Capítulo 11: I Hate You, Don’t Leave Me

Capítulo 11: I Hate You, Don’t Leave Me

Depois do dia cheio que Demi teve arremessando coisa em Joe, finalmente seu expediente acabou. Ela estava doida para ir embora, mas não gostava de ir antes de suas autoras e colunistas.

Esse dia tinha sido terrível, não só pela agressão a Joe, mas por ele dizer aquelas coisas, afinal não havia acontecido nada entre eles e ela já estava magoada e frustrada com isso.

Soube notícias de que Joe estava bem e que o sangramento foi maior que a pancada e depois de limpar não dava para ver bem o corte na testa dele.

Ela se arrependeu de tê-lo machucado, mas faria de novo se tivesse oportunidade. Joe a estava irritando há muito tempo com essa história da revista, sem contar de tê-la abandonado no sábado.

Demetria entrou no seu carro e dirigiu quieta até em casa, era raro não ouvir música no caminho, mas naquele dia ela não queria nem pensar.

No estacionamento Demi viu o carro de Joe, ele já estava em casa. Ela queria pedir desculpas, mas ainda estava brava e dependendo da grosseria dele poderia machucar de novo.

Depois que Joe saiu da sala dela na revista, teve que explicar as meninas que Joe não sabia do que estava falando porque ele não se lembrava de nada. Demorou um pouco para convencê-las, mas no fim acreditaram.

Demi entrou no seu apartamento e já tirou a roupa pelo caminho, quando chegou no banheiro da sua suíte só estava com a lingerie.

Tomar banho nunca foi tão bom igual aquele dia, parecia que ela era outra mulher. Demi abriu a gaveta de pijamas. Estava tão quente e aqueles pijamas de flanela não eram convidativos, sentir sua pele pinicando não seria uma opção. Não hoje.

– Vai ser nua mesmo! –  Demi exclamou sozinha, colocou robe amarrou enquanto andava em direção a sala, ligou a teve e zapeou alguns canais a procura de algum filme interessante, achou um filme da Jennifer Aniston, amava aquela atriz e não lembrava de ter visto esse filme antes. Por sorte estava bem no inicio, pensou em levantar e colocar a pipoca no microondas. Assistir filmes com pipoca era uma ótima ideia.

A campainha tocou e Demi abriu a porta sem olhar no olho mágico.

– Que bom que abriu a porta.

– Se eu soubesse que era você não teria aberto.

Joe estava de bermuda preta e uma camiseta cinza, tinha os pés descalços. Lindo com sempre, Demi tentava não pensar. Ela voltou para o mesmo lugar que estava no sofá, deixou Joe parado na sala.

– Não vai pedir desculpas pelo buraco na minha cabeça ? Não vai agradecer por eu ter entregado sua pulseira?

– Que buraco? Foi só um arranhãozinho, Joe. Além disso você mereceu, querido. Sorte sua que não foi o grampeador, da próxima vez eu vou jogar meu notebook.

– Demi, você não sabe o que está dizendo. A verdade é que você amou a nossa transa do sofá, amou a transa de sábado e está doida para repetir.

– Joe, você não sabe da missa a metade. – ela riu e eu percebeu que estava deixando Joe nervoso, porque ela estava calma.

– AH POR FAVOR, DA PRA VER NA SUA CARA QUE VOCÊ TA LOUCA PRA TRANSAR COMIGO DE NOVO!

– Desculpe meu querido, mas eu não costumo dar pra homens que não dão no couro. – ela disse com um sorriso debochado e arqueou a sobrancelha.

Afinal de contas, ele não havia a satisfeito.

– COMO É QUE É? TA MALUCA MULHER? EU SEMPRE DEI NO COURO, TA FALANDO ISSO PORQUE DEVE SER MAL COMIDA SÓ PODE.

– REALMENTE EU SOU MAL COMIDA MESMO PORQUE QUEM, SUPOSTAMENTE, DEVERIA ME COMER FEZ O FAVOR DE DORMIR EM CIMA DE MIM!

Joe parou por cinco segundos pra pensar e flashes daquela noite vieram a sua mente. Ele se lembrava dos beijos no PUB, se lembrava dos beijos no corredor do prédio, dentro do apartamento, mas ele não se lembra o que aconteceu depois que entraram no seu quarto, portanto Demi poderia estar falando a verdade, já que ele sabia que ficava fraco quando bebia e havia bebido demais naquela noite.

–Se lembrou garanhão? Pois então, não aconteceu nada naquela noite, você dormiu seu idiota, agora some daqui e me deixa em paz. Para de me atormentar com essas suas acusações idiotas.

Demi se virou e foi em direção a cozinha fazer a pipoca que programou, Joe estava indo em direção a porta então ela presumiu que ele iria embora e agradeceu por isso.

Antes de pegar a pipoca, ela queria beber água, as discussões com Joe a deixavam sempre com a boca seca. Ela abriu a geladeira e pegou uma garrafa de água e pôs sobre a pia, e quando se virou em busca de um copo deu de cara com Joe a milímetros de distancia, a olhando de um jeito que a fez sentir um arrepio, o que era bem perigoso se tratando de Joe Jonas e o que ele causava em seu interior.

– O...o que você ta fazendo aqui? – perguntou confusa.

Ele deveria ter ido embora.

– Eu não sou homem de deixar uma mulher frustrada.

– Eu não estou...

– SIM você está! Eu fiz merda da última vez então eu vou te recompensar.

– Eu não preciso que...

– Cala a boca, não te perguntei.

