- Desculpe, eu estou nervoso.
- Imagino.
- A minha família é muito conhecida e pressões
acontecem. Eu sou mais restrito que o resto da família, por isso vim morar por
aqui. Quando meus irmãos arrumavam namoradas, meus pais ligavam e diziam que
tinham saudade e perguntavam quando ia conseguir a minha. Eu sempre disse que
não queria, que não achei uma pessoa certa ainda, mas a verdade é que eu não
tenho tempo para procurar uma pessoa. Até que um dia pensando em conseguir uma
namorada, eu te vi... No momento pensei que fosse fruto da minha imaginação,
pois te achei linda e foi quando tive a ideia de dizer que estava namorando
você. Descobri seu nome, pelo broxe do avental e te descrevia para minha
família. Comecei a contar coisas que eu via casais fazendo, até algumas cenas
românticas de filmes. Eu estava indo bem até os meus irmãos começarem a casar.
Primeiro, foi meu irmão mais velho e depois o mais novo. Quando o último se
casou, meus pais mandavam cartas para mim e minha noiva perguntando se tínhamos
marcado a data do casamento e quando iríamos fazer isso. Pensei em dizer que
tínhamos casado, mas já com a ideia de nos separar logo. Depois inventaria
alguma coisa. Na semana passada, recebi um e-mail e nele comunicando a chegada
da minha família para o início de dezembro. Querem passar as festas de fim de
ano com toda a família reunida e como eu não iria voltar ao México, eles
resolveram vir até nós.
- Sabe que para mim essa história é muito
complicada, louca e assustadora? O que me pede é impossível de fazer!
- Eu preciso de você, Demi.
- Eles vão suspeitar assim que nos verem juntos.
Não sabemos nada um do outro para quem se conhece há anos. Dá para perceber de
longe que você é rico, eu não sou... Eu não sei me comportar nesse mundo de
gente que tem dinheiro, entende?
- Eles podem desconfiar, mas não terão provas.
- Joe, eu...
- Por favor! Olha, não recuse de imediato. Pense
primeiro, ok? Eu te dou o quanto você quiser.
- Está tentando me comprar? - perguntou se
ofendendo.
- Não. Dinheiro todos nós precisamos, não é mesmo?
Pense na minha proposta, Demi.
- Prometo pensar, mas só vou pensar.
- Ainda está fazendo a faculdade? – Joe quis saber,
pois havia ouvido a mulher conversar com uma das garçonetes sobre como as
provas estavam difíceis.
- Sim, mas estou no último ano... Na verdade, com o
pé na formatura. Faço faculdade de fotografia.
- É verdade que está querendo montar um estúdio?
- Sim, eu quero montar o meu estúdio, mas eu não
tenho condições para isso. Eu sempre digo isso, mas eu sei que é difícil.
- Se aceitar ser minha esposa até minha família ir
embora, eu lhe dou um estúdio com tudo que você tem direito.
- Joseph, tem ideia de quanto custa um estúdio
completo?
- Dinheiro para mim não é problema ...
Depois daquela frase Demi não disse mais nada.
Sabia que podia ser sua grande chance. Poderia montar seu negócio, sairia da
casa da irmã e ela poderia se casar. Ela ganharia dinheiro de jeito que queria.
Seria tudo perfeito, mas ela tinha que pensar.
- Espero que esse silêncio, seja por estar pensando
na minha proposta e não porque sou entediante.
- Não, eu estou pensando, mas eu posso fazer isso
depois. Me fale mais de você.
- Não me conhece mesmo?
- Não... A minha irmã disse algo sobre uma agência
de turismo, mas eu não te conheço mesmo. Quando vim morar aqui eu me foquei nos
estudos.
- Veio só para estudar?
- Mais ou menos... A princípio, sim, mas os meus
pais morreram três meses antes de minhas aulas.
- Morreram juntos?
- Sim, no acidente de trem que teve nessa época.
