segunda-feira, 30 de junho de 2014

Capítulo 9: I Hate You, Don’t Leave Me

Capítulo 9: I Hate You, Don’t Leave Me

Domingo entediante.
E como isso não fosse muito, lá estava eu no meu sofá relembrando os meus momentos de luxuria ao lado de Joe. Eu não estava mais acreditando que eu fui capaz de cogitar a ideia de transar com ele. Alguém deveria ter me alertado, me batido ou algo assim.
O meu telefone tocou, eu atendi rápido.
– Oi.
– Demi, é Miley.
– Oi, amiga. Tudo bem?
– Demi, que história é essa de sair do Pub com Joe? Eu até engoli aquela história de chegarem juntos porque pegaram o mesmo táxi. Ainda não engoli a história de comprar as ações do seu pai. Nós precisamos conversar!
– Mi, me desculpa. Joe não estava bem, queria me beijar e eu o convenci a ir embora comigo.
– Só isso?
– Sim, sobre o meu pai. Minha mãe está doente, ele quer pagar uma cirurgia que é caríssima e quase inútil. Eu acho que o meu pai não está raciocinando. Joe quer comprar e eu perderia os meus direitos na revista.
– Isso é verdade. A revista seria toda dos Jonas e quando Sr. Paul parar de trabalhar, Joe assumirá e...
– Tornará a minha vida um inferno. – rimos. – Eu pensei tanto Mi, mas... Eu não vou conseguir cinquenta mil dólares
– Demi, fiquei calma. Junte todo o dinheiro que você tiver e depois tente comprar de Joe ou de Paul. O caso não é tão perdido assim.
– Paul eu acho que me venderia, mas Joe... Ele sempre quis aquela revista para ele, apesar de não trabalhar e se dedicar tanto quanto eu me dedico. Joe não vai me vender e não vai querer que eu fique ao lado dele tomando as decisões junto com ele, como meu pai e Paul fazem.
– Seu pai sempre disse isso.
– Nunca daria certo, mas eu sempre pensei que Joe arrumaria outra coisa para fazer. Eu não imaginava que ele fosse querer  tudo.
– Demi, fique tranquila. Se ele comprar e fazer da sua vida um inferno, mostre para ele que sem você aquela revista não funciona.
– Acha mesmo? Na certa ele vai contratar uma editora super linda, e sexy com seios fartos pra ele poder foder e que acabou de sair da faculdade e está cheia de ideias e hormônios.
– Daí, eu faço da vida dela um inferno.
Nós rimos.
Eu estava rindo, mas sabia que eu estava fodida.
– Demi! – Joe abriu a porta do meu apartamento.
– Joseph, seu idiota! – eu disse me esquecendo de Mi. – Mi, preciso desligar. Joseph bebeu cedo hoje. – desliguei o telefone antes que ela desligasse.
– Demi, eu não estou bem. Eu tentei ligar no seu celular, mas só dá fora de área.
– Claro que não está bem, bebeu tanto ontem que se tivesse acordado bem, eu não acharia que você era humano.
– Demi, por favor! Eu não paro de vomitar, eu estou péssimo.
– Homem reclama de tudo! – exclamei seguindo para o apartamento dele atrás dele. Havia vomito para toda a parte. – Vou ligar para a sua faxineira e você vai dar hora extra para ela limpar isso aqui.
Joe sentou na cama dele e o quarto estava uma lastima, a roupa que ele estava na noite passada estava jogada num canto cheia de vômito.
Entrar me fez sentir um arrepio louco, eu queria tanto aquela noite, mas eu preferiria pensar que eu não.
A minha vontade nesse momento é de pegar Joe e esfregar a cara dele no vomito. Depois do modo como ele me deixou, esse...
– Qual o número da sua faxineira?
– É a Dona Marie, Demi, temos a mesma faxineira.
– Você me irrita com essa mania de querer tudo que eu tenho e quero.
– Não estou em condições de discutir hoje.
– Eu não acho que isso tudo tenha sido pela bebedeira de ontem, eu acho que você comeu alguma coisa que não te fez bem. – eu abri a janela do quarto, segui para sala procurando o telefone disquei para Marie chamando para ir ao apartamento do Joe, ela achou estranho porque nos sempre estamos discutindo, mas disse que chegaria em alguns minutos.
– Aí, meu Deus! – Joe correu para o banheiro tirando a roupa. Eu queria rir, gargalhar! Eu estava me divertindo. Isso tudo é pelo o que ele me fez passar ontem.
Eu estava tão frustrada pelo modo como tudo aconteceu, eu me senti da mulher mais desejável do mundo para a mais feia e horripilante de todas. Qual é o cara que dorme na hora H?
Na certa eu não era sexy, atraente e não estava me sentindo uma mulher bonita.
Sim, era frustração ou desejo reprimido ou tudo isso ao mesmo tempo.
