Capítulo 2:

Capítulo 2:

Joseph já imaginava que a engenheira estaria na cidade e como já estava ficando nervoso com a situação, decidiu ir antes do combinado. Acordou bem cedo e foi à cidade. Sabia em que hotel ela estava, já que era o único, e por isso foi até lá.

- Sra. Carvalho, poderia chamar a Srta. Lovato para mim?

- Joseph, já disse que pode me chamar de Rosa. – a mulher jogava charme para Joe. – Conhece a moça?

- Não, não a conheço, mas temos um assunto pendente.

- Vou chamá-la. Só não sei se ela virá, pois tem costumes estranhos.

Joseph riu.

Já imaginava isso.

Demi acordou com o despertador, queria dormir mais, mas precisava levantar ou perderia o café da manhã. Depois que estava pronta para descer e tomar o café, alguém bateu em sua porta.

- Srta. Lovato, tem uma pessoa querendo falar com você.

- Obrigada, eu já desço. – Demi logo desceu, estava imaginando quem era a pessoa que estava a sua espera.  Será o Sr. Jonas?

Quando descia os últimos degraus da escada, o senhor estava de costas.

- É ele. – a Senhora Rosa, avisou.

- Posso ajudar? – Quando o homem virou-se Demi teve certeza que não era Joseph, afinal o fazendeiro era velho e barrigudo e aquele não passava perto. Era um homem tão lindo, tinha o ar forte de homem de verdade. Não esses garotinhos que Demi estava acostumada a ver na cidade onde ela morava.

Quando Joseph viu aquela linda mulher,  jamais imaginou que ela era a Srta. Lovato, a mulher petulante que queria destruir a paz de sua fazenda.

- Sou Joseph Jonas, estou procurando a Srta. Demetria Lovato. – o susto mostrou-se visível nos olhos de Demi.

- É um prazer poder conhecê-lo pessoalmente, Sr. Jonas. – Demi esticou a mão para poder cumprimentá-lo. – Pode me chamar somente de Demi.

- Será que podemos conversar de uma vez e acabar com essa palhaçada logo? – Demi já sabia que ele seria grosso, mas não tanto. Ficou desconcertada ao ouvir tamanha grosseria.

- Me acompanha no café? – Demi entrou na sala de jantar. As mesas já estavam postas. A sala de jantar parecia como um restaurante, haviam muitas mesas e era tudo muito bem organizado. Isso Demi podia notar em toda a parte daquela cidade.

Assim que se sentaram o café foi servido.

- Sr. Jonas, eu gostaria muito que levasse em consideração as condições desse lugar. O acesso a essa cidade está muito difícil e ficará ainda mais se continuarem se isolando dessa maneira e... – Joe a interrompeu.

- Nós gostamos de morar assim. Eu até concordo com você, Srta. Lovato, mas nas minhas terras vocês não vai colocar a mão. Olha, é difícil acreditar em como vocês, engenheiros, acabaram com outras cidades tirando a vida natural, mas não vou deixar que façam isso nas terras que é da minha família. Pode me chamar de antiquado, mas é assim que eu gosto de viver.

- Pense melhor, você pode...

- Não há mais o que pensar! Deixei claro na carta que não aceitaria, mas a senhorita insistiu e eu aceitei ter essa conversa. – Joe se levanta para ir embora.

- É essa a sua palavra final?

Joe foi mais grosso ainda quando saiu da mesa sem responder a pergunta dela.

Uma semana passou e Demi estava sendo mais chata do que já era. Todos os dias ela abordava Joseph na rua e todos os dias ele era grosso com ela. Joe não sabia mais o que fazer para aquela mulher largar de seu pé e Demi não sabia o que fazer para ele poder topar.

- Eu não sei mais o que fazer!

- Por que não vem para casa, minha irmã? – Selena a chamava.

- Selly, essa obra seria o que eu precisava para dar um up em minha carreira, entende? Foi tão difícil conseguir a aprovação, depois que consegui nenhum fazendeiro metido vai me tirar.

- Fora isso, como está?

- Bem, tenho comido bem, esse lugar é lindo e ficaria mais lindo com uma ferrovia por aqui e uma estação também. As pessoas teriam mais acesso a esse lugar e poderia ver o que eu estou vendo, sabe? É perfeito.

- É tão lindo assim?

- Magnífico, Selly! Você e Miley adorariam passar um tempo aqui. Nas férias poderiam vir para cá.

- Pensaremos nisso.

- Como vai com Justin?

- Ah, bem.

- Só bem?

- Não, na verdade não está nada bem, sabe? Acho que eu não dou sorte com maridos, acho que ele está me traindo e não sei o que fazer para ter certeza. Não quero fazer com ele o que fiz com Taylor.

- Te entendo, Selly. Queria poder te ajudar, mas eu não sei como.

- Quem sabe voltando e me dando um abraço?

- Selly, não adianta! O abraço a Mi pode te dar, certo? E eu não vou voltar! – Demi era teimosa e decidida. – Eu farei qualquer coisa para conseguir as terras.

Três dias depois Joseph estava em uma confeitaria conversando com o dono, seu irmão.

- Já vi essa moça por aqui e ela é realmente muito linda como disse. Ela sempre compra algumas fatias de bolo de chocolate, devia levar um para ela. Conhecendo você, deve ter sido grosso o tempo todo.

- E fui mesmo! Quem ela pensa que é? Ela é uma moça muito teimosa!

- Joe, pensa bem... Ela só está agindo assim, porque não conhece sua fazenda. Nós sabemos que é um lugar maravilhoso, mas ela não sabe. Por que não a convida para passar um tempo lá? Quem sabe ela vê o quão bela é sua fazenda e quanta paz existe lá e desiste?

- Acha mesmo?

No mesmo instante Demi entrou na confeitaria, ela nem o viu, estava perdida naqueles bolos de chocolate.

- É a sua chance, irmão.

Joseph foi grosso mais uma vez. Pegou no braço de Demi e a levou para uma mesa, Demi só não gritou, pois tinha testemunhas no local, mas ninguém ligava pelo que ele fazia.

- O que você está fazendo?

- Tentando falar com você.

- Era só me chamar, não precisava agir como homem das cavernas. E eu nem vi que estava aqui, senão... Eu mesma teria ido falar com você.

- Ah, eu sei disso! – Joe disse irônico. – Só que eu quero lhe fazer uma proposta.

- Finalmente!

- Diante de sua petulância , insistência e teimosia, eu convido-lhe a passar um tempo em minha casa.

- Como? – Joe ignorou a pergunta.

- Lá você descobrirá o motivo pelo qual eu não quero vender aquelas terras.

- Eu já disse que não é a fazenda inteira e... – ele a interrompeu.

- Eu sei... Aceita ou não o meu convite? – Nick colocou dois pedaços de bolo chocolate na mesa, junto com um café na xícara. - Obrigado, Nick.

- Eu...

CONTINUA...

Hei, meus amores! Preciso saber o que vocês estão achando dessa fic. Essa fic tem muito tempo que escrevi, então me desculpem qualquer coisa, viu?

Beijos.

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