Esposa de Mentirinha
“Joseph está enrascado e sua única saída é
fazer Demetria aceitar ser sua esposa de mentirinha até a família ir embora”
- Desculpe, eu acho que eu não entendi muito bem. –
Demetria, dona de cabelos longos e ruivos, não conseguia assimilar aquilo que
Joseph dizia. Tudo parecia surreal. – Está mesmo dizendo que idealizou uma
esposa para a sua família e essa esposa sou eu?
- É mais ou menos isso... – Joseph Jonas tinha
dificuldade para explicar uma situação que nem ele compreendia muito bem.
- Com licença, eu preciso trabalhar. – Demi
levantou da cadeira e voltou para a cozinha. Ela não tinha dado a chance dele explicar-se.
Naquela manhã Joseph Jonas entrou naquele café bar
com a finalidade de levar sua esposa de mentira para casa.
Durante três anos Joseph imaginava uma esposa para
descrever à família. A personalidade ele realmente fazia em sua mente, mas a
imagem da pessoa era real.
Um dia Joe não sabia mais o que fazer para a
família parar de pressioná-lo a arranjar uma namorada, foi quando uma mulher
linda, ruiva e de olhos castanhos parou perto de sua mesa naquele mesmo café.
- Posso anotar seu pedido? – Ela disse, e então,
naquele momento, Joe teve certeza do que fazer.
A partir desse dia a descrevia no e-mail para seus
pais, até contava coisas que não tinham acontecido. Um ano se passou e a
família começou a pressioná-lo a se casar e Joe acabou escrevendo que haviam casado
apressadamente, pois se amavam muito.
Agora, seis meses depois do falso casamento, a
família de Joseph quer visitá-los, estão de viagem marcada.
Joseph está enrascado e sua única saída é fazer
Demi aceitar ser sua esposa de mentirinha até a família ir embora, mas pelo que
parecia ela era dura na queda. Não iria aceitar tão cedo, a menos que tivesse
uma proposta boa. Será que Demi queria dinheiro?
Joseph não desistiria tão fácil assim, ou sua
família acharia que ele era um tolo.
Demi achou aquilo um absurdo.
Quando voltou a cozinha para pegar mais um café de
um cliente, Dulce, uma mulher de cabelos quase loiros, que trabalhava com ela e
era sua irmã, notou que havia algo de errado, pois Demi esbravejava sozinha.
- Hei, flor! O que houve?
- Sabe... Lembra-se daquele cara que eu sempre faço
questão de atender desde que eu vim trabalhar aqui, simplesmente porque ele é
um gato? Então, ele acabou de me dizer... Confessar que me descreve para a
família como se eu fosse sua esposa. Ele nos casou na imaginação dele e disse a
família. É mole ou quer mais? – Demi estava nervosa, mas não por não ter
gostado da situação, mas por não saber lidar com isso.
- Uau! Isso quer dizer que ele gostava de você
também, não é? – disse Dulce tentando olhar um lado positivo na história. –
Senão ele não teria te descrito. Já que o fez, então...
- Dul, ele é um pervertido, isso sim.
- Certo, e por que ele te contou isso?
- Quer que eu vá morar com ele enquanto a família vem
cumprimentar o novo casal.
- Nossa! – Dul disse sem saber o que falar.
- Eu pensei a mesma coisa.
Demi continuava servindo a mesa dos outros clientes,
não queria passar na mesa de Joe pediu Dul, mas ele recusou ser atendido por
outra, ele queria que Demi o atendesse.
- É melhor você ir lá, antes que ele diga algo ao
Antony, se ele se queixar você vai para a rua.
- Graças a Deus eu estou terminando a minha
faculdade de fotografia e eu não vou ter que
ficar aturando esse homem. Vou ter o meu próprio estúdio e vou virar a maior
fotografa desse mundo e esse “Tony” vai ser só mais um chato na minha vida.
- Demi, coloque o pezinho no chão, minha irmãzinha.
Como pretende fazer o seu estúdio? Precisa de dinheiro para isso.
- Não seja pessimista!
- Não vou tocar nesse assunto. Vai ou não atender o
homem?
- Vou, né... Fazer o que? – Demi pegou a caderneta.
Quando entrou no salão, o homem estava no mesmo
lugar e parecia não ter se movido ou cansado de ficar ali. Parecia que ele
tinha acabado de chegar, não mostrava nenhum sinal de exaustão.
- Posso ajuda-lo em outra coisa?
- Claro. O que acha de um jantar? Assim poderemos
conversar e você me dá uma chance de me explicar.