Eu queria ter transado com Joe ontem. Fim de história.
Ele merecia estar no banheiro sentindo tudo o que estava, ele merecia esse desespero só por me fazer ficar excitada e depois me largar, quer dizer dormir.
– Demi, por favor faça isso parar.
– Joe, eu não posso fazer parar. – e se eu soubesse como, não o faria tão rápido. – Você parece uma criança! Vira homem!
A frase tinha duplo sentido, ela não poderia dizer que Joe era homem, não depois da noite passada.
Demi preparou uma sopinha tradicional de família, lembrava-se de sua mãe fazendo quando ela tinha o mesmo mal de Joseph. A sopa era bem leve e reforçava o organismo. Marie chegou no apartamento de Joe e limpou todos os vestígios de vômito. Depois do banho que Demi o obrigou a tomar, Joe se sentia melhor e depois do apartamento limpo, ele pode respirar tranquilamente sem ter nenhuma ânsia.
– Srta. Lovato, digo... Demi, eu vou para casa. – disse Marie guardando os produtos de limpeza.
– Depois Joe acerta com você, Marie. Obrigada por ter vindo, eu não ia aguentar limpar tudo isso.
– Claro, eu fico feliz que vocês estejam se acertando. – Como diria a ela que entre Joe e eu não tem nada de certo. – Apesar de mimado, Joe é um homem de ouro e a mulher que o tiver vai ser feliz até a morte ao lado dele.
Com certeza Marie era uma romântica incorrigível.
– Marie, Joe e eu não temos nada certo. Nós continuamos na mesmo.
– ... Mas eu pensei,eu ... Depois do modo como a vi tratar Joe hoje imaginei que ... Esqueça, eu sou uma simples faxineira não devia interferir e nem imaginar nada, não é mesmo?
– Marie, eu só estou ajudando, Joe.
– Me desculpe.
– Não se sinta culpada.
– Seria interessante se vocês começassem a sair. Digo, vocês brigam tanto que... Minha mãe sempre dizia que ódio é desejo e nunca foi o contrario do amor, ela falava que os dois andavam coladinhos e geralmente se entendiam, porque o amor ele é sábio, ele perdoa e ele é mais forte que o ódio.
– Com Joe e eu, o caso é diferente nós temos uma briga antiga e.... Eu com certeza não sinto nada por  Joe Marie.
– Preciso ir.
– Demi... – Joe me chamou.
Demi colocou a sopa em um prato e levou para Joe.
– Trouxe uma sopa pra você.
– Não quero comer. – ele disse.
– Joe, coma logo!
– Tudo que eu como...
– Confie em mim e coma. – Joe continuou parado. – Se não comer eu vou embora.
– Não, não vai, por favor. Eu não quero morrer aqui sozinho.
– Vai comer?
– Tudo bem, eu como.
– Você precisa arrumar uma namorada para te ajudar.
– Não quero e não preciso de uma namorada. Eu tenho você.
– Eu não devia ter vindo te ajudar. Por que não chamou a sua mãe?
– Minha mãe viajou. – ele disse comendo outra colherada. – Isso aqui está muito bom!
– Obrigada.
– Eu sei que foi Marie quem fez.
– Não, querido, Marie só limpou esse seu apartamento imundo. Eu cozinhei. Por falar em cozinhar, você precisa comprar alguns itens indispensáveis na cozinha como panelas. Eu não acreditei quando achei duas panelas no seu armário.
– Eu não preciso disso, eu não cozinho.
– Não? O que você come?
– Disque entrega. É fácil.
– Está falando sério? Você sabia que gasta menos fazendo comida. Ora, Joseph crie vergonha na sua cara e vá comprar um livro para homens solteiros. Há tantos na livraria!
– Ah, claro!
– Hei! Por que você não escreve um artigo sobre isso? Homens solteiros, como se virar sozinho e tals. Muito interessante.
– Demi, não me diga como dirigir a minha parte da revista. Eu já lhe disse que está tudo muito bem como está e eu não preciso de dicas e ideias mirabolantes da sua cabeça de vento.
– Pelo visto você está ótimo não é mesmo? Ah, eu não acredito que eu perdi o meu tempo e vim te ajudar. Eu não sei porque eu não aprendi a lição. Além do mais, eu nem devia ter vindo aqui depois do que aconteceu. O fato é que você nunca vai mudar, vai sempre ser esse idiota grosso que sempre foi.
– O que aconteceu?
– Não aconteceu nada. Eu que sou uma idiota, ingênua que não entendi que os homens não mudam. Os homens aproveitadores! – eu saí e voltei para o meu apartamento trancando a minha porta.
– Demi! Volta aqui! – ouvi Joe gritar, mas eu já tinha trancado a  porta.
XXX

Meninas, Joe não lembra de nada, mas será que Demi vai deixar tudo assim? Será que ela vai .... Será que... OH, QUERO NEM VER!
Não percam o próximo Capítulo!


