Capítulo 38:

Joe Jonas

Eu sabia que alguma coisa incomodava Demi, só não sabia o que era e eu ficava tenso com isso. Depois da conversa no quarto, fomos tomar café, foi só aí que a ouvi falar como ela costumava, mas não era comigo, mas sim com Lívia. As duas se entendiam bem.

Demi estava diferente comigo e eu não imaginava o perigo que era isso. Será que eu fiz alguma coisa errada? Ou disse algo que incomodava?

No carro eu perguntei.

- Não é hora para falar nisso, Joe.

- Demi, por favor. Temos que compartilhar as coisas, você está muito diferente comigo e eu quero saber o motivo.

- Joe, podemos conversar, mas mais tarde. Não quero falar disso agora e nem é o momento.

Por que precisávamos de um momento certo para falar nisso? Aquilo não ia acabar bem e eu sabia disso.

Chegamos ao trabalho, trocamos só um selinho e foi cada um para sua sala. Estávamos trabalhando demais e por dois motivos: para esquecer a morte do nosso filho e por causa da nossa nova imobiliária na cidade vizinha.

Era ótimo para o negócio, mas estava acabando com o nosso relacionamento. O que eu poderia fazer para melhorar isso? Pensei um pouco até que a solução veio na minha cabeça. Nós casaríamos logo, apressaríamos tudo para nos casarmos e aí poderíamos fazer uma viagem.

- Joe, - Divina entrou na minha sala. – aqui está os papeis que me pediu. – ela ia sair mais voltou.

- Aconteceu alguma coisa?

- Eu não sei se... Estou fazendo certo em te contar isso. Olha, saiba que eu não gosto de meter o bedelho na vida dos outros.

- Tudo bem, Divina. Eu te conheço, pode contar o que aconteceu.

- Por que Demi pediu para desocupar o apartamento dela? Vocês brigaram? Mas formam um casal tão bonito, porque que vão se separar?

- Não vamos nos separar, Divina.

- Então... Ah, esquece! Eu devo ter visto errado, então. – ela ia sair, mas eu pedi para ela voltar.

- Não. Divina, onde você achou ter visto isso?

- Eu não devia ter contado, não é?

- Diga logo!

- Bem, a moça que você tinha alugado o apartamento apareceu aqui querendo saber de outro, porque a Dona havia pediu para ela sair o mais rápido possível. Eu confirmei o endereço, é o antigo da Demi.

- Obrigado, Divina. Agora eu sei o que ela tanto pensa.

- Desculpe. – Ela saiu.

Eu entrei em contato com a moradora do apartamento da Demi e confirmei, ela pediu mesmo o apartamento.

Eu fiquei muito nervoso, por que ela quer sair de perto de mim? Ainda mais dessa maneira, sem nem um aviso? O que ela tinha em mente?

Fui para a sala dela. Ela estava conversando com a Val, assim que ela me viu, nervoso como eu estava , pediu a Val para sair.

- O que foi, Joe? O que aconteceu? – perguntou preocupada.

- Por que pediu o apartamento de volta? – perguntei bravo.

- Eu disse que íamos conversar em casa. – ela ficou um pouco mais calma. - Não é lugar para isso, Joe!

- Ótimo! – peguei no braço dela. - Então, vamos para casa, agora!

- Não. – ela saiu do meu aperto.

- Não pode me deixar, Demi. – disse nervoso, mas não alterado.

- É o melhor.

- Melhor para quem?

- Para nós.

- Nós? Nós estamos bem, nós vamos nos casar.

- Não, Joe. Nós estamos péssimos, nós não podemos nos casar.

- De onde tirou uma coisa dessas, Demi?

- Joe, nós só íamos nos casar pelo nosso bebê. Nós só ficamos juntos pelo o bebê. Só que agora o bebê não está mais aqui e nós não podemos forçar a convivência.

- Não estamos forçando. Só estávamos nos estranhando pelo que aconteceu com o bebê. Mas nós estamos bem.

