quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Capítulo 47:



Demi Lovato
- Joe, para! – gritei quando ele me arrastava pelo braço. Eu não estava bêbada, eu me fingia de bêbada. De verdade mesmo, só havia tomado dois copos de bebida alcoólica. Estava querendo irrita-lo.
Depois que ele disse aquilo sobre estar apaixonado, eu fiquei fora de mim. Eu não poderia imaginar o meu Joe amando outra no meu lugar! Como eu faria Joe perceber que eu o amo?
Joe me enfiou no carro e saiu furioso.
- Olha para mim. – pedi. – Veja se estou bêbeda. Acabou com a noite atoa! Está achando que é quem? Meu Pai?
- Por que você adora me provocar?
- Vai saber! – disse de cara fechada. – Não gosto quando você começa a achar que é meu pai, isso é irritante!
- Irritante é te ver dançando com outro homem!
- Eu não estava dançando com ele, ele estava dançando comigo.
- Dá no mesmo, Demi. – disse ele grosso. Odeio quando Joe começa a ficar grosso comigo, eu só estava provando para ele entender que o amo, mas ele é muito lerdo. Vou acabar desistindo!
O celular de Joe tocou, ele atendeu.
- Sim, Nick. – esperava a resposta. – Claro! Isso é ótimo! Vamos agora mesmo. Pode deixar que eu aviso. Tchau! – desligou. – Demi, não vai acreditar!
- O que houve?
- Selly está a caminho do hospital, parece que o bebê se antecipou e vai nascer hoje.
- Ah, que lindo!
 No caminho, ficamos em silêncio. Joe estava bravo comigo e eu acabei ficando brava com ele também, já que ele não me quer, por que os outros homens não podem me querer? Eu tenho que ser solteira para sempre só porque ele quer?
- Liga para a Mi ou pra ao Liam e avisa a eles, Demi.
- Um por favor, obrigado cai bem, Joseph. – disse brava, mas pegando o telefone. Deu para ver o sorriso que Joe deu de lado, o sorriso que me encanta. Como ele consegue fazer isso comigo?
- Por obséquio, Demi, poderia ligar para nossos amigos e dizer que Selly está para ganhar um criança nesse momento? Obrigado. – ele riu, me fazendo rir também. – Obrigado, amada, Dem.

Chegamos ao hospital e perguntamos à recepcionista sobre Selena. Ela pediu que fôssemos até o andar da maternidade e nos deu um crachá. Lá tinha uma outra recepcionista que pediu que aguardássemos na sala de visitas.
O clima entre eu e Joe estava péssimo, não falávamos, apenas trocávamos alguns olhares, de minha parte significativos. Estava muito magoada com o jeito que ele estava me tratando e queria que ele soubesse.
- Não me olha assim, odeio quando você faz isso comigo.
- Eu estou magoada com você, Joe. Não precisava ter falado daquela forma comigo, ter me tirado daquela maneira. Você não é nada, para fazer isso. É só o meu amigo. – eu disse isso com pesar, infelizmente ele era só o meu amigo. – Sinceramente, eu não te entendo. Quando eu me divirto você me critica. Eu já estou completando trinta e um anos, Joe. Nessa idade já está todo mundo casando e tendo filhos. Enquanto eu só tive relacionamentos fracassados e história complicada. Um filho que eu não consegui segurar em minha barriga. A única pessoa que esteve comigo todo esse tempo foi você, meu melhor amigo que adora me magoar. – Isso estava mexendo em feridas passadas, quem sabe ele se comovia com a minha história e me deixasse seguir a minha vida.
- Está se esquecendo de que eu também estou envolvido nessa história. Eu tenho trinta e três anos e até hoje não tive um relacionamento que deu certo, incluindo o nosso. Um filho que também não deu certo e só Deus sabe por quê. Pare de se sentir culpada por ter perdido o bebê, Demi. Aconteceu tem tanto tempo. Por que está comentando isso agora?
- Não sei... – disse sincera, mas eu acho que era pelo ambiente. Meu filho era para estar em meus braços nesse momento, já era para eu estar casada com Joe e feliz como uma família, porém tudo deu errado e estávamos separados sem meu bebê.
Eu só devia estar bêbada mesmo! Fazia muito tempo que eu não falava do meu bebê, principalmente para Joe.
Depois que a barriga de Selly começou a crescer passei a evita-la até que ela foi em minha casa aos prantos, eu estava triste por ter perdido meu bebê e não aguentava olhar para ela que eu chorava. E depois disso ficou tudo bem, eu me controlava ao máximo para não cair aos prantos perto dela até me acostumar.
Agora eu era madrinha e Joe padrinho do pequeno Arthur.

