Sempre ao meu Lado

Meninas, interrompi a história, só hoje, pois gostaria de compartilhar uma das dezessete (17) histórias que eu tenho. Essa foi a primeira “Mini” que eu fiz.

É muito importante que comentem, porque somente uma das minhas amigas a leu.

Beijos, espero que gostem!

BahChris

Meus pais não queriam que eu namorasse o Joe! Você tem ideia do que é isso? Eu não poderia deixar isso acontecer, porque nos amamos... E nossos pais eram contra o nosso amor. Jamais deixaria isso acontecer, então, eu me encontrava com Joe escondido. Nós tivemos noites maravilhosas juntos, ele alugava uma casa para a gente passar alguns dias lá. Dizia para os meus pais que viajaria com meus amigos, essa era a mentira mais ridícula que eu poderia inventar, sabe por quê? Minha única amiga era Miley. Claro que ela acobertava nosso namoro e quando os meus pais ligavam para lá, ela dizia que eu estava com os nossos amigos. Como eles caiam nessa? Era a pior desculpa que poderia arrumar.

Ficava dias e noites com o meu Joe, éramos muito felizes daquele jeito.

Me lembro que em uma das noites, nós estávamos deitados na cama, e eu estava com a cabeça sobre o seu peito. Era maravilhoso estar ali. Eu estava com sono e já de olhos fechados quando o escutei dizer:

Joe: Te amo Demi. Quero passar o resto da minha vida ao seu lado._Acho que ele pensou que eu estava dormindo, porque se assustou quando respondi:

Demi: Também te amo... E quero passar a eternidade junto de você._Nós éramos perfeitamente perfeitos, nada podia nos separar muito menos nossos pais. Essa noite foi a noite que fizemos amor pela primeira vez, também foi a primeira vez que fugi de casa,mas nada me importava estava ao lado do amor da minha vida. Estava com o cara que iria ser os pais dos meus filhos, o avó dos meus netos e o meu companheiro, era ele quem iria me aguentar por anos...Iria ficar velha ao seu lado.

Sempre quando tinha que voltar era sempre aquele chameguinho de “não vai”, e beijos e beijos. Mas eu TINHA que ir.

Já tínhamos acertado as próximas noites, seria para daqui um mês... Um mês sem dormir com meu gatinho era muita coisa!

Duas semanas tinham se passado e eu estava um terror, ninguém me aguentava, eu via o meu amor,mas sem dormir com ele... Isso era horrível, passei uma semana com ele e já estava viciada nele. Tudo me fazia falta: seu cheiro, seus beijos, seus carinhos. Só de lembrar parecia que tinha “borboletinhas” na minha barriga.

Acordei um dia pior do que os outros, nem eu me aturava. Tudo me irritava, até meu reflexo me dava repulsa. Desci para tomar café.

Demi: Bom dia, povo!_Senti o cheiro do café, meu estômago embrulhou, parecia que eu ia vomitar, mas prendi a respiração e entrei... Acho que foi o X-tudo enorme que comi ontem.

Christopher: _meu pai_ Que cara é essa, querida?

Demi: Nada, não estou me sentindo bem. Acho que comi demais ontem e hoje surtiu o efeito._Eu sabia que era mentira, eu nunca fui de sentir nada do tipo, sempre tive uma saúde de ferro. Algo estranho estava acontecendo comigo e eu precisava saber o que é, mas teimosa como era, não admitia tal situação.

Na hora do almoço foi pior, era camarão. Senti um enorme enjoo e dessa vez não pude segurar, subi correndo para o meu quarto e coloquei todo o café para fora. Em um minuto minha mãe estava atrás de mim, segurou meu cabelo para não cair sobre o meu rosto, mas ao mesmo tempo dizia:

Dulce:_Minha mãe_ O que está acontecendo com você querida? Não pode comer as coisas do jeito que você faz... Não pode acordar durante a madrugada e comer tudo o que vê na geladeira._Pobrezinha, eu não sabia de nada, e nem ela desconfiava. Sempre fui a caçulinha da família, então, todos me achavam um anjinho... ___________________________________________________________________________________________

Mais uma semana se passou e nada tinha melhorado, a única coisa que passava pela minha cabeça era que eu tinha que melhorar para ver o meu amor... Como eu iria passar o dia com ele passando mal do jeito que estava? O que eu mais fazia durante a tarde era dormir e o que eu achava estranho era que eu dormia a noite também, e não fazia nada o dia todo.