Minha mãe morreu imediatamente, mas o meu pai conseguiu sair do trem ainda vivo
com algumas sequelas e morreu uma semana depois.
- Eu sinto muito.
- Eu superei, mas você ainda não me disse nada
sobre você.
- Acho que você tem mais coisas para contar do que
eu.
- Minha vida é tão banal.
- Estou adorando ouvir.
- Diga-me, mora sozinho?
- Sim, moro sozinho... Com alguns empregados, mas
praticamente sozinho. Passo mais tempo trabalhando do que tomando conta da
minha vida pessoal, eu gosto do que faço.
- Nunca quis ter família?
- Eu tenho família, meus pais moram longe, mas eles
são a minha família.
- Desculpe, acho que a minha pergunta não foi bem
formulada. Nunca quis casar e ter filhos?
- Não nessa ordem. Eu nunca quis casar, acho que é
por não ter achado a pessoa certa.
- Se achar essa pessoa e ela estiver disposta a
casar, você casaria?
- Sim, para poder garantir os meus filhos.
- Só por isso?
- Se ela realmente for quem eu quero para ser a
minha esposa, sim, eu casaria.
- E deixaria um pouco do seu trabalho de lado?
- Não sei... Qual é o objetivo dessa perguntas?
- Se eu aceitar ser sua esposa quero saber se vai
ter tempo para mim durante o tempo necessário. Quero ser uma esposa com todos
os direitos!
- Todos? Até a consumação? – riram. Demi de
vergonha por ter dito uma coisa sem pensar e Joe por vê-la corar bruscamente. -
Desculpe, esquece o que eu falei. Foi inapropriado. Respirou fundo - Voltando as
perguntas: Você tem namorado?
- Não. Se tivesse não teria aceitado vir jantar. Se
solteira já acho essa ideia idiota, me desculpe, imagina namorando?
- Já namorou antes?
- Sim. Namorei um cara egoísta e mesquinho há um
tempo. Aliás, quando morava com os meus pais, só que ele vive me ligando ainda.
Igual chiclete, grudou e não sai mais.
- Ainda o ama?
- Ninguém nunca me fez essa pergunta e eu nunca
parei para pensar, mas eu acho que não. Se o amasse teria perdoado seus erros.
- Quais erros foram esses?
- Prefiro não dizer.
- Então, você é a favor do perdão?
- Sim, acredito que todos nós erramos e merecemos
uma segunda chance. Eu o perdoei, mas não voltaria a namorá-lo, porque queremos
coisas diferentes e, como disse, não o amo mais. E você?
- Também acho que todos erramos e merecemos uma
segunda chance, mas eu fui magoado uma vez e não consegui perdoar ainda.
- Um dia você vai perdoar a pessoa. Quer contar?
- Não. Na verdade só contarei se aceitar ser minha
esposa.
- Oh Deus! Se eu disser que aceito, agora, vai
parecer que eu sou curiosa?
- Vai, é melhor aceitar mais tarde. - riram.
Ao final da noite os dois pareciam como melhores
amigos. Conversavam e faziam perguntas pessoais, faziam palhaçadas e riam
delas; coisa que para Joe não era normal.
- Quer dançar? – perguntou ele quando uma música
agitada e mexicana começava a tocar.
- Ah, não, Joe... Me desculpe. Eu não danço em
lugares públicos. Além disso, não tem ninguém dançando.
- Seremos os únicos. Por favor, a gente dança e
depois vai embora do restaurante para ninguém ficar nos olhando.
E assim fizeram, dançaram. Muitas pessoas depois
deles começaram a dançar também e assim que a música terminou, Joe pagou a
conta e foram embora.
- Não vamos pegar o carro?
- Já quer ir embora?
- Sinceramente, não. Faz tempo que eu não me
divirto assim. Antes era trabalho e faculdade, sem contar que nos finais de
semana eu estudava ou tirava fotos.