COMENTEM!

domingo, 29 de junho de 2014

Capítulo 8: I Hate You, Don’t Leave Me

Capítulo 8: I Hate You, Don’t Leave Me

Eu olhei, mas meus olhos não acreditavam no que eu estava vendo. Eu estava bêbada? Ou estava louca tendo alucinações. Os meus pensamentos sobre Joe estavam tomando forma e isso era péssimo.
Eu continuei encarando Joe sem acreditar. Ele não estava normal também, ele estava visivelmente bêbado.
– Joseph, acho que se enganou, você me...
– Demi, dance comigo?
– Amanhã, quando você acordar, vai se arrepender de me pedir isso, nós vamos brigar de novo e diremos que nos odiamos e depois eu irei me arrepender. É sempre assim desde a nossa adolescência.
– Eu não quero mais te ver dançando com outro homem, não quero que eles a vejam balançar essa bunda maravilhosa.
– Você não sabe o que está dizendo. Você não está normal hoje, você está bêbado, Jonas. Devia ir para casa.
Claro, eu não estava bêbada. Poderia ter bebido bastante, mas eu tenho controle melhor do que o Jonas.
– Se você dançar comigo, eu vou para casa. Eu prometo.

Estava tocando uma música muito dançante, eu não me deu o trabalho de responder. Simplesmente comecei a rebolar no ritmo da música e ele me acompanhou. Ele aproximou mais o nosso corpo e estávamos tão próximos que eu tocava o seu peito.
Joe respirou fundo no meu pescoço e isso me fez arrepiar.
Essas vontades de ter Joe comigo não era normais. Eu queria Joe.
Joe tirou o rosto do meu pescoço e passou os lábios pela minha bochecha. Isso estava me deixando sem chão. Eu estava com medo, nossos amigos estavam não minha distante dali e Joe estava sendo romântico demais. Ele não estava sóbrio!
Os lábios faziam um carinho tão gostoso que eu não conseguia desviar, eu queria aquele carinho.
Ele chegou na minha boca e roçou nossos lábios, eu instintivamente cheguei para frente beijando-o. Eu não queria que os nossos amigos vissem isso, mas nós estávamos nos beijando.
A língua dele era mágica e só com aquele beijo, me fez aquecer por dentro. Se aquele beijo fazia isso com o meu corpo, na cama seria excelente.
Eu queria Joe, sem duvidas.
Paramos de dançar e passamos a só nos beijar. Joe, que segurava a minha cintura, começou a fazer um carinho que me esquentava por dentro. As mãos dele desceu para o meu quadril e passou para minha bunda.r  Isso estava ficando fora de controle.
– Joe... – eu alarmei.
– Eu prometi que depois da dança eu ia embora, não foi?
– Você não tem condições de ir embora sozinho nesse estado. Eu vou te colocar dentro de um táxi.
– Por que você não me leva para casa?

Por que eu ainda tenho que curtir mais a minha noite, porque não quero ir embora com você, porque você bebeu sozinho, vai ter que voltar sozinho. Simples? Mas essas frases não saíram da minha boca, saímos do Pub sem nos despedir dos nossos amigos.
Eu sei que Joe estava bêbado, ele andava um pouco engraçado, mas ele não precisava de equilíbrio. Ele estava se saindo bem. Ele estava sorrindo como uma criança, me abraçando pela cintura como se fossemos um casal de namorados. Obvio, ele me desequilibrava um pouco, mas por alguma razão que não queria soltar desse abraço gostoso e aconchegante.

No ponto de táxi que não era longe dali, havia três carros parados. Entramos no primeiro na parte do passageiro. Disse o endereço ao motorista e ele pos o carro em movimento.
Alcancei meu celular e mandei uma mensagem para Miley.

“Estou levando Joe para casa, ele está completamente bebado.
Estou pensando seriamente em pedir a conta do banco e comprar as ações. Rsrsrrs”

Miley vai achar estranho eu levar Joe para casa. Na última festa pedi que Liam coloca-se Joe em um táxi e na festa anterior, pedi que Nick levasse-o embora. Ela vai me encher de perguntas.
Antes de terminar de digitar a mensagem eu senti a mão de Joe na minha perna, me fazendo um carinho muito gostoso.
– É melh... – antes que eu pudesse terminar de dizer a minha frase inteligente que cortaria o clima Joe me beijou, quase colocando o corpo sobre o meu com a mão ainda na minha coxa e a outra segurando a minha cabeça, me fazendo corresponder ao beijo.
Joe estava subindo a mão na minha coxa e eu automaticamente abri nas pernas. Era um convite mudo que o meu corpo fazia por mim e Joe avançou a mão, eu segurei a sua mão. Eu estava com medo, Joe não estava sóbrio. Provavelmente se esqueceu de que estávamos dentro de um taxi.
O carro parou, eu paguei ao motorista, agradecendo.
– Vamos, Joe, saia do táxi. – pedi e ele saiu.
O olhar de Joe para mim era quase assustador.
– Boa noite, Srta. Lovato. – disse o porteiro. – Boa noite.... Sr. Jonas.
Joe tentava me abraçar e eu me esquivei do abraço.

