Demi Lovato
-
Joe, para! – gritei quando ele me arrastava pelo braço. Eu não estava bêbada,
eu me fingia de bêbada. De verdade mesmo, só havia tomado dois copos de bebida
alcoólica. Estava querendo irrita-lo.
Depois
que ele disse aquilo sobre estar apaixonado, eu fiquei fora de mim. Eu não
poderia imaginar o meu Joe amando outra no meu lugar! Como eu faria Joe
perceber que eu o amo?
Joe
me enfiou no carro e saiu furioso.
-
Olha para mim. – pedi. – Veja se estou bêbeda. Acabou com a noite atoa! Está
achando que é quem? Meu Pai?
-
Por que você adora me provocar?
-
Vai saber! – disse de cara fechada. – Não gosto quando você começa a achar que
é meu pai, isso é irritante!
-
Irritante é te ver dançando com outro homem!
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Eu não estava dançando com ele, ele estava dançando comigo.
-
Dá no mesmo, Demi. – disse ele grosso. Odeio quando Joe começa a ficar grosso
comigo, eu só estava provando para ele entender que o amo, mas ele é muito
lerdo. Vou acabar desistindo!
O
celular de Joe tocou, ele atendeu.
-
Sim, Nick. – esperava a resposta. – Claro! Isso é ótimo! Vamos agora mesmo.
Pode deixar que eu aviso. Tchau! – desligou. – Demi, não vai acreditar!
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O que houve?
-
Selly está a caminho do hospital, parece que o bebê se antecipou e vai nascer
hoje.
-
Ah, que lindo!
No caminho, ficamos em silêncio. Joe estava
bravo comigo e eu acabei ficando brava com ele também, já que ele não me quer,
por que os outros homens não podem me querer? Eu tenho que ser solteira para
sempre só porque ele quer?
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Liga para a Mi ou pra ao Liam e avisa a eles, Demi.
-
Um por favor, obrigado cai bem, Joseph. – disse brava, mas pegando o telefone.
Deu para ver o sorriso que Joe deu de lado, o sorriso que me encanta. Como ele
consegue fazer isso comigo?
-
Por obséquio, Demi, poderia ligar para nossos amigos e dizer que Selly está
para ganhar um criança nesse momento? Obrigado. – ele riu, me fazendo rir
também. – Obrigado, amada, Dem.
Chegamos
ao hospital e perguntamos à recepcionista sobre Selena. Ela pediu que fôssemos
até o andar da maternidade e nos deu um crachá. Lá tinha uma outra
recepcionista que pediu que aguardássemos na sala de visitas.
O
clima entre eu e Joe estava péssimo, não falávamos, apenas trocávamos alguns
olhares, de minha parte significativos. Estava muito magoada com o jeito que
ele estava me tratando e queria que ele soubesse.
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Não me olha assim, odeio quando você faz isso comigo.
-
Eu estou magoada com você, Joe. Não precisava ter falado daquela forma comigo,
ter me tirado daquela maneira. Você não é nada, para fazer isso. É só o meu
amigo. – eu disse isso com pesar, infelizmente ele era só o meu amigo. –
Sinceramente, eu não te entendo. Quando eu me divirto você me critica. Eu já
estou completando trinta e um anos, Joe. Nessa idade já está todo mundo casando
e tendo filhos. Enquanto eu só tive relacionamentos fracassados e história
complicada. Um filho que eu não consegui segurar em minha barriga. A única
pessoa que esteve comigo todo esse tempo foi você, meu melhor amigo que adora
me magoar. – Isso estava mexendo em feridas passadas, quem sabe ele se comovia
com a minha história e me deixasse seguir a minha vida.
-
Está se esquecendo de que eu também estou envolvido nessa história. Eu tenho
trinta e três anos e até hoje não tive um relacionamento que deu certo,
incluindo o nosso. Um filho que também não deu certo e só Deus sabe por quê. Pare
de se sentir culpada por ter perdido o bebê, Demi. Aconteceu tem tanto tempo.
Por que está comentando isso agora?
