- Joe, fique calmo. Eu estou
indo para aí. – Demi desligou correndo o telefone.
- Como é? Vai onde?
- Joe está mal, Dougie.
- Agora, passou dos limites,
Demi.
- Dougie, porque não
terminamos de uma vez? Essa situação está horrível. Desde o dia que você voltou
da viajem que não está dando mais. Eu não aguento mais fingir que estamos bem,
porque não estamos. Ontem quando transei com Joe, não foi por vingança foi porque
eu quis, porque talvez eu ainda o ame, entende?
- Eu não sabia que pensava
assim.
- Pois é assim que eu penso.
- Então, está tudo acabado?
- Sim. - Demi trocou de
roupa. – Pode sair da minha casa?
- Claro. – Dougie havia
ficado sem chão, Demi devia ter pena do jeito que ele estava, mas ela estava
muito preocupada com o ex-marido
Demi saiu disparada de carro,
queria chegar o mais rápido possível na casa de Joe.
Assim que chegou, a porta
estava aberta e encontrou Joe enrolado no coberta, ainda tremendo de frio. Não
disse nada, ou pelo menos Joe não a ouvia.
Pegou o termômetro e percebeu que a febre de Joe estava mais alto do que
deveria.
Sem pensar em outra
alternativa, Demi levou Joe para o hospital. Estava nervosa e com medo do que
poderia acontecer. Andava de um lado para o outro ainda dentro do consultório e
com Joe delirando de febre.
- Não esquece nunca que eu te
amo, tá Demi?
- Boa noite. – O doutor
chegou e examinou Joe. Constatou que ele estava com pneumonia e ia precisar
ficar internado um tempo no hospital.
Quando a febre de Joe já
havia abaixado um pouco, já não delirava mais.
- Desculpe ter te
atrapalhado.
- Não atrapalhou, até me
ajudou.
- Como assim?
- Consegui terminar com
Dougie graças ao seu telefonema. Quando eu contei que dormimos, ele disse que
foi para quitar o que ele havia feito.
- Que bom... - Joe estava
muito doente para fingir que não havia gostado da recente separação e ainda
mais por ter sabido que o culpado era ele.
- Você precisa descansar, não
pode ficar se esforçando. Vai dormir ainda é noite.
- Pode ir para casa, Demi.
Não precisa ficar aqui comigo, eu sou bem grandinho.
- Eu sei que é grandinho, mas
eu quero ficar aqui com você. Sua mãe me fez prometer.
- Não liga para minha mãe,
ela só quer nos ver juntos de novo. – E isso não vai demorar a acontecer,
pensou Demi. Não só porque ela queria, mas pelo jeito como as coisas estavam acontecendo
entre eles, iam acabar essa história juntos.... Novamente.
- Eu vou ficar, Joe, não
adianta implorar para eu ir embora. – Demi disse parecendo uma criança birrenta
e mimada, sentando no sofá grande que tinha ali. Ela estava cansada, pois havia
trabalhado o dia todo, mas não sairia de perto de Joe naquela noite.
Durante aquela noite Joe
ficou incomodado por Demi ficar ali desconfortável. Levantou-se, pegou um dos
cobertores que o cobria e colocou sob Demi. Ela que até aquele momento nem um
banho havia tomado, estava exausta por tudo que aconteceu e ainda aceitado
ficar sentada, desconfortavelmente, no sofá e tudo por um homem que havia feito
mal a ela um dia. O mesmo homem que estava arrependido e queria uma nova
oportunidade e faria de tudo para consegui-la.
Quando foi clareando, Demi
acordou, estava com os músculos doendo pela noite mal dormida, mas percebeu que
estava com uma cobertinha fininha, mas que a manteve quentinha durante a noite.
Logo lembrou que aquela mesmo cobertinha estava com Joseph antes de ela pegar
no sono.
Um médico entrou no quarto
solicitando a atenção dela para uma conversa.