Ficar parada naquele mesmo lugar por mais de meia hora era irritante. Levantei a fim de comprar um café ou coisa assim, pelo menos para passar o efeito do álcool.
- Onde vai?
- Pegar um café, quer?
-Vou com você, princesa.
- Não, fique! Miley e Liam estão chegando e é melhor que encontre um de nós. – disse querendo que ele me deixasse sozinha.
- Sim, tem razão. – ele disse sentando-se novamente.

Eu saí de lá andando devagar, queria ganhar tempo e ficar longe do Joe. Ter que ficar perto dele sem senti-lo e falar com ele, era mais do que agonizante, era torturante.
Cheguei à cantina do hospital e pediu o café para mim e para Joe, comprei uns biscoitinhos de coco que estavam num pacote pequeno fechado. Como eu disse, era para passar o efeito do álcool.
Voltei do mesmo modo como fui para cantina, andando devagar, retardando a chegada para perto de Joe.
Cheguei perto de onde estavam os bebês no berçário. Olhava todos e senti uma sensação conhecida e muito minha amiga, a vontade de ser mãe. Ela estava mais presente em mim depois que perdi o meu bebê.
Olhava para eles tentando imaginar como seria o meu bebê, mas Joe tinha razão. Se não foi, era porque não era para ser.
- Posso ajudar?  – uma enfermeira, perguntou.
- Eu só estou olhando para os bebês.
- Olhar para eles dá vontade de ter um, não é mesmo?
- Sim, dá... – respondi, prendendo o máximo para não chorar. Vi um bebezinho entrando pela porta de trás, no colo de uma outra enfermeira. Ele estava um pouco longe, mas eu consegui ler sua pulseirinha azul escrito “Arthur Jerry”, era o meu afilhado.
- Aquele bebê, é meu afilhado. – disse para a enfermeira que estava ao meu lado.
- Quer ir para perto dele? – perguntou.
- Eu posso? – ela me pegou pela mão me levando para a porta de trás  a mesma que o Arthur entrou e eu pude vê-lo de perto. Bem perto! Eu não podia toca-lo, pois a enfermeira tinha que verificar se estava tudo certo, mas eu estava vendo-o. Ele era lindo!
Arthur, mesmo pequeno, tinha mais cabelo do que eu imaginaria e negros como os de Selly, todo o resto lembrava Nick, com toda certeza.
Voltei para a sala de espera feliz da vida, encontrei Mi e Liam com Joe.
- Demi, nasceu!- Joe disse feliz.

BahChris: “Nem vou me justificar, porque não tem perdão!”

6 comentários:

  1. que bom que voltou ;))) amei

    posta logooo

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  2. A que bom que o bebê da seleção nasceu,
    Tá perfeito,posta logo.
    Beijos <3

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  3. POR FAVOR EU TE IMPLORO MUDA O NOME DO BB DA SEL TANTO NOME NO MUNDO E VC COLOCA JUSTAMENTE ESSE NOME

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    1. Não gosta de Arthur????
      kkkk Me conta porque!

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    2. é uma longa historia... que saber mesmo?

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  4. Oie... seu blog é muito bom, ele é tipo p-e-r-f-e-i-t-o.
    Parabéns vc é uma ótima escritora :D
    A história tá d+
    Posta logooooooo...
    Bjksss ;)

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Oie, amores!
Espero que tenham gostado de " Amor Autêntico ". Escrevi com muito carinho e gostaria que registrassem o que acharam.
Posso contar com isso?
Amos vocês <3