Em umas das tardes o Joe me ligou... Na verdade foi em todas as tardes, ele sempre se preocupava comigo, era ótimo saber que eu tinha uma pessoa que me amava e queria estar ao meu lado, tirando a minha família, é claro!

Joe: Oi meu amor! Como está se sentindo hoje?_ Ouvir a voz dele me deixava mais calma.

Demi: Pior do que nunca..._Acho que minha voz não era a das melhores porque ele desconfiou que eu dormia.

Joe: Estava dormindo?

Demi: Estava... Assim eu paro de sentir o meus estômago embrulhar... E é a única maneira de parar de vomitar.

Joe: Coitadinha da minha flor... Queria estar aí ao seu lado te confortando...

Demi: Também queria que estivesse aqui._ Nada daquilo era mentira, era nítido que nos amávamos e queríamos estar juntos todo o tempo.

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Havia passado mais uma semana, eu estava bem melhor, mas de tanto comer eu acho que engordei um pouquinho, até os meus seios estava inchados e doloridos.

Era o dia do casamento da minha prima, por isso não pude ir ao encontro do meu amor. Mas o que me confortava era saber que o Joe estaria lá, ele conhecia o noivo e iria ao casamento também.

Durante toda a cerimônia eu fiquei de olho no Joe e trocávamos olhares apaixonados. Acontece que meus pais estavam tão empolgados com o casamento que nem ligaram pela presença da família Jonas. Nosso amor era proibido porque as duas famílias eram inimigas, Joe e eu não sabíamos qual era o motivo, mas sabíamos que não deixaríamos nada, nem uma brigazinha, estragar o que sentíamos um pelo outro.

No meio da festa, estava à procura do meu amor. Andava calmamente pelo campo quando sinto uns braços fortes me abraçar por trás e beijar meu pescoço, só podia ser ele. Era inconfundível aqueles braços fortes e seu perfume. Quando me virei tive a certeza, era ele. Lindo como sempre.

Joe: Que saudade, princesa._Disse me abraçando muito forte, encontrava refúgio nos seus braços.

Demi: Pode ter certeza que esse foi o mês mais longo de toda a minha vida. Sem você, tudo era chato.

Joe: Vem?_Pediu ele já me puxando._ Aqui no campo tem um lago que é bem afastado de onde está a festa, podemos ficar a vontade e conversar._Ele estava lindo de terno, foi a primeira vez que o vi com um estilo formal. Estava bem elegante e mais gato com certeza.

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Já no lago: estávamos encostados na árvore, eu estava deitada no seu ombro enquanto ele fazia carinho nos meus cabelos. Eu estava chorando, Joe tinha acabado de me alerta para uma coisa que eu não havia percebido, afinal, eu era tão bobinha naquela época, pensava que nada acontecia comigo. Foi um choque quando Joe disse que eu poderia estar grávida. O que meus pais vão achar de mim? Bom, pelo que parece eu estava com um mês de gravidez, tudo apontava para isso. Joe queria me levar ao hospital, mas eu tinha tanto medo de ser verdade.

Demi: Joe, isso não pode acontecer... O que eu vou fazer?

Joe: Nós vamos enfrentar isso de cabeça erguida, vamos dizer aos nossos pais que nos amamos e vamos nos casar. Nosso amor é tão forte que já estamos construindo uma família._ Joe já havia me confortado no momento que ele disse “nós”. Saber que ele estava do meu lado era maravilhoso. Não estava sozinha, ele estava do meu lado, sempre estaria.