- Então, Senhora Jonas. – o
médico quisera iniciar a conversa, mas parou quando viu a surpresa e o sorriso
de Demi. Há muito tempo não era chamada assim e teve saudades.
- Não sou casada com Joseph,
já fui. Hoje estamos separados.
- Posso me dirigir a senhora
de que maneira?
- Demetria Lovato.
- Então, senhora Lovato,
Joseph tem pneumonia. Está num estágio avançado, já que ele não procurou um
médico imediatamente. Vamos deixa-lo no hospital em observação por uns dias e
assim que eu achar adequado, eu o mando para casa.
- Sim, as despesas do
hospital deixe tudo por minha conta.
Demi, assim que saiu da sala
do médico, ligou para a mãe de Joseph, depois para Selly avisando que só
passaria no trabalho mais tarde, mas para saber como tudo estava. Foi ver Joe no
quarto, o mesmo médico que havia conversado com ela estava lá e terminou de
conversar com Joe.
- Bom dia! – Joe disse para
ela, que sorriu em resposta. – Parece que vou ficar no hospital por um bom
tempo.
- É, eu já estou sabendo.
Liguei para sua mãe, ela disse que vem para cá hoje. O seu pai está melhor e me
parece que sua tia ficará com ele, enquanto a sua mãe reveza comigo no
hospital.
- Não precisa fazer isso por
mim.
- Precisar, realmente, não
precisa, mas eu quero fazer isso. Eu quero muito ficar aqui com você. – Demi
disse sincera.
Demi e Joe ficaram
conversando a manhã toda até Denise chegar.
- Olá! – Denise deu um beijou
em Demetria depois em Joe. – Meu filho, que susto deu na gente! Por que não se
cuidou, menino?
- Mãe, por favor, vai me dar
sermão na frente de Demi?
- Oh, Demi te conhece muito
bem. – disse rindo. – Conversei com o médico e ele me disse com detalhes a sua
situação, Joe. Demi, muito obrigada por ter ficado aqui com Joe, não sabe o
quanto estou agradecida.
- Denise, não foi incômodo
algum.
- Pode ir agora. Eu cuido do
meu bebê.
- Eu gostaria de ajudar
Joseph, Denise. E também não é justo para você ficar aqui no hospital o tempo
todo, podemos revezar. Assim nós duas descansamos.
- Mãe e Demi, não sou um bebê
que não pode ficar no hospital sozinho. Eu sou um homem de trinta anos, eu
posso...
- Fique quieto, Joe! -
disseram as duas juntas.
- Tudo bem, Demi. Faz assim,
agora eu fico com Joe, quando quiser vem e trocamos de lugar.
- Tudo bem, eu vou para casa
tomar um banho e para o trabalho, e quando estiver anoitecendo eu venho para
cá.
- Está certo assim.
- Tchau, Joe. – Demi disse de
longe.
- Ah, eu vou ficar ali fora
para se despedirem decentemente. – Denise saiu.
- Sua mãe é uma figura! –
Demi comentou.
- Chega mais perto de mim,
Demi. – pediu Joe, abrindo os braços para que pudesse ganhar um abraço e Demi o
fez, ganhando um beijo caloroso de Joe.
- Preciso ir. – Demi saiu um
pouco atrapalhada, abobalhada.
- Joseph, Demi pode até
voltar para você, mas se a machucar outra vez, eu juro, meu filho, que eu mesmo
faço o favor de te matar por ela. – disse Denise num tom de brincadeira, mas
que mostrava seriedade.
- Então, como está Joe? –
perguntou Miley.
- Está melhor, mas terá que
ficar no hospital por um tempo.
- Já voltaram? – perguntou
Selly.
- Acho que não. Não houve um
pedido para isso, mas nos beijamos algumas vezes. Joe está sendo o mesmo homem
que ele foi quando estávamos namorando. Quando o que existia entre nós era o
amor. Nada mais, nada menos que isso. Eu me apaixonei novamente por ele, quer
dizer, eu acendi novamente a chama do meu amor. Porque eu nunca deixei de
amá-lo, mesmo depois de tudo que ele fez.
