Capitulo 13: I Hate You, Dont Leave Me

Capitulo 13: I Hate You, Dont Leave Me

– Oi. – Demi entrou no quarto. – Como vai, mamãe?

– Mamãe? Desculpe, querida. Deve ter se confundido. Eu só tenho uma filha, e ela se chama Demi e está no apartamento dela ou trabalhando. Eu tenho tanto orgulho dela.

Demi olhou para o pai, este que logo abaixou a cabeça.

– Apenas concorde. – sussurrou o homem tristemente.

Demi teve vontade de chorar, não só por sua mãe não se lembrar dela, mas pela tristeza visível no rosto de seu pai.

– Desculpe. – Demi disse com lágrimas nos olhos. – Eu me chamo Demi.

– Demi? Como minha filha?

– Sim, eu... Bom, sou amiga de sua filha e vim conhecê-la

– Você é tão linda! Por que me chamou de mãe?

– Tenho saudades da minha mãe

– Saudades? Ela faleceu?

– Não, ela tem uma doença muito séria. E ela não se lembra de mim.

– Oh, isso é tão triste! Se eu tivesse essa doença eu ia preferir morrer, deve ser horrível não se lembrar das pessoas e principalmente dos filhos, não é mesmo? – Demi não aguentou e chorou. – Desculpe, querida, não devia falar isso perto de você. – Diana abraçou Demi com carinho.

– Não se preocupe com isso. – disse Demi. – Eu só quero que me abrace como minha mãe faria, como se fosse abraçar sua filha.

Minutos depois, Demi estava deitada no colo de sua mãe recebendo cafuné, sendo confortada. Ela não podia desmentir a história de Joseph. Seu pai estava tão contente com a aproximação dos dois, sua mãe estava feliz pelo casamento.

– A minha filha vai se casar com um homem de bem e que conhecemos. Eu fiquei tão feliz quando soube! Claro que ela não disse que ia se casar, mas eu tenho certeza que os dois vão se dar bem e esse ano saí casamento! – disse sorrindo. – Eu quero vê-la se casar e ser feliz com ele. Quero ver a minha filha se casar antes da minha morte. De alguma forma, eu sinto que ela está chegando.

****

Demi saiu do quarto de sua mãe, ela havia pegado no sono e ela resolveu deixar a mulher descansar.

– Como ela está?

– Dormindo.

– Não se lembrou de você?

Demi negou com a cabeça.

– Deve ser porque eu não venho muito aqui, não é? Talvez eu deva voltar para casa. Eu já estava pensando em vender meu apartamento.

– Há dias que ela não se lembra de mim, querida, e eu durmo ao lado dela. É melhor que fique em seu apartamento e eu também não quero que sacrifique seu apartamento só para comprar os cinquenta por cento.

– Eu quero mais os cinquenta por cento do que um apartamento. Ouça papai, Joe só quer ter toda a empresa para ele, entende?

– Não querida,ele quer nos ajudar.

– Ele está se aproveitando de você, pai!

– Demi, eu não entendo. Como pode falar assim do seu namorado? A melhor coisa que você fez foi ter aberto seus olhos para enxergar Joe, ele é maravilhoso para você.

– Eu preciso ir embora.

– Pensei que fosse ficar.

– Eu combinei um... jantar com Joe. Preciso ir!

Demi não queria ficar, queria ir para casa e chorar como um bebê, apenas queria ficar sozinha e chorar o quanto esse sentimento continuasse em seu coração.

****

Demi não quis pegar um taxi, tomar um ar faria bem a ela. Chorou pela caminho quase todo, estava tão triste por seus pais. Ela quase não acreditava que sua mãe não se lembrava de seu rosto e que estava feliz com uma coisa que não era verdade e que o casamento que sua mãe tanto sonhava nunca iria sair.

Demi chamou o elevador, dentro do elevador havia espelho. Ela viu que seus olhos estavam vermelhos e inchados de tanto chorar. O elevador abriu no seu andar e Demi deu de cara com Joe e uma mulher. Quer dizer, não era qualquer mulher. Era Louise, da revista. Demi não ligou, muito menos cumprimentou, enquanto a menina da revista se sentia uma intrusa. Demi entrou no apartamento dela e minutos depois estava chorando, não era pelo Joe. Obvio que não, mas por sua mãe. Sentia tanto por não poder fazer nada por ela.

Demi sentou no sofá e estava fraca de tanto chorar, agora podia chorar como crianças, podia até gritar se conseguisse.

– Louise me mostrou a reportagem sobre os homens. – Joe entrou esbravejando. – Que porcaria era aquela?

Demi limpou as lagrimas, levantando e virando-se de costa para Joe.

– Estava chorando? Demi, aconteceu alguma coisa?

– Já disse que não gosto quando entra no meu apartamento sem bater na porta.

– Demi, o que houve? Porque estava chorando?

– Não houve nada.

– Demi, me diz. Por que está assim? – a voz calma de Joe quase a desmoronou.

– Minha mãe não se lembra de mim, Joe. Ela... não se lembra... de mim! – a mulher chorou de novo.

Joe a abraçou.