-
Não sei... – disse sincera, mas eu acho que era pelo ambiente. Meu filho era
para estar em meus braços nesse momento, já era para eu estar casada com Joe e
feliz como uma família, porém tudo deu errado e estávamos separados sem meu
bebê.
Eu
só devia estar bêbada mesmo! Fazia muito tempo que eu não falava do meu bebê,
principalmente para Joe.
Depois
que a barriga de Selly começou a crescer passei a evita-la até que ela foi em
minha casa aos prantos, eu estava triste por ter perdido meu bebê e não
aguentava olhar para ela que eu chorava. E depois disso ficou tudo bem, eu me
controlava ao máximo para não cair aos prantos perto dela até me acostumar.
Agora
eu era madrinha e Joe padrinho do pequeno Arthur.
Ficar
parada naquele mesmo lugar por mais de meia hora era irritante. Levantei a fim
de comprar um café ou coisa assim, pelo menos para passar o efeito do álcool.
-
Onde vai?
-
Pegar um café, quer?
-Vou
com você, princesa.
-
Não, fique! Miley e Liam estão chegando e é melhor que encontre um de nós. –
disse querendo que ele me deixasse sozinha.
-
Sim, tem razão. – ele disse sentando-se novamente.
Eu
saí de lá andando devagar, queria ganhar tempo e ficar longe do Joe. Ter que
ficar perto dele sem senti-lo e falar com ele, era mais do que agonizante, era
torturante.
Cheguei
à cantina do hospital e pediu o café para mim e para Joe, comprei uns
biscoitinhos de coco que estavam num pacote pequeno fechado. Como eu disse, era
para passar o efeito do álcool.
Voltei
do mesmo modo como fui para cantina, andando devagar, retardando a chegada para
perto de Joe.
Cheguei
perto de onde estavam os bebês no berçário. Olhava todos e senti uma sensação
conhecida e muito minha amiga, a vontade de ser mãe. Ela estava mais presente
em mim depois que perdi o meu bebê.
Olhava
para eles tentando imaginar como seria o meu bebê, mas Joe tinha razão. Se não
foi, era porque não era para ser.
-
Posso ajudar? – uma enfermeira,
perguntou.
-
Eu só estou olhando para os bebês.
-
Olhar para eles dá vontade de ter um, não é mesmo?
-
Sim, dá... – respondi, prendendo o máximo para não chorar. Vi um bebezinho
entrando pela porta de trás, no colo de uma outra enfermeira. Ele estava um
pouco longe, mas eu consegui ler sua pulseirinha azul escrito “Arthur Jerry”,
era o meu afilhado.
-
Aquele bebê, é meu afilhado. – disse para a enfermeira que estava ao meu lado.
-
Quer ir para perto dele? – perguntou.
-
Eu posso? – ela me pegou pela mão me levando para a porta de trás a mesma que
o Arthur entrou e eu pude vê-lo de perto. Bem perto! Eu não podia toca-lo, pois
a enfermeira tinha que verificar se estava tudo certo, mas eu estava vendo-o.
Ele era lindo!
Arthur,
mesmo pequeno, tinha mais cabelo do que eu imaginaria e negros como os de
Selly, todo o resto lembrava Nick, com toda certeza.
Voltei
para a sala de espera feliz da vida, encontrei Mi e Liam com Joe.
-
Demi, nasceu!- Joe disse feliz.
BahChris: “Nem vou me justificar,
porque não tem perdão!”
que bom que voltou ;))) amei
ResponderExcluirposta logooo
A que bom que o bebê da seleção nasceu,
ResponderExcluirTá perfeito,posta logo.
Beijos <3
POR FAVOR EU TE IMPLORO MUDA O NOME DO BB DA SEL TANTO NOME NO MUNDO E VC COLOCA JUSTAMENTE ESSE NOME
ResponderExcluirNão gosta de Arthur????
Excluirkkkk Me conta porque!
é uma longa historia... que saber mesmo?
ExcluirOie... seu blog é muito bom, ele é tipo p-e-r-f-e-i-t-o.
ResponderExcluirParabéns vc é uma ótima escritora :D
A história tá d+
Posta logooooooo...
Bjksss ;)