- Será que seu amor por ele é
suficiente para perdoar tudo que ele te fez? – aquela voz não era de Miley,
muito menos de Selena, era Sterling, que ouviu tudo da porta e entrou.
Demi ficou sem ter o que
responder, queria poder responder, mas o fato era que era Sterling quem estava
perguntando.
- Demi, sei que houve muito
entre nós no passado, mas vamos deixar isso tudo. Eu não estou magoado com
você, muito menos fiquei magoado.
- Mas estava me tratando de
um jeito diferente.
- Demi, ele estava assim com
todos.
- Estava me focando em outros
assuntos, por isso estava daquele jeito. Peço desculpas.
- Está desculpado.
- Então, seu amor é suficiente
para perdoá-lo?
- Eu não sei, quando estou
com ele eu esqueço tudo e quando estou longe penso se vale a pena continuar com
isso.
- Demi, eu acho que quando a gente
ama, vale a pena arriscar algumas coisas para conseguir o que queremos. Um dia
você vai acordar se arrependendo de ter perdido essa oportunidade. Agarre-a,
Demi.
- Sterling está dizendo isso
tudo, por que ele está amando de novo, Demi.
- Verdade? Quem é a sortuda?
- A estilista nova.
- Nossa, eu não tive a
oportunidade de conversar com ela ainda.
- Ah, ela é bem simpática. Já
almoçamos juntas algumas vezes.
- Ela estudou comigo quando
cursávamos a faculdade, ela tinha um noivo na época, mas pelo que parece, ela
está solteira e...
- Querendo ficar com ele.
- E porque não fez nada para
ficar com ela, Ster?
- Porque eu estou preparando
uma surpresa para ela.
Depois que Demi saiu do
trabalho, foi até o apartamento de Joe, ficou com a chave depois que o levou ao
hospital noite passada. Arrumou o que estava fora do lugar e deu comida a Dê.
Aproveitou e pegou algumas roupas para o Joe.
Estava cuidando de Joe, como
se fosse a esposa dele. Agora ela queria essa oportunidade novamente, mas
estava com medo de tudo voltar como era antes.
Os dias se passaram seguindo
essa rotina, Joe saiu do hospital e Denise voltou para sua cidade depois que constatou
que Demi cuidaria de Joe mais do que ela esperava. Joe, ao invés de ir para o
seu apartamento, foi para a casa de Demi, mas não como namorado, como seu hóspede.
Joe voltou a trabalhar aos poucos e mesmo assim, Demi cuidava dele e de sua
gatinha, Dê.
Joe combinou com Demi, sem
saber de que ela estava disposta a voltar para ele, que a conquistaria
novamente, pois queria a oportunidade de ser seu novamente. Joe faria isso
através de situações românticas. Já havia feito café da manhã, já mandou flores
direto para seu serviço, já mandou bilhetes dentro do bolso dela, aliás, isso
era o que ele mais fazia. Às vezes quando Demi colocava a mão no bolso da calça
ou de sua jaqueta, lá estava um bilhete de Joe. Ele tinha capacidade de deixar
bilhetes onde ela nunca suspeitava e nunca imaginara.
- Quero te levar para jantar
essa noite! – disse Joe entrando no quarto de Demi, enquanto ela trabalhava em
um vestido de noite.
- Essa noite está tão frio,
Joe, pode fazer mal a você. – disse ela com medo.
- Não, eu vou bem agasalhado.
Posso colocar uma touca e cachecol... Vamos Demi!?
- Tudo bem, Joe, espera meia
hora enquanto eu me arrumo.
- Bom, como eu sei que você
vai demorar, vou ficar por aqui mesmo, ok? Se eu ficar lá embaixo, posso ficar
tediado e acabar dormindo.