Todo mundo sabia que esse porteiro era fofoqueiro, ele ia dizer que Joe e eu estávamos noivos ou que estávamos namorando ou, pior que não nos odiávamos mais. Joe não media a conseqüência das coisas que ele estava fazendo.
O elevador abriu e três adolescentes sairam dele rindo e cochichando. Saudades da minha adolescência.
Joe e eu entramos no elevador, antes da  porta fechar Joe me abraçou e me beijou.
– Joe, por favor, pare.
– Parar... Por quê? É tão nítido que nós dois queremos. – ele disse.
Ele tinha razão.
– Devemos parar isso não está certo. Nós nos odiamos.
– Podemos nos odiar, mas nos amamos na cama. Eu quero, Demi. Eu quero transar com você.
Essa simples revelação fez o meu cérebro dar voltas e me vi beijando Joe novamente, o elevador parou, já estávamos no nosso andar nos beijando. Joe nos tirou do elevador, me prendendo contra a parede. Ele levantou meu vestido um pouco a cima do meu bumbum e eu não me importei. Ele mesmo disse e estava certo,nós dois queríamos.
Eu só não estava gostando do fato de ele estar bêbado. Eu conhecia Joe desde pequena e sabia que ele não estava no seu estado normal. Ele não se lembraria disso amanhã e eu não queria acordar do lado de um cara que não ia se lembrar de ter transado comigo. Por isso, o levei para o apartamento dele, assim que ele dormisse eu iria para minha casa e fingiria que não tinha acontecido nada entre nós e estaria livres de alucinações ou sonhos eróticos com Joe.
– Cadê a chave? – perguntei quando ainda nos beijávamos. Joe tirou do bolso e me entregou, ele não conseguiria abri a porta. Eu a abri e entramos aos beijos, fechei a porta com o pé. Nós transaríamos e eu iria embora, precisava da porta encostada.
Dessa vez nos seguimos para o quarto dele, aos beijos. Joe tirou me vestido depois que passarmos pela porta dele. Eu só precisava do alivio sexual, era só isso.
Joe me deitou na cama, deitando-se sobre o meu corpo quase nu, apenas de lingerie. Joe voltou a fazer aquele carinho gostoso que ele começou no PUB, agora sobre minha barriga descoberta. Eu senti arrepios por todo o meu corpo. Eu queria que tudo terminasse logo, para que me sentisse aliviada.
Os beijos de Joe que estava selvagens, estavam ficando suaves e preguiçosos, seu corpo estava ficando cada vez mais pesado e o carinho foi ficando tão leves que eu já não os estava sentindo.
O beijo parou, o carinho parou e o seu corpo caiu sobre o meu.
– Joe! Joseph! – Oh Deus! Ele estava desmaiado sobre o meu corpo.

Joguei Joe para o lado e levantei vendo-o desajeitado sobre a cama grande e maravilhosa de casal.
Joe estava tão bêbado que havia dormido.
Eu estava ficando louca mesmo de aceitar transar com Joe bêbado do jeito que ele estava.
Agora ele dormia e estava me sentindo humilhada. Até inconsciente Joe me fazia ter raiva dele. Como pode?
Peguei meu vestido jogado no quarto e coloquei saindo, peguei minha bolsa, já tirando a minha chave e a chave de Joe, tirando-a no molho de chaves. Tranquei a porta por fora e joguei a chave por debaixo da porta.
Entrei em meu apartamento sentindo uma vontade louca de chorar.
Oh, Deus! Eu queria tanto.


XXX

Eu estou começando a achar que as coisas vão esquentar ainda mais. Se concorda comigo... COMENTE para ter certeza.