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Infelizmente tivemos que voltar, Miley mandou uma mensagem dizendo que minha mãe procurava por mim. Depois de inventar uma desculpa qualquer pra ela, fui ao encontro da Mi _ assim que eu a chamava_ queria contar a possibilidade de estar grávida, mesmo morrendo de medo da reação dos meus pais, estava feliz. O filho que eu carregava era do homem que passaria a vida ao meu lado e me faria feliz. Como já havia dito “era muito bobinha”, não sabia a gravidade da situação. Não era uma boneca que estaria em minhas mãos, era uma criança, uma vida. Uma vida na qual teria que ensinar tudo, era uma criança que não teria culpa de nada do que estava por vir.

Miley: Mas Demi..._Ela estava sem reação_ Como isso foi acontecer? Vocês não se cuidaram? Por que você foi fazer uma coisa dessas?_Se minha melhor amiga reagiu dessa maneira, não passava pela minha cabeça o que meus pais fariam!

Demi: Amiga, eu sei que foi errado, mas não posso fazer mais nada, já aconteceu. _disse baixinho_ Vou ser mãe.

Miley:_Completou a minha frase_ Aos dezesseis anos! Isso não te incomoda?

Demi: Amiga, calma... Eu sei o que você está pensando, eu não queria. Você sabe, não é? Não foi de propósito, mas é do amor da minha vida._Ela me olhou um pouco confusa, queria saber o que se passava na cabeça dela. Miley era minha amiga desde sempre e nunca fez nada de errado. Sempre certinha. Isso que eu mais admiro nela.

Miley: Desculpa amiga!_ Me abraçou e eu retribui_ Isso deve estar sendo difícil para você e eu aqui te condenando ao invés de te ajudar. Que amiga eu sou?

Demi:_ Eu a respondi_ A melhor de todas! Mi, eu sei que eu fiz a coisa errada, mas já aconteceu. Será impossível esconder ou esquecer. Como meu lindo disse: ‘temos que enfrentá-los de cabeça erguida!”_Ela sorriu_

Miley: Eu vou ser a madrinha, né?_disse de uma maneira engraçada que eu não consegui não rir.

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Estava chovendo muito, eu estava com Joe em nossa casinha. Era aquela casa que ele alugava para nós. Estávamos deitados de mãos dadas planejando algumas coisas do futuro do nosso bebê. Mas eu tinha que acordar-nos, mostrar que a realidade não era essa. Iríamos enfrentar grandes obstáculos no nosso caminho, deviríamos nos prepara para tudo.

Joe: Eu sei meu anjo... Sei que nossos pais vão dizer certas coisas para nos magoar. Como eu disse, temos que ser fortes e encarar isso de frente._Ele estava certo, de novo_ Olha, temos que contar a eles o quanto antes. Logo nosso bebê vai crescer e não vai dar mais parar esconder._E mais uma vez estava certo_ Para quem quer contar primeiro: meus ou seus pais?_Agora que ia melar tudo de vez, qual fera enfrentar primeiro?_

Demi: É o mesmo que me perguntar, quem quer que te mate primeiro? Os leões ou as cobras?_Ele me olhou um pouco confuso_

Joe: Mas foi eu quem engravidou a filhinha do papai, eu que vou morrer primeiro._Como ele pode falar dessa maneira?

Demi: Eu não acredito que é isso que pensa de mim?_Fiquei furiosa, acho que é por causa da gravidez, meu humor era imprevisível.

Joe: Não, claro que não. Eu disse que você é a caçula e as caçulas sempre são as queridinhas... Com a minha irmã sempre é assim!

Demi: Sério? Mas não foi isso que pareceu.

Joe: Desculpa, então... Te amo.

Demi: Também..._Ficamos um tempo em silêncio, eu estava pensando em tudo que estava nos acontecendo e em quem contar primeiro._Prefiro deixar você escolher.

Joe: Eu queria contar de uma vez aos meus pais, já contei a minha irmã que quer te conhecer e você contou a alguém?

Demi: Contei à Mi... Queria contar ao meu irmão, mas ele iria ficar uma fera. Fiquei com medo dele contar ao meus pais.

Joe: Então... Podemos contar aos meus pais?

Demi: Sim... Tenho medo, Joe.