- Sem graça, Joe! – Demi
achou uma roupa em seu closet, boa para um jantar. Era um vestido que batia um
pouco abaixo de seu joelho de manga comprida e era azul marinho, colocaria uma
meia-calça preta com uma sandália fechada e de salto preto também. Para não
sentir frio, pegou um casaco, que parecia um sobretudo vermelho, para quebrar
as cores fortes um cachecol florido, mas bem suave. – Estou pronta! - disse e
Joe se espantou, ela devia ter demorado somente vinte minutos.
- Acho melhor não sairmos
mais. – Joe disse sério e o sorriso no rosto de Demi se desfez e ela teve
vontade de soca-lo tamanho a ousadia do homem. – Pois vai chover! Você foi
muito rápida!
- Seu cretino! – Demi tacou
um estojo de maquiagem nele.
- Au! Doeu! Estava brincando!
– Joe levantou da cama e beijou os lábios da mulher em sua frente. Quando ele
disse que iria conquista-la, ele estava falando sério. – Está linda, Demi.
- Obrigada! Podemos? – perguntou.
Chegaram ao restaurante e Joe
já havia reservado uma mesa para os dois. O jantar foi perfeito, tirando o fato
de Demi beber mais que o normal. Ela não entendia porque tinha essa necessidade
de querer beber como estava fazendo, mas fazia sem saber.
Conversam a noite toda, eles
podiam estar morando juntos, mas sempre tinham algo para falar. Era incrível
como sempre tinham assunto.
Demi riu um pouco alto, logo
após levou a mão a boca.
- Oh, acho que eu bebi mais
do que devia, Joe. Devia me controlar.
- Estava tão linda, que não
percebia a quantidade que bebia.
- Eu preciso levantar e ir ao
banheiro, mas estou com medo de cair e dar um vexame.
- Faz assim, eu vou pedir a
conta e quando eu pagar os dois levantamos, ninguém vai perceber.
O plano de Joe deu certo,
quando Demi se levantou para ir ao banheiro, sentiu uma leve tontura, mas Joe
estava perto e a segurou.
- Eu estou aqui. Consegue ir
até o banheiro ou prefere chegar em casa?
- Não, eu consigo ir agora,
se eu esperar mais é capaz da minha bexiga explodir. – disse rindo.
- Te espero no
estacionamento.
- Sim.
Quando o carro estacionou na
garagem, Demi teve uma súbita vontade de beijar Joe e não deixou isso passar
tão fácil. Beijou-o quando iam sair do carro.
Não fez isso por que tinha
ultrapassado os limites do álcool, fez isso porque queria. Joe já a havia
conquistado há um bom tempo, desde que se conheceram e ela queria dizer isso há
muito tempo, mas não conseguia em palavras, por isso teve a ideia de mostrar a
ele, desse jeito.
O casal foi aos beijos
entrando na casa, esbarrando em todos os obstáculos – lê-se móveis – no caminho
até chegarem ao destino desejado – lê-se quarto.
O que aconteceu entre eles
naquele quarto foi mais do que só um ato, era mais do que uma união de corpos.
Era uma união de sentimentos profundos. Talvez selariam mais do que o amor de
ambos.
- Bom dia! – Demi disse
sorrindo quando viu que Joe a observava.
- Bom dia, linda. – disse Joe
sorrindo para a mulher ao seu lado.
- Estou atrasada? – perguntou
fechando os olhos, sem olhar no relógio.
- Não, são quase nove... –
Demi olhou assustada. – Mas da manhã de domingo e até onde eu sei, você não
trabalha no domingo.
- Estou perdida no tempo! –
ela disse se aconchegando mais a ele. – Não quero levantar!
- Também não! – disse ele
abraçando-a mais.
Prosseguiram em uma conversa
paralela até o telefone tocar.
- Atende para mim? Eu vou ao
banheiro.
Enquanto ela levantou, ele
foi atender.
- Alô!
que maravilhoso !!
ResponderExcluiradorei !!
posta mais ❤️
beijoooos
Posta logo!
ResponderExcluirkuşadası
ResponderExcluirmilas
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