Demi
acordou era quase dez horas, tinha que acordar depressa, então, tomou um banho
gelado para despertá-la. Dois dias de solidão a aguardavam, pois eram dois dias
de feriado.
Desceu
para a cozinha encontrando todos se preparando para o café.
-
Bom dia! – Demi disse sorridente. - Desculpem por não ter acordado junto com
vocês.
-
Que isso, Demi! Não se preocupe aqui você é hospede. – Joe disse.
Demi
iria ignorar Joe, esse era seu plano, mas tentaria não mostrar isso perto de
Carol e Luc.
-
Está diferente, Demi. – Lucas disse.
-
Diferente? Mas diferente como?
-
Bom, está agitada... Não sei.
-
Coisa sua, Luc.
-
Não é não. Eu também estou achando isso e eu já sei o que é. – disse Joe e mais
uma vez ela ficou em silêncio.
-
Talvez seja coisa da cabeça de vocês, tia Demi está ótima, não é tia? – disse
Caroline.
-
Sim, querida. Estou maravilhosamente bem.
-
Tia Demi, será que podemos conversar depois? – a menina perguntou apreensiva.
-
Só depois que Demi conversar comigo. - Joe disse autoritário.
-
Claro, Caroline, depois do café nós duas iremos conversar.
-
Não me ouviu, Demi? – Joe perguntou com raiva.
-
Eu ouvi Joseph, só não gosto que mandem em mim dessa maneira. Não sou nem um
tipo de animal e muito menos algo que pertence a você, portanto, fale comigo
com respeito.
-
Vocês brigaram de novo? – perguntou Lucas totalmente tonto. – Eu não acredito
nisso. Vivem brigando, depois dizem que Caroline e eu não devemos brigar.
–levantou da mesa e saiu.
-
Pela primeira vez, eu tenho que concordar com Lucas. – Carol saiu da cozinha
também, na intenção de fazê-los conversar.
-
Dessa vez a culpa é sua. – Joe disse. - Dessa vez, não. Mais uma vez a culpa é
sua. Sempre arruma uma coisa para que possamos brigar, eu não entendo você. Não
sei como eu fui me... Apegar a uma pessoa tão complicada como você, Demi.
-
Eu sou complicada? Joe, eu não gosto de ser usada. É isso que acontece sempre
quando tentamos ser amigos. Eu não gosto de ser apenas um passatempo para você,
eu me sinto uma prostituta que não ganha nada em troca. Por isso, eu sempre me
arrependo, Joe. Eu não sou qualquer uma, eu não gosto de me sentir assim! – ela
disse por fim e saiu da cozinha. Não estava bem, mas não queria chorar.
Demi
bateu na porta do quarto de Caroline.
-
Entre! – A menina gritou de lá. Estava mexendo no seu computador.
-
Disse que queria falar comigo?
-
Sim, tia Demi, mas as meninas também querem participar da conversa.
-
Anna e Júlia.
-
É... Elas vêm para cá depois do almoço.
-
Carol, eu estou indo para minha casa agora.
-
Não, tia Demi, fique por mim.
-
Eu não posso ficar, acabei de brigar com o seu pai mais uma vez. Não posso
ficar na casa dele como se nada tivesse acontecido.
-
Seja lá o que ele fez, deve estar arrependido.
-
Ele tem que se arrepender mesmo e, principalmente, dizer isso para mim ou
ficaremos brigados para sempre.
-
O que ele fez de tão grave?
-
Eu até queria te contar, meu bem, mas é um assunto muito particular. Sempre
brigamos pelo mesmo motivo, mas seu pai nunca aprende. É cabeça dura!
-
É, eu sempre quis saber porque tanto brigam. Parecem a tia Selly e o tio Nick,
vivem trocando farpas.
-
Um dia, eu te conto... Se fosse outra pessoa e não seu pai, eu até te contaria,
mas... É seu pai e fica esquisito se eu te contasse.