- Não vi melhora nenhuma. Não quero me casar à força, não vale a pena fazer isso. Vamos viver os dois infelizes.

- Depois de cinco meses juntos eu pensei que seria diferente. Passamos tantos momentos bons... Não entendo o que aconteceu com você!

- Não somos um casal, Joe! É isso que aconteceu! Não podemos mais ficar juntos!

- Para de repetir que não podemos ficar juntos! Eu quero ficar perto de você, Demi. Eu gosto de morar com você, de passar o tempo com você.

- Podemos continuar como antes: amigos. – disse ela.

- Antes? Não éramos felizes antes, fomos felizes quando estávamos juntos.

- Não. Fomos felizes quando tínhamos um bebê. Fomos felizes quando ele estava conosco, agora não tem bebê e não estamos felizes.

- Podemos concertar isso.

- Não dá para concertar uma coisa que não tem concerto. Só teria um concerto, mas não será possível. Está muito longe de acontecer.

- Vamos nos casar.

- Não, Joe. Compreenda!

Eu vi que não teria jeito, ela estava convicta no que queria. Ninguém ia tirar isso da cabeça dela.

O que mais me machuca é que a amo e ela vai escapar de mim.

- Então é isso que você decidiu? É assim que vai ser? Era isso que você queria? Só um pai para o seu bebê! Agora que não tem bebê não precisa mais de mim, não é mesmo?

- Claro que não, Joe. No início era sim, mas depois não. Eu vi que eu gostava de ficar perto de você, eu gostava de sua companhia.

- Agora não gosta mais?

- Gosto. Propus amizade. Gosto de você, Joe, e muito. Só que não podemos ser um casal. Não tem mais romantismo em nós. Não percebeu? Selly e Nick, Mi e Liam... Eles se amam, estão o tempo todo falando isso para o outro e desde o dia que perdemos o nosso bebê... Não fizemos isso.

- E ontem?

- Ontem tínhamos bebido, e...

- E?

- Nada. Só não vai dar mais, Joe. Eu queria que fosse diferente, mas não vai dar.

Ouvi-la dizendo isso cortava meu coração. Será que ela não entendia que eu a amava? Era tão difícil entender isso?

Percebi que eu a amava e ela não me amava. Ela só aceitou pelo modo como tudo estava e eu também a fiz aceitar se casar comigo pelo bebê... Então foi culpa minha! Eu não devia ter proposto casamento. Propus, ela aceitou somente pelo seu filho, eu a amei incondicionalmente e ela não.

Fiz de tudo por ela e ela não me amava, foi e sempre será minha amiga.

- Então seremos só amigos daqui para frente?

- É... – ela sorriu de lado.

Era isso mesmo que ela queria.

O caminho para casa foi tenso.

Continua... s2

Bom, não tenho muito o que falar desse capítulo. Também fiquei triste quando escrevi, não sei se comentei com vocês, mas quando eu escrevo eu fico fora de mim, escrevo sem querer escrever o que estou escrevendo. Odeio quando eles brigam, mas a história tem que ficar emocionante, não?

Peço que não me deixem por causa das brigas e comentem!

Ah, eu amei os comentários, meninas!

Sobre o bebê Jemi, não posso garantir muita coisa, porque.... Ah, galera! E eu também tive vontade de matar o Wilmer, vocês não sabem como! Kkkk

Luh, eu amei a sua história! E não vem com essa de perspectiva que a sua é MIL vezes melhor que a minha, vou até divulgar para galera! Amei de verdade!

Zaira, o seu comentário quase me fez chorar e depois de tudo que escreveu, também te amo.

Vou deixar meu face aqui para vocês, mas não comentem nada publicamente sobre as minhas histórias, porque nem todo mundo sabe que eu tenho em um blog com histórias e tem o pessoa que trabalha e trabalhou comigo, então fica meio complicado para mim.

É só procurar “Bárbara Barbosa Dornelas” é o único SER que aparece.

Beijões.

Comentem!

BahChris...s2

Divulgação: What If - da Luh