- Que bom! Eu também não quero ir e também há tempos
não me divirto assim. – riu Joe, pegou as mãos dela e andaram. – Nós, sem
querer, reproduzimos umas das mentiras que eu contei nas cartas.
- Verdade?
- Sim. Me lembrei quando te chamei para dançar.
- Isso é interessante!
- Só falta uma coisa... A noite que eu contei na
carta termina com um beijo.
- Outra coisa interessante. – Demi disse. Joe já
estava frente a frente a ela. O que faltava era apenas o beijo.
Joseph não hesitou em beijá-la. Ele tinha que
seduzi-la para que ela aceitasse o seu pedido de ser sua “querida esposa” por
um tempo.
O beijo era delicado e lento. Demi não parou, nem
quando a sanidade bateu a porta. Ela queria aquilo, ele era bonito e ela se
sentiu atraída por ele. Aceitaria o seu pedido?
- Desculpe se fui longe demais, mas... Eu queria
mesmo te beijar.
- Não precisa se desculpar. Acho que eu também
queria.
- Eu queria te mostrar as cartas antes dessa noite
terminar, só que elas estão na minha casa. Você acha que o meu convite é...?
Continua...
Mostrar as cartas, não Sr. Jonas?Que tipo de cartas vocês acham que ele vai mostrar?
Estão gostando, meninas? Ainda tem muito o que acontecer.
Eu estou fazendo uns capítulos bem grandes para vocês, porque eu estive sem postar desde nov/13 TRÊS MESES.
Não vou negar que a situação está feia para o meu lado, muito trabalho, muita coisa na faculdade... A parada está frenética. Vou fazer o possível, mas eu desanimo quando não comentam. AMEI os oito comentários. Eu acho que li umas cinco, seis, dez vezes. Estava com saudade e nem sabia.
Quem ainda não tem o meu facebook Bárbara Brum e não sabe, eu criei um grupo para que eu possa ter mais contato com vocês e saber mais o que querem de mim. E postar coisas bacanas também. Quem tem o grupo sabe quando eu vou postar, ou porque eu não postei... ME COBRA AS COISAS, principalmente. kkkkkk
BEIJOS.
Outra coisa: Eu esqueci de dizer, mas essa fic é um pouco antiga. Faz Multissíssio tempo que eu a escrevi, portanto eu coloquei uns personagens do RBD. Ou seja, essa Dulce que aparece como irmã da Demi, é a Roberta de Rebelde. Eu era doida, eu sou doida e sempre serei doida. Eu gostava de RBD, eu amo RBD e sempre vou amar.
Ainda vão aparecer os outros.
Quem gosta, gostou de RBD aí?
Antes de JEMI eu escrevia VONDY (Pra quem conhece o RBD)
BEEIJÃOOO
Capítulo perfeito
ResponderExcluirEssas cartas,foram a que ele
Escreveu para os pais dele....
Eu ainda gosto de rbd >.< ~antes eu gostava
Ainda mais deles~
Tá tudo perfeito
Posta logoooo
#curiosa
Beijos
ainw minhas celulas fofoqueiras estão doidinhas com essa fic
ResponderExcluirgata posta logo queroooo ver as cartas
ou melhor quero que a familia chegue logo kkk
beeeeeeeijos
SÓ SE FOREM CARTAS CARNAIS NÉ SENHOR JONAS? U.U
ResponderExcluirConheço esse jogo, hunf!
kkkkk essa fic está mexendo comigo e eu estou adorando. Espero que a Demi aceite o convite, afinal, já que está na chuva porque não se molhar? ;)
xoxo
Oooh God!
ResponderExcluirEssa fic ta perfeita de mais menina
Conheci seu blog ontem e to lendo todas antigas
Parabéns você escreve muito bem!
Posta loogo
Beijios'
ai chego do curso e vejo esse cap MARAVILHOSO... demi aceitaaaa
ResponderExcluirO Meu deus Poste logo!!!! Bjs
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