Capítulo 7: I Hate You Don’t Leave Me

Capítulo 7: I Hate You Don’t Leave Me

Pedi o taxi por telefone, eu não ia de carro com risco de beber demais e acabar deixando ele lá, simplesmente por não conseguir dirigir ou vir dirigindo e acabar sofrendo um acidente gravíssimo, ou até mesmo ser presa por dirigir embriagada. Do jeito que eu estava, eu precisava de uma boa bebida para que eu esquecesse tudo isso.
Para que fui me meter nessa confusão enorme?
O táxi estava demorando, já passou vinte minutos depois que eu o chamei.
– Oi, docinho! – ouvi dizer perto do meu ouvido. Ele sabia que eu odiava quando alguém me chamasse de docinho. Eu não gosto de nada que tenha diminutivo.
– Jonas, finge que você não me conhece, pode ser?
– Impossível! Está linda essa noite. Posso saber onde a senhorita pensa que vai?
– Eu não penso, Jonas, eu vou e não é da sua conta.  – O taxi parou na frente do hotel, eu me aproximei para entrar. - Esse táxi é meu.
– Demi, provavelmente iremos para o mesmo lugar. Vamos com o mesmo táxi, podemos rachar, se quiser.

Dei de ombros e entrei no carona. Eu estava rezando para que Jonas e eu fossemos para lugares diferentes, mas o endereço do Pub que ele deu era o mesmo endereço que Miley havia me dado. Sinceramente, se eu soubesse que ele ia, eu não cogitaria um segundo se quer na ideia de ir. Eu poderia ficar em casa com uma garrafa de um bom vinho, sozinha, ouvindo a radio local. Quem eu quero enganar? É obvio que ia ter problema. Eu seria louca de deixar de ir há algum lugar por culpa de Joseph. Nunca mesmo.
 Evitar Jonas nunca foi tão difícil desde os últimos tempos. Parece que desde que transamos, há uma necessidade de estarmos conectados de alguma forma e... Hei, isso é coisa da sua cabeça, Demetria! Pare com isso!
Eu tentava travar uma briga entre o meu consciente e inconsciente. Eu sabia que havia gostado daquela transa no sofá da casa dele, como também sabia que queria repetir. Por isso os sonhos retardados de transar com Joe. Eu só posso estar ficando maluca, ou... Claro, é falta de sexo e podemos acabar com isso hoje mesmo. Sem Jonas.
O taxi estacionou e eu deixei que Jonas pagasse, eu não liguei mesmo em pagar e ele não me deixaria rachar, mesmo que ideia tenha vindo dele.
Eu entrei no Pub e logo avistei Liam. Ele era grande, loiro e não era muito comum. Era fácil achá-lo na multidão. Joe estava ao meu lado quando me aproximei da mesa.Mi, Selly, Nick, Zac, Liam e Mary – atual noiva de Liam - nos olharam de um jeito estranho.
– Vocês estão bem? – perguntou Zac.
– Eu estou ótima. – sentei do lado de Nick e Joseph ao meu lado.
Ele não vai me largar não?
– Aconteceu algo que eu não estou sabendo? Vocês beberam antes de virem para o Pub?
Ah, agora eu entendi. Joe e eu chegamos juntos, Joe e eu andamos juntos até a mesa e agora estamos sentados lado a lado. Eu não tinha percebido isso, como se fosse a pior coisa do mundo ou algo surreal.
Eu acho que não estava bem mesmo.
– Mi, não precisa pirar. Saímos ao mesmo tempo e Joe achou mais barato que viéssemos no mesmo táxi.
– Não adiantou muito para o meu lado, já que eu paguei o taxi sozinho. Se bem que a Srta. Eu-tenho-cinquenta-mil-dolares, precisa economizar, pois ela só tem seis meses.
– Que história é essa de cinquenta mil dólares?

Jonas estava jogando sujo. Ele achava que podia me intimidar dizendo para todos que eu estava na luta atrás do cinquenta por cento das ações, pois ele sabia que eu não ia conseguir e sairia de derrotada e empregada dele, ou se tratando dos meus amigos, iam sentir pena de mim.