- Desculpe se fui grossa com você, mas... É uma
história muito...
- Louca, eu sei. Mas depois que eu contar os meus
motivos, você vai me entender. Me dê só uma chance de me explicar.
- Tudo bem, eu saio às oito, mas eu quero passar em
casa e tomar um banho. – Demi sentou na cadeira perto de Joe sem se importar,
mais uma vez, com os outros clientes e seu chefe, arrancou uma folha do
bloquinho anotou o endereço do apartamento da irmã, onde estava morando há mais
de um ano e entregou a Joe. – Às nove você me pega nesse endereço. Vai querer
mais alguma coisa?
- Não, obrigado!- Joe levantou e deu um beijo na
bochecha de Demi sussurrando um “até mais tarde” e saiu, deixando-a parada
feito uma babaca olhando para porta.
- Me surpreende ele não ter beijado seus lábios, já
que na cabeça dele vocês estão casados. – brincou Dulce. Demi virou os olhos.
Às sete Demi não sabia porque estava tão ansiosa
para encontrar Joe. Nem queria mais conversar com ele.
- Demi, em que... Ou melhor, em quem você está
pensando?
- Ninguém.
- Olha, você não me engana.
- Eu aceitei jantar com ele hoje, ele disse que vai
me explicar direito.
- É bom que vocês se conheçam melhor, e podem até
sair em lua-de-mel. - Brincou mais uma vez.
- Não brinca, Dulce! A situação é séria. Eu tenho
medo de ele ser um louco, me sequestrar ou... Sei lá.
- Tudo bem, eu parei de brincar com você. Eu sei
que é sério, mas sabe, devia aceitar brincar de casamento com ele... Quem sabe
aquele loirinho da faculdade. Como é o nome dele mesmo?
- Sterling.
- Quem sabe ele te deixa em paz?
- É... – pensei. - Seria interessante. “Hei Ster,
esse é meu marido”. - riram. – Nossa, eu nem sei o nome dele.
- Você não o conhece?
- Não. Deveria?
- Claro. Ele é o dono de uma empresa de turismo. É
um dos homens mais ricos da cidade. Me surpreende você não saber. O nome dele é
Joseph Jonas. - Demi tentava lembrar se reconhecia esse nome, mas nada. – Sabe
que seu nome ia ficar muito fofo? Demetria Jonas.
- Dulce Maria, me esquece! – Demi deixou a irmã
atrás do balcão sozinha.
Quando deu oito horas, Demi estava tirando o
avental para ir embora. Dulce já a esperava do lado de fora do café.
- Olá! – disse Joe à Dulce.
- Desculpe, o café está fechado. Volte amanhã!
- Não, eu queria...
- Ah, você é o “marido” dela, não é? – Dul fez
“aspas” com os dedos e sorriu brincalhona.
- Sim, isso se ela aceitar o meu pedido passado. –
riram.
- Dulce, sua anta, porque você... – Demi parou de
brigar com a irmã assim que viu Joe parado ao lado da loirinha. – Pensei que
tínhamos combinado no apartamento da minha irmã.
- É, tínhamos, mas... Eu fiquei com medo de você
ter me dado o endereço errado. Pensei que queria se livrar de mim. Geralmente,
as mulheres fazem isso.
- Já fizeram isso com você? – Dulce perguntou. –
Porque você não é de se jogar fora. – disse sincera. – Não que eu esteja
querendo ficar no lugar da minha irmã, eu tenho noivo. Eu só estava sendo
sincera. – Joe corou.
- Dul, é melhor você ficar quieta, deixou o homem
corado. - Demi se virou para Joe. -Desculpe, minha irmã fala as coisas sem
pensar às vezes.
- Tudo bem, Demetria. E sim, já me deram o endereço
errado algumas vezes, mas é porque eu sou um homem difícil. Quando eu quero, eu
quero mesmo, e hoje em dia as pessoas têm um pensamento diferente.
- Isso é verdade, ninguém quer saber de compromisso
sério.
- Os pombinhos vão continuar parados aí
conversando? Porque se for assim, eu vou indo.
- Então, aceitam uma carona?
- Claro. – disse Dul.
- Dulce! – repreendeu Demi. – Desculpa!
- Tudo bem. – Joe riu.
Às vezes Demi achava que ela tinha mais juízo que
sua irmã mais velha.
Quando chegaram, Joe ficou esperando Demi na sala
enquanto ela tentava se arrumar no quarto, mas a irmã ficava fazendo
brincadeiras com a ela enquanto isso.