– Vai ficar tudo bem. – ele sussurrou para ela.

Demi não percebeu quando Joe a levou para o quarto.

****

Os dois estavam deitados na cama, Demi estava com a cabeça em seu ombro e suas pernas estavam entrelaçadas. Ela se sentia segura e tão bem desse jeito, esse carinho especial era tudo que ela mais precisava para se sentir melhor.

As falas de seus pais não saiam de sua mente. Será que mesmo sem estarem namorando de verdade, de alguma forma isso fazia bem para Demi? Isso não fazia sentido na cabeça dela, talvez aquilo devia ser uma estratégia da mente dos pais achando que talvez ela sofreria menos com um namorado, um noivo, alguém em que ela pudesse se segurar. Infelizmente a realidade é outra. Demi não tinha ninguém.

Quer dizer podia contar com Joe, mas não do jeito que seus pais queriam.

Demi suspirou.

– Pensei que estava dormindo. – disse Joe.

– Estava pensando.  – Demi olhou para ele, sem soltar-se do abraço.

Joe era um homem lindo, atraente e sexy. Demi amava o sexo com ele, então por que ela ainda resistia? Ela deveria aproveitar enquanto ainda podia desfrutar dele, mesmo com brigas e as vezes com vontade de matá-lo. Talvez isso fizesse o sexo ser tão mais excitante.

– Me beija, Joe.

– Que? – ele havia escutado, mas não acreditava.– Nunca pensei que fosse pedir isso.

– Transa comigo.

Joe estava confuso.

Demi jamais lhe pediria isso, nem se estivesse bêbada ou drogada.

Demi sentou no colo de Joe beijando-o com vontade e já tirando a camisa cinza dele.

– Tem certeza disso?

– Cala a boca, Joseph. – Demi disse o beijando, em seguida ela desceu seus beijos cobrindo o peitoral de Joe com selinhos, ela sempre quis fazer isso, mas todas as vezes que estiveram juntos não teve a oportunidade.

Joe estava deitado sobre o corpo de Demi, com o rosto afundado em seu pescoço sentindo perfume delicioso dela. Demi fazia carinho das costas de Joe.

Ela só queria aproveitar aquele momento.

– Estamos parecendo um casal de namorados de verdade. – disse Joe. – Chegamos juntos, sem brigas e sem estresse, depois você desabafou sobre os seus pais comigo, eu te levei à casa deles, tivemos uma pequena briga e depois transamos e agora estava fazendo carinho um no outro. Quer coisa mais romântica que isso?

– Você sabe que não estamos namorando de verdade, não sabe?

– Claro que eu sei. – Demi suspirou. – O que foi?

– Eu não consegui desmentir para os meus pais. Não tive nem a oportunidade de tentar fazer. Quando cheguei meu pai já veio com um discurso de como o namoro está me fazendo bem, e nós nem estamos namorando de fato. Minha mãe sonha em me ver casada, ela acha que eu vou me casar com você.

– Oh, não é má ideia! Nós nos damos bem no sexo e trabalhamos muito, sem tempo para família. Isso é ótimo!

– Nos mataríamos na lua de mel.

– Só se for de prazer.

– Cala boca, Joseph!

– E agora, você está bem?

– Estou, obrigada! Mas ainda penso em minha mãe. Ela disse que preferiria morrer a ter Alzheimer. – Demi fazia carinho no cabelo de Joe e ele estava gostando disso. – Ela estava tão distante...

– Talvez isso tenha sido um sinal.

– Sinal de que?

– De que deva me deixar comprar a parte de seu pai e garantir a recuperação da sua mãe.

Todo o encantamento do momento morreu com a fala de Joe, Demi tentou sair de debaixo do homem, mas ele a segurou.

– Me solta, seu ogro!

– O que foi agora?

– Tudo isso é só para você ficar com tudo, não é? Seu cretino, seu imbecil!

– Xinga mais vai! – Joe beijou o pescoço dela. – Eu estou amando.

– Joe, me larga! – ela gritou e conseguiu sair debaixo dele. – Eu te odeio! – ela disse correndo para o banheiro e batendo a porta.

– Hei, você estava me amando agora mesmo. – ele gritou da porta do banheiro.

– AGORA eu te odeio. – ela gritou te volta.

– Escuta, se quiser voltar para cama, eu ainda ficarei para fazer carinho, para te beijar e te amar, mas se dizer que me odeia de novo eu vou embora.

– TE ODEIO!

– Tudo bem, tchau.

****

Joe colocou a samba canção e dobrou suas roupas levando-a para a sala. O homem pegou o telefone de Demi e pediu uma pizza para os dois, ele colocou sua roupa em seu apartamento pegando seu robe e voltando ao apartamento de Demi.

Joe arrumou a mesa, colocando pratos e tudo mais esperando a pizza.

 Demi saiu de seu quarto secando o cabelo.

– A propósito, eu também te odeio.

– O que ainda está fazendo aqui?

XXX

Olá, meninas!!!!

Por que desanimaram nos comentários? Poxa gente, desse jeito vamos demorar mesmo para postar.

Vamos comentar galera!!!!

Mais de dez, hein Galera!