– Escuta aqui seu imbecil quem você pensa que...

E ele a calou com um beijo sôfrego, com vontade, sem delicadeza. Segurou-a pela cintura enquanto ela rodeou a dele com as pernas correspondendo ao beijo a altura.

Em segundos, Joe já havia jogado Demi em cima da mesa da cozinha, ele acariciava seu corpo com vontade enquanto distribuía beijos em seu pescoço. Por Demi estar de robe, pensou que o trabalho dele seria bem mais fácil, mas teve uma grata surpresa ao soltar o laço que prendia a peça em seu corpo. Ele parou por alguns segundos, fazendo Demi abrir os olhos e o olhar confusa.

– Que foi?

– Você dorme assim?

– Assim como? – ela o olhava sem entender a que ele se referia.

– Nua.

– Ah, isso. Não exatamente, é que hoje estava muito quente e meus pijamas são de flanela, pinica aí não dava pra colocar. Não sei porque o espanto, pensou que eu fosse uma solteirona frigida? Aliás eu nem sei porque eu to te dando explicação.

– Foi mal, mas você é sempre tão certinha e não é muito a sua cara, mas confesso que eu adorei. – ele a olhou com uma cara de cafajeste que sacudiu até o último nervo do seu corpo o que fez Demi se contorcer embaixo dele.

Demi nem teve tempo de construir uma frase de resposta, pois no segundo seguinte Joe já sugava seu seio direito enquanto com a mão acariciava o esquerdo. Ele fazia tudo com vontade, com urgência por estar tomado pelo desejo que estava sendo bruto e Demi sentiu dor, mas o tesão acumulado era tanto, que ela nem ligou pra isso, ela queria mais.

Joe beijou, chupou, mordeu, fez a festa no corpo de Demi, que por sua vez só sabia gemer em resposta, arrastado e cada vez mais alto, fazendo com que ele se deleitasse com o som de sua voz entrecortada e rouca de prazer.

Ele já estava só de boxer, pois Demi não estava nem um pouco passiva nessa história, ela mesma tirou a roupa de Joe com uma rapidez que o fez sorrir, sem que ela visse é claro.

Ela arranhava suas costas e com certeza deixaria marcas pelo corpo de Joe, já que também o beijava e mordiscava seu pescoço e peitoral, e em qualquer lugar onde ela alcançasse.

Após algum tempo de caricias intensas, Joe foi encontrando os pontos sensíveis de Demi, os que a faziam delirar e foi tocando lentamente de varias maneiras, fazendo-a entrar em estado de transe, tamanho era o prazer. Ao tocar sua intimidade e senti-la tão molhada, Joe quase enlouqueceu, mas se controlou. Ele queria fazê-la implorar para tê-lo, depois do que ela disse queria mostrar pra ela quem não dava no couro.  Então ele a tocou até ela estar quase a ponto de explodir, e parou os movimentos.

Quando se deu conta que ele havia parado, ela abriu os olhos com dificuldade enorme o prazer que ela sentia e o olhou confusa.

– Porque você parou?

Joe sorriu maroto, acariciou novamente fazendo-a gemer e parou.

– Você quer que eu continue?

– Sim – ela dizia entre gemidos

– Então pede Demi, pede que eu faço.

– Eu..Q..quero que.. me..toque, a..g..ora.

– Eu não ouvi você pedir “por favor” – ele disse com um sorriso cafajeste, sabia que ela o mataria amanhã por isso, mas era seu orgulho de homem que estava em jogo.

– Por..Por favor.. eu..que..

– Shh – ele recomeçou a tocá-la e poucos segundos bastaram  para ela desmoronar.

Ele a olhou daquele jeito e não conseguiu não sorrir, ela estava com o rosto afogueado, suado e sua boca estava mais rosada que o normal, por ela ter mordido os lábios algumas vezes. Ele não resistiu e a beijou outra vez. Não houve afeto, os lábios dela estavam convidativos demais, apenas.

Ele com a ajuda das pernas dela retirou a boxer e se encaixou entre as mesmas. Ele a penetrou com força, tamanha que a fez gritar. Ele a acariciava e a tocava enquanto a penetrava e ela já estava se encaminhando para o segundo orgasmo. Ele queria dar outra lição nela, mas seu corpo não permitiria tamanha proeza, não conseguiria parar. Ela chegou ao seu limite e ele um pouco depois, caiu sobre o colo dela exausto.

Ficaram assim, em silêncio, por um tempo, ele porque não queria falar, estava cansado demais pra isso, ela porque estava com vergonha de si mesma, outra vez não conseguiu resistir ao desejo, outra vez se entregou ao sexo absurdamente incrível de Joe Jonas. E isso estava ficando perigoso.

– Eu tenho que ir.

– Uhum.

Ele se levantou e a puxou com ele. Ela vestiu o robe do jeito que estava antes, e foi em direção a pia pegar um copo para beber a bendita água que queria. Agora ela estava mesmo precisando. Joe a olhou se movimentar, queria dizer alguma coisa, mas preferiu deixar pra lá. Não era importante, ela o odiaria no dia seguinte mesmo, não faria diferença e nem ele queria que fizesse.

Ele se vestiu, olhou mais uma vez pra ela que ainda estava de costas bebendo sua água e fingindo que ele não existia. Ele se virou novamente e saiu da cozinha, do apartamento, mas não da cabeça de Demi, e talvez demorasse bastante para que isso acontecesse, ela suspirou e a pergunta que rondava seus pensamentos há algum tempo, voltava outra vez, será que ELA queria esquecer?

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