- Dulce Maria! É melhor você parar! Eu sei que está
doida para se livrar de mim e poder casar com o Ucker, eu já disse que pode se
casar, que eu já sei me virar, mas não fica me jogando para esse cara que tá lá
em baixo e eu não sei o nome direito.
- Demi, ficou doida? Eu nunca quis ou pensei nisso.
- Eu... Eu sei, Dul. Não tente mentir para mim.
- Eu não estou mentindo.
- É sério! Pode casar com Ucker, eu ganho muito bem
para poder me sustentar sozinha. Não precisa se preocupar comigo.
- Eu sei, Demi. Eu só não me casei ainda, por
que... Christopher não quis marcar a data. Ele que tem medo de te deixar e não
eu. Até conversamos sobre levar você conosco, mas... Sabíamos que ia recusar.
- Eu sei viver sozinha. Eu tenho vinte e dois anos,
Dul. – Dulce a abraçou.
- Desculpe se te magoei.
Demi saiu do quarto e mais uma vez se assustou ao
ver Joe na sala. Ela sabia que ele estava lá, mas ele era tão lindo, sexy e
atraente, quase um desconhecido, mesmo o vendo sempre no café, ainda parecia
uma miragem.
Quem diria que depois de mais de um ano admirando
um freguês Demi estaria jantando com ele, e quase aceitando um pedido de
casamento de seis meses. Quando ela se lembrava disso parecia um sonho, só não
sabia se era um sonho ruim ou um sonho bom.
Joseph fez questão de escolher o restaurante mais
caro da cidade, mas Demi não estava vestida de acordo com a ocasião. Ele queria
ser romântico, mas esqueceu de que Demi não era nem da classe média.
Subiram as escadas em silêncio, quando estavam na
porta de entrada.
- Boa noite, Sr. Jonas! – um moço o cumprimentou.
- Como é mesmo o seu nome? – Demi o parou.
- Joseph Adam Jonas, mas eu gostaria que você me
chamasse de Joe, Demi.
- Como sabe meu nome, Joe? Aliás, como sabe tanto
sobre mim?
- Eu... Meio que “pesquisei” sobre você.
- Então, deve saber que eu não frequento lugares
como esse e nem tenho roupa apropriada.
- Demi, você está linda! – Joe disse olhando
profundamente nos olhos de Demi.
- Obrigada, mas eu não vou me sentir confortável
nesse lugar. – eles estavam o tempo todo parados na porta.
- Você tem razão, eu fui um tolo mesmo. – Joe e
Demi voltaram para o carro.
- Desculpe por isso.
- Não tem que pedir desculpas. Eu vou te levar num
lugar que eu gosto muito. Gosta de comida mexicana, não gosta?
- Claro, meus pais eram mexicanos.
- O lugar é muito agitado, mas tem um clima
maravilhoso. Eu adoro ir lá e sempre vou pelo menos uma vez por mês.
- Agora até eu fiquei animada para visitar o lugar.
Quando chegaram, Demi não pode acreditar. Era um
lugar muito agradável, tinha um clima maravilhoso, como Joseph mesmo dissera.
Sentaram e nenhum dos dois tinha muito o que falar,
aliás, até tinham, mas ninguém sabia por onde começar.O garçom os atendeu e
depois que a comida chegou Demi respirou fundo, ato de quem procura por coragem
e resolveu começar.
- Então, eu acho que tem algo a me dizer, ou
melhor, a me explicar.
Fim do primeiro Capítulo.
O que acham que será a resposta de Demi? kkk.
Espero que gostem dessa fiction.
Quero só ver a reação da Demi perante essa explicação kkkkk
ResponderExcluirCuriosidade a mil ;)
xoxo
A demi te que aceitar. Ja estou amanado essa fic.
ResponderExcluirPoste logo!! Bjs
a fic mal começou e já estou amando e desesperada para o próximo capítulo kkkk posta logo
ResponderExcluirhuhuhuh
ResponderExcluiradorando a fic gata
muito muito boa
posta mais e não nós mate
beeeijos
ih esses 2 vao acabar se casando de verdd kkkkkkkkkk posta maaiisss
ResponderExcluirTomará que a demi aceite :-D
ResponderExcluirSuper ansiosa aqui
Tá perfeito
Posta logooo
Beijos
Aí...Adorei,tô ansiosa para o próximo capítulo,não demora postar não,tá???kkkkkk
ResponderExcluirBeijos!!!!
Essa fic ta perfeita
ResponderExcluirPosta logo gatona eu Amei
<3
Este comentário foi removido pelo autor.
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