar Joe. Foi então que o avistou sentado em um banco com a mala ao lado, pensativo próximo ao portão de embarque. Ela correu em meio a um mar de gente, mas que merda, porque logo agora metade de Nova York resolveu viajar de avião? Depois de alguns bons minutos de “Com licença” e “Me desculpe” ela finalmente chegou até onde ele estava sentado.

– Joe – ela estava ofegante de tanto correr e ele se assustou ao vê-la ali parada.
– Demi? O que você está fazendo aqui?
– Vim dar adeus pros aviões decolando... PORRA JOSEPH! EU VIM FALAR COM VOCÊ NÃO É OBVIO?
– Desculpe, é que é estranho já que você não quis me ver nem atendeu as minhas ligações.
– É, eu não queria mesmo te ver.
– Então o que voc..
– É verdade o que seu pai me disse? É verdade que você pediu pra que as ações da revista fossem nominadas a mim?
– Ah, claro, a revista. Será que por um momento você pode parar de pensar em si mesma e nessa maldita revista?
– Hey, não fale assim comigo, você sabe muito bem o que essa revista significa pra mim
– Exatamente, ela significa mais que qualquer coisa Demi, incluindo a mim.
– O que? Do que você ta falando?
– Disso, do fato de você estar tão preocupada com a sua amada revista e tentando arranjar um jeito de não perdê-la que acabou não enxergando que havia um homem do seu lado completamente apaixonado por você.
– Joe...
– É isso mesmo Demetria, eu te amo. Satisfeita? Você venceu o jogo, pode comemorar.
– Eu não quero ganhar nada Joe, você poderia ter me contado. Eu teria entendido, mas você resolveu me humilhar publicamente não é? Achou que essa vingança seria o bastante pra mim. E nem vem com essa porque você nunca me falou sobre amor, pelo contrario, fazia o possível pra deixar claro que você não amava ninguém.
– Você PIROU? Por mim eu não teria saído daquela igreja, qual parte do EU TE AMO você não compreendeu? Eu não queria te humilhar, eu queria te deixar livre pra ser feliz e me poupar da dor de ver você desistir assim que voltássemos da lua de mel. E eu só me dei conta de que te amava pouco tempo antes do casamento.
– AI QUE MERDA JOE! Porque você não me disse nada? Eu poderia.. Eu..
– Você o poderia o que Demi?

Demi não sabia o que dizer, queria poder abrir o coração e dizer o que sentia, mas ainda tinha medo de se entregar. Ela então fez a primeira coisa que veio a cabeça. Ela deu um passo e o beijou com vontade, o segurando pela lapela da jaqueta que ele vestia. Ele correspondeu o beijo a altura e terminou com selinhos demorados. Enquanto acabavam de ouvir chamarem seu vôo.

– Fica, não vai embora - ela sussurrou ante a seus lábios ainda de olhos fechados e testa colada na dele.
– E porque eu deveria ficar? –ele também sussurrava.
Embora estivessem rodeados por um barulho infernal, conseguiam se ouvir perfeitamente em meio ao caos.
– Porque...porque... – ele deu um longo suspiro e se separou dela que abriu os olhos assustada.
– Três palavras, sete letras. Diga e eu sou seu.
– Eu.. Eu..

–Adeus Demi.


XXX
É isso aí! Demi acabou com as chances de ser feliz ao lado dele. #sóacho
Bom meninas, Leka e eu amamos os comentários e ela que me MANDOU postar hoje, tá? Agradeçam a ela. ;)