–
Nossa achei que as surpresas tinham terminado.
–
Não é exatamente uma surpresa, mas é algo que você tem que saber.
–
Joe, você ta me assustando.
–
Calma não é nada demais, eu só resolvi que quero voltar pra Nova York, de vez.
–
Sério? Mas por quê? Achei que ficaríamos aqui, amor.
–
É, mas, eu sei o quanto a People é importante pra você, além disso, todos os
nossos amigos estão lá, nossas famílias, não tem sentido ficarmos aqui.
–
Joe, eu já disse que você é mais importante que a revista, e quanto ao resto é
questão de costume.
–
Eu sei querida, mas eu quero fazer isso. Quero que nossos filhos que torçam pro
Yankes, não pelo Manchester. – ela abriu
um sorriso emocionado.
–
Repete isso?
–
Que os nossos filhos vão torcer pros Yankes, não pro Manchester?
–
Own, eu amo você
–
Eu também te amo - ela o beijou com todo carinho e sussurrou depois..
–
Mas nossos filhos vão torcer pro Nicks.
*****
Algum
tempo se passou, todos estavam trabalhando a todo vapor. Nicholas e Selena
haviam ficado noivos, e Miley e Zac estavam tendo um trelelê desde o casamento
de Jemi que não aconteceu. Por falar nos dois, eles estavam impossíveis.
Voltaram a rotina diária piores que nunca. Era briga e discussão o dia todo,
rapidinhas na sala do zelador pra aliviar a tensão, e a noite os dois resolviam
as pendências na cama. Dava certo, pelo menos por enquanto estava dando.
O
casamento, agora de verdade dos dois seria em dois dias, que passaram voando. E
lá estavam eles novamente no altar, com o mesmo padre.
–
Joseph Adam Jonas, aceita Demetria Devonne Lovato, como sua legítima esposa,
ser fiel, ama-la e respeita-la, todos os dias de sua vida, dessa vez? – o padre
disse arrancando risadas de todos, incluindo os noivos.
–
Com certeza eu aceito.
–
Demetria Devonne Lovato, aceita Joseph Adam Jonas como seu legítimo esposo,
para ser fiel, ama-lo e respeita-lo, todos os dias de sua vida?
–
Não devia, não depois do que você fez – Joe a olhou assustado e ela sorriu – Mas
eu amo esse idiota, então, eu aceito.
–
Com o poder que me concede a igreja eu vos declaro marido e mulher. Pode beijar
a noiva.
Joe
a beijou com carinho debaixo de aplausos da igreja.
Seis meses depois.
Demi
estava particularmente nervosa aquele dia, já estava sentindo os sintomas há
algumas semanas e foi ao medico pra confirmar. Estava com o resultado na mão e como
suspeitava: positivo.
Ela
estava grávida. E bem estressada por ter brigado feio com Joe naquela manhã.
Ela estava tomada pelos hormônios e discutiu com ele sobre uma matéria da
coluna de eventos culturais. Estavam tão nervosos um com outro que nem sequer
se dirigiram a palavra o dia todo, nem no carro na viagem de volta pra casa.
Chegando cada um tomou seu banho separadamente. Comeram separados também, já
que Joe pediu comida chinesa e ela preferiu comer uma lasanha congelada. Estava
com vontade. Depois de comer e arrumar a cozinha, Demi suspirou pesadamente e
foi para o quarto. Joe estava na sala vendo TV e nem se virou quando ela passou
por ele.
Já
no quarto ela sentou na cama. Sentia as lágrimas chegando, estava sensível e se
sentia triste. Aquele era pra ser um dia feliz, cheio de comemorações e beijos.
Mas estava sendo horrível, especialmente porque Joe estava sendo frio com ela e
ela odiava isso. Ela se deitou deixando as lagrimas caírem, em parte feliz por
estar grávida e em parte triste por não estar bem com Joe.
Ele
por sua vez estava inquieto. Estava com raiva sim, mas ele amava aquela mulher
e não podia deixar o trabalho influenciar na relação pessoal deles. Ele foi até
o quarto e a viu deitada de costas pra porta. Sabia que ela chorava baixinho.
Conhecia os sons que ela fazia. Se deitou na cama e a abraçou por trás,
cheirando seu pescoço.
–
Me desculpe.
–
Pelo que?
–
Por ficar com raiva e te ignorar.
–
Eu também fiz isso.
–
Eu sei, mas se eu não tivesse feito sei que não faria. Eu fiquei furioso
admito, mas decidimos que os problemas do trabalho são resolvidos no trabalho.
Não podem interferir na nossa relação. E eu amo você, não consigo dormir sem
sentir seu braço no meu peito toda noite. – ela sorriu e se virou pra ele – Me
desculpa?
–
Esta tudo bem, eu amo você e também peguei pesado hoje.
–
Vem cá, me da um beijo com cheirinho de sabonete. – ela sorriu e o beijou –
Você ainda esta tristonha. O que aconteceu Demi?
–
Eu preciso te contar uma coisa, mas queria que fosse de outra maneira e não no
meio de uma briga.
–
Hey, não estamos mais brigando, estamos bem agora. Além disso, você sabe que
pode me contar qualquer coisa.
–
Bom, acho que vamos ter que nos mudar.
–
O que? Por quê? Eu adoro esse apartamento. Ta acontecendo algo que eu não sei, Demi?
Você ta com problemas financeiros? Você é minha mulher agora não tem que se
preocupar com isso.
–
Não Joe, não é isso. É pelo espaço. Sabe, três pessoas em um quarto. Acho que
não é muito confortável.
–
Mas somos só duas pes... – ela arregalou os olhos em sua direção que sorriu
assentindo – É serio?
–
Muito sério.
–
Então, eu vou ser pai?
–
Se tudo der certo e você não me irritar muito até daqui a sete meses com certeza
você vai – ela disse sorrindo.
Ele
levantou da cama e começou a pular e gritar que nem um doido que ia ser pai,
puxando-a para um abraço apertado à fazendo rir. Ele era muito pirado, mas era
o homem que ela amava e sempre seria, mesmo sendo um ogro, idiota e metido.
–
Eu te amo, obrigado por isso.
–
Eu também te amo, e não me agradeça, a culpa é sua mesmo. – ela disse rindo
enquanto ele se aproximava para beijá-la
–
Então que tal eu me culpar mais um pouquinho – ele disse beijando seu pescoço.
–
A sentença é livre meu amor.
–
Se for com você, eu pego perpétua, minha estressadinha
–
Ta esperando o que? Seu ogro.
–
Chata.
–
Irritante.
–
Dramática.
–
Grosso.
–
Mandona.
–
Metido.
–
Gostosa.
–
Bem dotado.
–
Quer provar?
–
Com certeza, apesar de já saber, sempre gosto de fazer inspeção.
Ele
deu uma gargalhada caindo com ela na cama. Sempre seriam assim, malucos que se
entendiam em sua maluquice. Mas o principal: Eram felizes, do jeito que eram, e
nada mudaria isso.
Nunca mais.
FIM.
XXX