Joe: Não precisa ter medo, estarei ao seu lado sempre._Ele fez carinho nos meus cabelos até eu dormir, que não foi difícil, com a gravidez estava muito “cansada”.

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Chegou a hora... Não dava para voltar atrás, estávamos em frente à casa dele. Joe entrou de mãos dadas comigo. Estava muito nervosa, a família dele me odiava e agora teria mais motivos para me odiar, como Joe disse, temos que ser fortes. A primeira pessoa que encontramos foi a irmã dele: Selena. Parecia uma pessoa muito simpática, me tratou muito bem, Joe já tinha me dito que ela não era igual aos pais. Todo o tempo Joe não saiu de perto de mim.

Selena: Oi! _me cumprimentou com dois beijinhos na bochecha_ Você, com certeza deve ser a garota que fez meio irmão feliz. Parabéns! Joe é o melhor irmão do mundo e tenho certeza que vai ser um marido e pai exemplar.

Demi: Obrigada... Eu não tenho dúvidas. _sorri para Joe.

No mesmo instante desceu uma senhora loira muito elegante e sorridente. Olhou para mim, ao contrário do que pensei: o sorriso não desfez, ela continuou descendo ainda sorridente. Parou frente ao Joe. Eu estava tão nervosa que não sabia como agir, minha vontade era sair correndo dali, mas a mão de Joe entrelaçada na minha me confortou. O que acontece era que a família Jonas, menos Selena - lógico-, não sabia quem eu era e até agora pensava que eu era a “namoradinha” da semana.

Anahí _mãe do Joe_ Meu filho, como está? Não te vejo há três dias. _Três dias de pura aflição, pensei_ Não vai apresentar a moça?_ Parou na minha frente, segurou minha mão a outra que estava “sobrando”_Mãos frias e suadas... Está tão nervosa, querida? Aconteceu alguma coisa?_ Claro que aconteceu. Quando souber porque estou aqui vai me expulsar a ponta pés.

Joe: Essa é Demi. _Ele não disse meu sobrenome, acho que estava com medo, eu também estava. Olhei para Selena que retribuiu o olhar com conforto.

Anahí: Olá Demi. O que te trás aqui? _ Meu e o seu filho!

Demi: Bom, eu a..._ Joe me interrompeu, sabia que estava nervosa, na verdade nem sabia o que falar... Dei graças a Deus.

Joe: Demi é minha namorada, mas viemos conversar com a senhora e com o Papai. Ele está?_Nos tirou de uma furada, mal sabia o que fazer.

Anahí: Deve estar chegando... Sentem-se! Então, Demi, não tem sobrenome? Seu nome é Demi mesmo? Ou é só um apelido?_Estava nítido que ela queria conversar comigo, afinal, eu era a namorada do filho dela, mas estava tão nervosa, olhei para Joe procurando conforto e respirei fundo e respondi.

Demi: Demi é um apelido que meus pais me deram, mas na verdade meu nome é Demetria, Demetria L... _Quando ia dizer meu sobrenome um homem entrou na sala, tirando a atenção de todos, creio que ele era pai do Joe.

Alfonso: Olá a todos!_Quando viu Joe se assustou_ Meu filho, que surpresa, quanto tempo, hein?_ Tanto suspense estava me matando e os enjoos estavam voltando.

Demi: Onde fica o banheiro?

Anahí: Sel, filha, pode acompanhá-la?

Selena: Claro!_Simpática me acompanhou. No meio do caminho me dizia palavras de conforto, do qual eu precisava. Não aguentava tanto suspense, por mim, jogava a bomba primeiro na mamãe e depois no papai. Claro que seria um choque, pena que na minha casa seria diferente, meus pais conheciam o Joe. Não disse antes, mas Joe foi a minha casa pedir minha mão em namoro, mas como podem perceber não deixaram e ainda o expulsaram.

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Estávamos frente aos pais do Joe, ele tinha acabado de dizer meu sobrenome e ao mesmo tempo disse que teríamos um filho. Os pais dele ficaram estáticos, não moviam um músculo, sequer piscavam. A Sra. Jonas foi a primeira a dizer algo.