– Não escute histórias que Jonas conta. – eu disse. – Ele é um idiota que não pode ser cavalheiro pelo menos uma vez na vida.
– Demi, não vem mudar de assunto. – disse Mi.
– Demi, acha que pode conseguir cinquenta mil dólares do céu para conseguir comprar as ações que o Pai dela está vendendo.
– Seu pai está vendendo as ações? – Selly perguntou. 
Elas sabiam o quanto as ações eram importantes para mim.
– Ué, Demi, não contou as suas amigas? – disse Joseph debochado.
– Demi!- Mi exclamou.
Eu estava muda.
– Sim, meu pai está vendendo as ações para esse idiota do Joseph, mas eu não quero que ele venda e eu vou comprá-las no lugar dele.
–... Por cinquenta Mil dólares? – completou Jonas.
– Você tem cinquenta mil dólares? – perguntou Mi.
– Eu não tenho isso tudo, mas eu tenho um bom dinheiro e eu posso conseguir...o resto. – Ou não.
– Demi, você... Amiga, – Miley procurava palavras. – Não é fácil conseguir cinque...
– Eu vou conseguir. – Eu sabia que eu não ia conseguir, mas eu lutaria até o fim. Eu não podia confirmar isso na frente de Joe. Nem se eu estivesse morta! – Vamos mudar de assunto: Liam e Mary, já marcaram a data do casamento?
– Ainda não. – respondeu Liam sorrindo para Mary. Esses dois fazem um casal muito lindo. – Nós ainda precisamos ver algumas coisas antes de marcar a data.
– Liam quer falar com meu pai pessoalmente, mas papai está na Espanha. Então, decidimos passas as férias lá.
– E antes que fale alguma coisa, Joseph. Eu troquei as minhas férias com Rodolf. – disse Liam, alarmando ao chefe.
– Poxa, Liam! Precisamos de você.
– Joseph, não empaca! Você é um chato! – eu disse.
– É pelo bem da revista. – disse ele.
– Você é um anti-romântico, isso sim!
Eu levantei e fui até o bar, eu precisava de uma bebida doce e que contenha álcool. Eu precisava ingerir álcool.
– Sex on the Beach. – pedi.
Eu sabia que não era uma bebida doce e que podia me fazer beber sem perceber a quantidade de álcool que eu estava ingerindo, mas eu queria apenas beber e esquecer tudo por aquela noite. A ideia de me embriagar não se aplicava a estar com Joe no mesmo ambiente. Desde aquela noite na casa dele, na sala dele, sobre o sofá. Eu tentava ficar sempre em defesa ao seu lado, apenas tentava.
As mulheres na mão de Joseph são como brinquedos de loja de sexyshop, depois de usado, é esquecido e só lembra quando o normal não te satisfaz mais. Ele é assim, agora.
Naquela noite eu apenas queria ajudá-lo, mas agora... Agora eu queria distancia, por mais que eu tenha gostado, por mais que aquela noite tivesse sido um Maximo e eu quisesse repetir. Eu não ia repeti-la e dar essa chance a Joseph.
Olhei para ele, porque eu sabia que ele estava olhando para mim. O olhar dele tinha um peso sobre mim, eu não gosto quando ele olha para mim.
– Aqui moça. – eu paguei e continuei sentada lá. Por mais que eu quisesse falar com os meus amigos, ficaria ali um pouco pensando mais e Joe continuava me olhando, porque eu senti meu corpo queimar pelo olhar dele e isso me incomodava. – Que olhar tristinho é esse?
Foi quando o garçon lançou essa pergunta, que eu realmente o olhei e automaticamente me perguntei porque eu não percebi que aquele garçom era um gatinho. Ele é lindo, tão lindo que dá vontade de empalhar e colocar no meu quarto.
– Não estou triste.
– Está esperando alguém? Está sozinha?
– Não estou esperando ninguém. – respondi e vi um sorriso formar em seus lábios. – Eu vim com os meus amigos. – apontei para a mesa e Joseph ainda me olhava, conversava com Nick, mas os olhos corriam para mim em seguida.
– São só seus amigos? – assenti. Ele podia ser lindo, mas estava fazendo muitas perguntas. – Por que esse olhar triste? – ele perguntou novamente.
Eu respondi, mais uma vez que não estava triste, mas alguém chegou pedindo três cervejas.
Era Joe,ele se sentou ao meu lado.
– O pessoal está querendo saber, por que a mocinha está demorando tanto?
– Porque eu queria ficar longe de você. – Fui até nossa mesa novamente e chamei Selly e Mi para dançar.

Dançamos muitas músicas, foram tantas que eu não consigo dizer quais era. Eu sabia que algumas eram um remix de Akon, outras de Usher, Chris Brow, Rihanna, Beyonce, Lady Gaga... eram ótimas músicas para dançar e enquanto eu dançava, Joe continuava a me olhar. Eu sabia disso só com o queimar do meu corpo. Por que ele me olhava tanto? Será que era puro ódio.
Depois de beber sex on the beach, eu resolvi passar para a vodka. Eu precisava de algo mais forte para poder lidar com tudo que estava acontecendo. Mal eu sabia que muitas coisas estavam para acontecer e uma simples garrafa de bebida alcoólica não poderia me ajudar.
– Dança comigo? – ouvi alguém sussurrar no meu ouvido. – Só essa noite!

XXX

Vamos fazer uma votação: Quem quer dançar com Demi, Joe ou Garçom?
Se comentar bastante eu posto um hoje a noite ainda.
Estou de olho em vocês. Beijos.


Capítulo 6: I Hate You Don’t Leave Me

Capítulo 6: I Hate You Don’t Leave Me

– Demi, me escuta! – eu saí da minha sala e Joe estava atrás de mim.
– Eu não vou te escutar, eu não vou trabalhar para você e eu não vou desistir, Joseph! – eu gritei.
O pior é que todos que estavam trabalharam pararam para me olhar gritando. Eu estava bufando, suando e com dor de cabeça. Voltei a caminhar em direção ao elevador, que por sorte alguém segurou para mim sem que eu pedisse.
Eu estava exausta. Não só pelo trabalho, mas por tudo que estava acontecendo.
Cheguei em casa e depois de um banho morno e longo na banheira, eu deitei nua na minha cama e dormi.

