No final de semana...
Desde o dia que Demi teve a oportunidade de cuidar da irmã pela primeira vez, Dianna não teve mais sossego, Demi queria cuidar da pequena como se fosse sua filha e sempre dizia: “Joe, quero ter um bebê!” Claro, está um pouco cedo para isso, mas Demi nem ligava, já Joe ficava assustado com a questão...
Nesse final de semana, não foi diferente, Demi agarrava a pequena Carol por toda a parte... Dava comida, banho, dormia com ela... Demi cuidava como se fosse sua filha, e Joe? Completamente assustado com aquilo, fora que Demi o largava todas as vezes que Carol chorava, mesmo que Dianna estivesse por perto.
Mais uma vez Demi estava com a Caroline nos braços, conversando com ela... Enquanto Joe observava inquieto.
Joe: Demi, você não acha que Caroline sente falta da mãe?
Demi: Não Joe, ela gosta de ficar comigo... Nem chora!
Joe: Claro, você faz tudo que ela quer...
Demi: Não é para tanto, Joe.
Joe: É sim, toda vez que ela chora o que você faz...
Demi: Procuro algo que ela quer...?
Joe: Exatamente! Eu sei que quer ajudar a sua mãe, mas você praticamente adotou a menina... Ela é nossa irmã, Demi!
Demi: É... Você tem razão... Vou colocá-la no berço e deixar que minha mãe cuide dela...
Demi, com muito sacrifício, colocou Caroline no seu berço, mandou beijinhos no ar demonstrando que sentiria falta. Joe estava por perto, achou engraçado e tentou ajudar...
Joe: Demi, você não vai deixá-la para sempre... Só por um tempo!
Demi: Eu sei... Mas ela é tão fofa que já sinto saudade!
Joe: O que acha de sair...
Demi: Ótimo!
Na praça, Demi e Joe saboreavam um sorvete, e Demi tagarelava. Joe nem imaginava que Demi falaria de Caroline o tempo todo... Mas deixou que ela falasse, sabia que os instintos de mãe estavam dominando-a e logo seria a vez deles serem pais, mesmo que Joe quisesse um filho só mais tarde.
Joe entrou na onda também, mostrando para ela que estava ao lado dela para o que der e vier...
Demi: Tinha que ver, Joe.. Ela riu pra mim...!
Joe: Ótimo! Sabia que ela nunca sorriu para mim? Será que ela não gosta de mim?
Demi: Não, Joe... É que você nunca fica com ela e nem conversa.
Joe: Demi, conversar com um bebê? Ridículo!
Demi: É... Geralmente ela fica quieta, todos os bebês. Eles gostam de ser tratados como todas as pessoas, adoram conversar, cantar, chupar os dedinhos... É tão fofo, não acredito que não percebeu!
Joe: Não, quer dizer, nunca parei e observei um bebê...
Demi: Joe, quer criar nossos filhos desse jeito como?
Joe: Nossos?! No plural?
Demi: É... Vamos ter quantos filhos?
Joe: Eu que pergunto. Um só está bom... Eu até queria outros, mas depois de acompanhar Caroline, acho que um é demais.
Demi: Como você pode? Joe, eu não acredito que ouvi isso. Você nem chega perto da Carol...!
Joe: Claro que não... Do jeito que ela chora, prefiro manter distância...
Demi: Ela chora, porque sabe que o próprio irmão não gosta dela.
Joe: Não disse que não gostava... Só não tenho jeito com criança, Demi.
Demi: Larga de ser bobo, Joe. Não precisa ter jeito, é só brincar!
Joe: Pois é... Para você é fácil, mas eu não consigo... Chegar e brincar!
Demi: Isso é insensibilidade!
Joe: Não sou insensível!
Demi: Tudo bem, Joe... Vamos parar por aqui... Eu já te entendi... Você não tem “jeito”!
Fingiu concordar já que com o Joe é difícil entrar num consenso.
Joe: Até que fim...
Finalmente cessaram o assunto “Caroline”, quer dizer, “bebês”. Conversaram só sobre o noivado.
Mais tarde, chegaram em casa...
Joe: (gritando) Oi família!
Dianna: Joe, não grita! A Carol dormiu agora.
Joe: (sussurrou) Desculpa... Vou para o meu quarto. (beijo, na Demi, claro!)
Joe estava no seu quarto lendo, estava cansado já... Há uns tempos Joe e Demi não tiravam a cabeça do casamento e estavam sem atenção a outras coisas. Demi conseguiu canalizar sua atenção para Caroline, mas Joe não tinha outra coisa que e o fizesse distrair.
Ligou a tevê e nada... Computador, o mesmo que a tevê... Então teve ideia de ir para a sala conversar com o pessoal mesmo que não quisesse.
Ao passar pelo corredor, escutou “vozes” vindo do quarto de Caroline... Curioso, olhou achando que pudesse ser a Demi matando as saudades, mas quando apontou na porta, não havia ninguém, era própria Caroline com suas gargalhas gostosas... Ela “cantava” e chupava os dedinhos como se fossem chocolates... Joe havia ficado encantado com a pequena tão indefesa...
Joe: É verdade... Você tem um sorriso fofo!
Assim que Joe falou a pequena se assustou, fez um biquinho fofo para chorar, Joe ficou desesperado. Segundo ele, não tinha “jeito” com criança.
Joe: Não, chora não... O que eu tenho que fazer para você não chorar?
Realmente, ele estava conversando com a pequena e ao perceber o seu ato lembrou-se de Demi, “Não precisa ter jeito, é só brincar!”.
Joe: É brincar!
Tentou fazer algumas caretas achando que Caroline fosse rir, mas ela chorou. Desespero era apelido pelo o que o Joe passava...
Na sala com resto do pessoal...
Demi: Own’t a Carol está chorando... (já estava se levantando quando...)
Dianna: É melhor deixar, Demi... Ela está muito mimada, qualquer chorinho ela já é atendida. Deixe-a daqui a pouco ela para. (Demi sentou-se novamente, emburrada, lógico!)
Com Joe e seu desespero...
Joe: Carolzinha, não chorar, vai?
Mesmo sem jeito, pegou Caroline no colo... O que fazer? Após pensar um bom tempo. Começou a cantar “Boi da cara preta”!
Joe: “Boi, boi, boi... Boi da cara preta, pega a Corolzinha que tem medo de careta!” Com essa música ela vai chorar mais! (Começou outra) “Nana neném,que eu a Cuca vai pegar...” Piorou!
Brincando, colocou Carol no alto com a mão... Caroline riu, finalmente! Daí por diante Joe não precisava nem de esforço, ela sorria à-toa.
Na sala com Dianna e Demi...
Dianna: Viu?! Não disse que ela ia parar sozinha...
Demi: Não custa dar uma olhadinha, né?
Dianna: Vai Demi! Só não a deixe te ver!
Demi: Deixa comigo! (saiu)
Dianna: Duvido!
Como a ideia era não deixar Caroline vê-la, caminhou sorrateiramente pelo corredor, assim que chegou à porta viu seu noivo com a pequena Caroline dando gargalhadas incansáveis e gostosas de ouvir...
Lembrou do que Joe disse sobre o jeito com crianças e resolveu não atrapalhar o momento “irmão”, deixou passar. Voltou para sala com um sorriso vitorioso no rosto...
Dianna: Pronto? Conferiu?
Demi: (ainda sorria) Sim...
No dia seguinte (Domingo)...
Continua...
O que será que Demi vai aprontar?
Meninas, se eu conseguir mais comentários, eu posto mais. Dois é muito pouco, não esqueçam estes são os últimos capítulos.