Anahí: Eu realmente não sei o que dizer, estou chocada! Vocês deviam ter tomado cuidado... Joe, cansamos de te alertar sobre essas coisas... O que pretendem fazer?

Joe: Eu quero arrumar um emprego e constituir uma família ao lado da Demi._Olhou para mim e beijou minha mão que estava entrelaçada na sua.

Anahí: Deus... Já contou ao seus pais Demi?

Demi: Ainda não, Joe quis contar a vocês primeiro. Eu concordei. Mas saindo daqui iremos para lá.

Joe: Antes eu quero saber o que meu pai acha._Ele queria saber a reação do pai, eram tão ligados um ao outro. O Sr. Jonas estava observando-o.

Alfonso: Sei o que minha esposa levou em conta para não advertir vocês. Eu não sei o que aconteceu para vocês se amarem, já que as famílias são rivais._Joe tentou dizer algo, mas ele não deixou_ Vejo perfeitamente que se amam, não estou de acordo que tenham essa criança, também não pensem que quero que tirem. Isso jamais passou pela minha cabeça. Bom, a conclusão que quero chegar é que estou de acordo com o que quiserem fazer daqui pra frente. Foi um erro os encontros que tiveram, como foi e é um erro ter um filho agora, nessa idade, mas tenho que ficar ao lado do meu filho.

Aquelas foram as palavras mais lindas que tinha escutado alguém dizer, pensei que sairia quebrando tudo e me expulsariam dizendo que queria o dinheiro deles, pensei horrores, mas eles não eram como meus pais.

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Chegou a hora de dizer aos meus pais. O Sr. Jonas aceitou nos trazer até a minha casa, foram simpáticos comigo, queriam saber tudo sobre mim. Estava muito a vontade ao lado deles, mas minha alegria terminou quando estacionou o carro em frente a minha casa. Queria correr, sumir com Joe, mas era tarde.

O Sr. e a Sra. Jonas aceitaram ficar no carro caso nós precisássemos de alguma coisa, por exemplo: meus pais expulsarem Joe e eu de lá, é uma possibilidade.

Abri a porta de casa dei de frente com meu irmão que não fez as melhores caras para o Joe.

Nick:_Meu irmão_ O que esse cara está fazendo aqui com você?_Apertei as mãos do Joe, estava com medo.

Demi: Viemos falar com meus pais._Nick se virou para Joe.

Nick: Joseph, cara, não tenho nada contra você e sua família, mas meus pais sim. Você sabe disso! Eles jamais deixariam vocês namorarem. Não sei porque têm essa richa uma com outra, mas eu acho que o melhor é você ir embora. Antes que meu pai apareça._Tarde de mais. Meu pai e minha mãe saíram da cozinha rindo, mas quando viram o Joe pararam de sorrir no mesmo instante. Estava numa situação horrível, estávamos todos parados, meu pai olhava fulminante para Joe, e Joe olhava sério para eles. Morri de medo na hora, meu pai foi o primeiro a dizer algo.

Christopher: Demetria, o que ele faz aqui com você e de mão dadas? Nós já não tínhamos conversado?

Demi: Sim, mas queremos conversar com vocês. É algo muito importante é que..._Ele me cortou, foi um pouco grosso.

Christopher: Não tenho nada a dizer a ele, alias não quero nada que venha dele, ou da família dele._ Então ele não quer o meu filho, porque meu filho, neto dele, veio do Joe. Queria dizer isso naquela hora, mas acho que se eu dissesse minha mãe desmaiaria e meu pai teria um enfarto bem ali._Acho que já pode ir embora Sr. Jonas.

Joe: Eu não vou embora até o Sr. nos ouvir, é algo delicado que queremos contar._Ele estava firme na sua decisão. Não sairia dali enquanto não dissesse que a família Jonas e Lovato terá mais um membro.

Christopher: Já disse que não quero ouvir nada de você.

Dulce: _Minha mãe resolveu dizer algo, acho que ela sabia o que nós queríamos, acho que sabia antes de mim._ Vamos ouvi-los, acho que é muito importante para que o Sr. Jonas e nossa filha estarem aqui juntos.