Minha campainha tocava insistentemente e freneticamente. Eu levantei, coloquei o meu robe e fui atender. Joe entrou como um furação no meu apartamento dizendo coisas desconexas e nós brigávamos.
Você não devia, Demi. Fez a coisa errada. – Joe andava de um lado para o outro. Você não devia ter terminado com Wilmer! – ele gritou. – Como eu vou me controlar agora?
Queria que eu fizesse o que, querido?Fosse para o Chile junto com o traidor do meu namorado e deixar toda a revista para você?
Não nessas condições. Eu queria, Demi, que você jogasse tudo para o alto. Tudo. A revista, Wilmer, seus pais, seus amigos e fosse só minha. Eu não paro de lembrar um só dia daquele dia na minha casa e que transamos loucamente como dois amantes no sofá do meu apartamento. Demi, eu não penso em outra coisa senão dormir com você novamente. Eu só penso no seu corpo nu embaixo do meu, no mesmo movimento e suados por um único motivo.
Joe me pegou pela cintura e segundos depois estávamos repetindo a cena da casa dele, exatamente igual a cena na casa dele.
DEMI! – Joe gritou e estava me assutando. – DEMETRIA!
Acordei num pulo sentando na cama, eu não sabia se era pelo sonho louco de transar com Joe novamente ou se era por culpa de Joe que me gritava desesperadamente.
Joe estava de pé na minha porta. Ainda usava a camisa social do terno, com a gravata frouxa e o cabelo despenteado. O que ele estava fazendo dentro do meu apartamento?
– Joe, você quer me matar de susto?
– Não, você é que quer ser assaltada! – ele afirmou. – ou estuprada se for julgar pelos seus trajes – ele disse apontando para o meu corpo nu debaixo do lençol. – Como pode dormir com a porta encostada, sua maluca. Eu bati na porta e ela abriu. O que está querendo com isso? – ele semi-cerrou os olhos.
– Joseph, diga logo o que quer. Eu não estou me sentindo bem, eu preciso dormir. – sem sonhos loucos.
– Sabe muito bem o que  eu quero! – ele exclamou.
A minha cabeça ainda doía loucamente. Eu precisava de um remédio.
– Joseph, eu não sei! Por favor, a gente conversa outro dia. Eu não estou bem, eu preciso dormir.
– Eu não vou conversar com você um outro dia, eu vou conversar com você agora.
– Então converse sozinho. – eu andei em direção ao banheiro da minha suíte levando um short e uma blusa. Era humilhante conversar com Joe nua, como eu estava.
– Demi, abra essa porta! – ele quer me ver nua ou o que?
Ele vai ver só o que é bom!
Abri a porta só usando short, Joe parou de falar e encarou os meus seios em seguida engoliu em seco. Ora, ele queria que eu abrisse a porta não queria. Peguei a blusa e a vesti, saí do banheiro e Joe permaneceu onde estava.
Na minha cozinha americana, eu coloquei os ingrediente para um sanduíche.
– É loucura da sua parte dizer que tem cinquenta mil dólares para comprar as ações do seu pai, você sabe disso. – eu não respondi. – Juntar cinquenta mil não é como juntar mil, Demi. – eu fiquei quieta fazendo meu sanduíches. – O seu pai resolveu te dar um prazo. – ele disse e eu olhei me interessando. – Seis meses. -Seis meses é pouco tempo. – Você tem seis meses para conseguir cinquenta mil dólares. Eu tenho certeza que você não vai conseguir. – Eu não ia dar ao gostinho de ele discutir comigo. – Eu não acredito que você disse para o seu pai que vai conseguir esse dinheiro, só porque não quer trabalhar para mim. Acredite, trabalhar para mim não é bem desse jeito que você está pensando. Eu prometo não pegar no seu pé! – terminei meu sanduíche e sentei no sofá para assistir TV. Joe foi para a cozinha preparar o sanduíche dele. Quanto desaforo! – Demi, eu já estava quase fechando negocio com seu pai. Isso é loucura! Vai retardar tudo! Você está prejudicando a sua mãe, você sabe disso? E quando seu pai perceber que você não vai conseguir comprar as ações ele vai ficar desapontado com você.
– Joseph, quem é você para falar de caráter de alguém? Você está se aproveitando da doença da minha mãe para ficar com a revista toda para você. Eu não vou deixar a revista para você, Joseph, nem que eu tenha que vender a minha alma. Você não vai ficar com a revista. Não vai.
– O que te faz pensar que eu quero a revista só para mim, Demi? – ele perguntou mais brando dessa vez. Talvez porque eu tenha ficado brava o suficiente por nós dois.
– Você sempre disse isso, desde que nos conhecemos. Quando éramos crianças, você disse que o seu sonho era ter a revista toda para você. Eu amo essa revista, minha família ajudou-a a se erguer junto com a sua família. Eu ainda não acredito que você tem a coragem de fazer isso. Como eu disse, eu AMO essa revista e eu vou lutar por ela até o fim. Eu posso até perder, mas pelo menos eu não vou me arrepender de não lutar.- ficamos em silencio. – Eu quero que  você saía do meu apartamento, agora.
– Nick me contou que você não quis mais alugar o andar para a People Masculina.
– Eu expliquei tudo ao Nick.
– Demi, eu não tenho condições de alugar.
– Você não vai comprar cinquenta por cento das ações de meu pai? Então você tem condições de alugar um andar do prédio. Se esforce!
– A People Masculina não tem condições.
– Talvez se vocês soubessem fazer uma boa revista como a People Feminina.
– Você está misturando as coisas, Demi. O nosso trabalho não tem nada a ver com a nossa vida pessoal.
– Joe eu não misturo as coisas!
– Claro que mistura! Como daquela vez que transamos, no dia seguinte você brigou ferozmente comigo por causa de um nome idiota de uma manchete. Como hoje de manhã, você não querer mais alugar. Estava tudo acertado.
– Eu só acredito que você pode fazer uma revista melhor e eu não admito e nunca vou admitir que mudem o nome das manchetes dos meus colunistas. É falta de ética e respeito! Não tem nada a ver com eu ter ou não transado com você e por que você não esquece isso? Você faz questão de me lembrar disso a cada momento.
– Eu não estou fazendo você se lembrar, eu só acho que você mistura muito.
– Querendo ou não, o nosso relacionamento de ódio vai interferir na revista, Joe. Porque eu não te suporto e eu quero você longe, mas quanto mais eu rezo pra ficar livre de você mais você aparece e estraga alguma coisa. Eu não aguento mais!
– Tudo bem. – Joe saiu do apartamento