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Depois de muito insistir... Meu pai acabou cedendo, minha mãe sabia convencê-lo.

Estávamos no escritório do meu pai, ele estava sentado em sua cadeira, minha mãe atrás dele. Joe e eu sentados na frente dele. Estávamos de mãos dadas ainda, o apoio dele era o que eu mais precisava.

Christopher: Podem dizer o que querem._Meu pai estava tão frio que não sabia qual seria a reação dele o que seria capaz de fazer.

Joe ia começou a falar, mas eu o cortei, queria tirar uma história a limpo antes.

Demi: Antes de dizermos o que queremos, eu quero fazer uma pergunta e espero que me responda com sinceridade e que seja verdadeiro._Meu pai nunca havia mentido para mim, mas espero que não faça isso pela primeira vez.

Joe: Demi, nós tínhamos combinado que iríamos ser bem precisos._Acho que ele queria fazer o mesmo que eu quando fui a casa dele.

Demi: Pois é, mas antes eu quero saber uma coisa: preciso saber, por que as famílias são tão rivais?

Christopher:_ Respirou fundo_ As Famílias são rivais desde que eu me entendo por gente, não me lembro muito bem , mas seu avó não podia ouvir o nome “Jonas”._ Não acredito que meu amor era impedido por “não sei”.

Demi: Então quer dizer que nem você sabe porque nunca conversou com o Sr. Jonas?_Para mim, isso era patético.

Christopher: Meu pai me proibiu de falar com Alfonso Jonas, éramos conhecidos...

Demi: Por que continua essa rivalidade sem cabimento?

Christopher: Eu não sei, preciso de uma razão muito forte para voltar a falar com eles._A razão está dentro da minha barriga, era agora. Joe apertou minha mão, me confortando e minha mãe olhava no fundo dos meus olhos, como disse, ela sabia.

Demi: Se eu disser que tenho essa razão, e essa razão é bem forte. Você voltaria a falar com eles e quem sabe deixaria eu ficar com Joe?_ Eu sei que estava fazendo hora, mas estava preparando-o. Seria um choque para ele.

Christopher: Eu acho que sim... Depende. Qual é essa razão?_ Meu filho, seu neto, nossa vitória.

Demi: Eu estou esperando um filho do Joe. No meu ventre há uma razão para que duas famílias voltem a se falar, há mais um membro da família Lovato e Jonas. _Minha mãe, como eu disse, já sabia e começou a chorar, acho que ela já estava segurando há muito tempo. Meu pai começou a gritar e foi correndo para o quarto, minha mãe foi atrás e depois ele voltou, mais calmo.

Christopher: Eu... Eu sei que parte disso é minha culpa, se deixasse vocês namorarem isso não tinha acontecido. Você é tão nova filha, você também Joseph. É uma criança, vocês têm ideia disso? Eu estarei aqui para o que der e vier... Contem comigo!_ Aquilo que mais temi durante todo o tempo passou e não aconteceu nada.

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Logo as duas famílias já estavam juntas, conversavam e tudo. Confesso que no início foi um pouco estranho, mas graças ao meu bebê tudo se ajeitou. Eu e Joe nos casamos depois que minha filha nasceu, dei o nome de Mariana. Ela foi crescendo e se tornou uma menina linda. Hoje tem quinze anos, depois de alguns anos já casada tive Lucas, que hoje tem dez anos.

Mesmo com as modernidades de hoje, eu acho minha filha muito nova para namorar, mas ela insiste nessa tentativa. Joe e eu conversamos e chegamos a conclusão que ela poderia namorar, mas em casa. Para mim, já era tarde demais, mas esperava que minhas insinuações estivessem erradas.

Acordei bem cedo, tinha que alertar Violeta _nossa ajudante_ o que comprar e fazer no jantar de hoje. Hoje é aniversario de dezesseis anos da minha pequena. Não a achei nem um pouco animada com esse jantar. Qualquer adolescente ficaria contente com uma festa.

Dando as recomendações à Violeta...

Demi: Então, eu acho que deveríamos fazer mais porções, eu sei que poucas pessoas virão, mas..._Vi um vulto passar correndo e subir. Logo em seguida escutei um murro na porta. Pedi licença à Violeta e fui correndo até o quarto de Mariana, sabia que era ela, pois era a única que esmurrava a porta, feito eu quando mais nova.

Cheguei lá, Joe já estava na porta na tentativa de fazê-la abrir.

Demi: O que aconteceu?_Estava preocupada, ninguém tinha se levantado antes de mim, pelo menos foi o que eu pensei.

Joe: Eu não sei. Estava descendo e Mary passou correndo por mim, chorando e bateu a porta quando tentei entrar. Acho que ela não está bem. Estava chorando muito._Mesmo que Mary nunca tenha me dito eu sabia mais ou menos do que se passava. Só queria saber por que reagira assim. Joe estava tão nervoso, nunca passamos por uma situação dessas. Ele batia na porta com força e gritava para que ela o deixasse entrar. Lógico que nunca iria abrir!

Demi: Deixa-me tentar._Bati com calma na porta, chamei-a_ Mary, deixe a mamãe entrar?_Escutava o choro da minha pequena. Eram tão sentimentais, pareciam choros de alguém muito decepcionado, desiludido.

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Meia hora depois na tentativa de fazê-la abrir aquela bendita porta.

Demi: Mary, por favor, me diz o que está acontecendo?_Era uma atitude já de desespero, ela tinha algo grave. Queria ajudá-la de todas e quaisquer maneiras.

Mariana: Papai está com você?_ Olhei para Joe, sabia que era algo constrangedor, um segredo que contaria só à mãe ou as melhores amigas.

Demi: Joe, por favor, depois conversamos._Ele assentiu beijou minha testa e desceu. Estava tão preocupado... _Pronto Mary, só eu estou aqui. Deixe-me entrar?_ Escutei o barulho da tranca se abrindo.

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Quando entrei, tive a pior visão que uma mãe poderia ter, vi minha filha encolhida na cama e aos prantos, com os cobertores, almofadas e travesseiros jogados ao chão e não podia fazer nada. A não ser consolá-la. Seja lá qual fosse o motivo de tanto desespero e mágoa.

Depois de muito tempo em meus braços, chorando, eu finalmente comecei a perguntar o que acontecera a minha pequena.

Demi: Conta para mim: o que aconteceu? _Ela soluçava, parecia tão decepcionada, não conseguia pronunciar nenhuma palavra, mas eu tinha que saber de algo. Será que minha desconfiança estava certa? _ Conta... Tira essa dor de dentro de você.

Mariana: Eu... Eu... Aconteceu uma coisa horrível. Mãe eu juro que eu não queria, mas não pude evitar._ Eu sabia o que ela queria me contar. Sabia muito bem quais seriam as próximas palavras a ser ditas_ Eu estou grávida.

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Acordei desesperada e ao mesmo tempo aliviada. Era tudo um sonho, fruto de uma dúvida que pairava sobre minha cabeça, teria minha filha feito isso escondido? Teria minha pequena seguidos os passos da mãe? Não podia deixar que essa dúvida me consumisse, conversaria com ela hoje. Com o pulo que dei, Joe acordou, mas ainda sonolento “fingindo” uma preocupação.

Demi: Não se preocupe meu amor, foi só um sonho... _ Horrível e que pode virar realidade!_ Volte a dormir.

Essa noite, devido ao cansaço deixei a porta entre aberta, pude ver um vulto passar pelo corredor. Tinha certeza que era Mariana. Quase não pude acreditar no que estava acontecendo, logo levantei e segui até o quarto dela,estava exatamente como no meu sonho: os cobertores, almofadas e travesseiros espalhados pelo quarto. Ela olhou para mim com o rosto já úmido pelas lágrimas.

Mariana: Mãe..._Sua voz quase não saía, sabia o que acontecia. Minha filha precisava de mim e não podia deixá-la. Seguira os meus passos, mesmo alertando-a. A única solução era ajudá-la no que eu podia, assim como os avós dela fizeram comigo e Joe.

Autora e Imagem: Bah Chris

Co- autora e Edição: Ruh Viana

Fim