A minha cabeça parecia que ia explodir a qualquer momento. Isso era stress.
Onde eu estava com a cabeça quando disse ao meu pai que conseguiria cinquenta mil? Eu me droguei e não sabia, só pode.
Tomei um remédio qualquer para dor de cabeça e me deitei novamente, dessa vez me certifiquei de trancar a porta.

Era noite de sábado e durante toda aquela semana, depois de chegar em casa a única coisa que eu queria era deitar e dormir. Eu pensei bastante e não tinha jeito, para eu ter os cinquenta mil eu teria que fazer um milagre, mas eu não ia desistir. Eu lutaria até o fim, mesmo sabendo que poderia e iria perder.
Jonas não parava de me perturbar todos os dias dizendo que eu não ia conseguir e que eu deveria desistir. Eu não ia desistir.
Eu devia ter dormir bastante, ouvi o telefone tocar longe e acordei ainda meio sonolenta.
– Oi.
– Demi? É Mi.
– Oi, amiga. Tudo bem?
– Já está dormindo? São dez da noite.
– Eu estava exausta, Mi. Jonas sabe como acabar comigo.
– Eu espero que você esteja melhor! Eu liguei para te convidar para ir num Pub conosco.
– Ah, Mi. Sério? – estava desanimada.
– Demi, aproveita que agora você está solteiríssima e se divirta! O que acha?
– Eu preciso de um banho primeiro. Selly vai também?
– Sim, e ela perguntou se podia levar alguém. Eu acho que a nossa amiga está virando a página.
– Que bom! Eu fico feliz por ela. Daniel vai ficar com quem?
– A mãe de Selly disse que ela devia sair e se divertir um pouco, ela vai ficar com o garoto essa noite.
– Preciso desligar agora.
– Quer que eu te pegue aí, ou você vem de carro?
– Pode ir na frente, me manda o endereço por mensagem e eu apareço lá daqui a pouco.
– Tudo bem, te esperamos!

Entrei no banheiro, tomei um ducha rápida. Sequei meu cabelo com o secador, fazendo o ficar com os cachos naturais, fiz uma maquiagem rápida, mas bem bonita. Escolhi um vestido preto e coloquei uma scarpin também preto. É eu estava apresentável, dava para arrumar uns carinhas por essa noite.
Coloquei o necessário dentro da bolsa.
Eram onze horas quando eu saí do meu apartamento.

XXX
Olá, meninas!

Desculpe pelo demora, tive a semana corrida. Daqui a pouco vou postar outro para vocês.
Eu acho que algo acontece nesse PUB. O que acham?