-
Tudo bem, eu entendo. Fique até as meninas chegarem? Por favor!
-
Por que não marcam na minha casa? Teremos mais privacidade e podemos fazer
bagunça.
-
É melhor mesmo. Vou ligar para as meninas... Tia Demi, posso chamar uma amiga?
-
Aquela amiga que você me contou ontem?
-
É, o que temos para contar é sobre ela.
-
Nada mais justo que ela esteja junto, não é mesmo? Vamos marcar o almoço na
minha casa, tá? – Carol assentiu. – Vou arrumar minhas coisas para eu ir
embora.
-
Já vi que papai não vai te levar. Vou chamar um táxi! – avisou.
Quando
Demi entrou no quarto de hóspedes teve uma surpresa, Joe estava lá.
-
Preciso falar agora.
-
Eu não quero te ouvir. – Demi disse sincera. – Não agora. Me deixe esfriar a
cabeça e nós conversamos.
-
De hoje não passa, Demi.
-
Tudo bem, Joe... Eu vou guardar as minhas coisas, eu preciso ir embora.
-
Pensei que passaria o dia conosco.
-
Joe, não tem mais clima para isso, né?
-
Vai ficar naquela casa sozinha de novo.
-
Sozinha sim, mas é lá que eu moro e tenho que me acostumar com ela sozinha. Eu
sempre morei assim e não é incomodo nenhum. – Era sim, mas Demi não admitira
que Joe estivesse certo.
-
Tudo bem, Demi... Faça o que quiser! – Joe disse grosso. – Eu estou tentando
arrumar as coisas e é assim que você me trata?
-
A única coisa que tem que fazer é pedir desculpas por me usar como uma
qualquer, Joseph. É só isso que eu quero ouvir de você. Se não for isso que tem
a me dizer nem apareça para conversarmos, não mais nada que eu queira ouvir de
você.
-
Você é uma doida! Uma maluca! Eu não vou pedir desculpas por uma coisa que você
também faz. Por que eu lembro muito bem noite passada. Alias, me lembro de
todas as noites que passamos juntos. E eu sei que não fiz nada sozinho, você
também fez... Por tanto, você também me usa, Demi.
-
Uso mesmo! É claro que uso, eu entro no seu quarto no meio da noite só para
dormir com você e te culpar depois. Pensei que nunca fosse descobrir, Joseph. –
ela disse irônica e brava por Joe tê-la acusada. – Eu não entendo você, Joseph.
Sinceramente!
-
Não me entende? Eu que devia falar isso para você. Primeiro se entrega para mim
e depois me acusa de estupro.
-
Eu não te acusei de nada, alias, eu só disse a verdade. Disse que você se
aproveita de mim, da minha fraqueza, mas se quiser dizer que foi estupro, pode
dizer também cabe.
-
Demi!- Joe gritou. – Pare de arrumar desculpas!
-
Não grita comigo! – Demi gritou de volta. – Gritar não leva a lugar nenhum. –
depois disse calma.- Tem que aprender a falar com as pessoas sem gritar.
-Por
isso que nunca arrumou um marido, Demetria. – Joe disse pegando no ponto fraco
de Demi. – Você afasta as pessoas de você.
-
Você não sabe do que está falando, é melhor calar a boca.
-
Ouvir a verdade é ruim, não é?
-
Joseph, cala a boca! – Joe só percebeu o que estava fazendo quando as primeiras
lágrimas de Demi desciam rápidas assim como o desespero dela de querer ir
embora dali. – Acho melhor você nunca mais falar comigo, está me ouvindo? Nunca
mais!
Demi
arrumou as suas coisas que estavam pelo quarto colocando-as, ou melhor,
jogando-as na mala que trouxera no dia anterior. As lágrimas desciam quando se
lembrava de quão baixo Joe tinha sido. Boba foi ela de ter acreditado nele.
LIIIIIIIIINDO!!!!!!!! MAS MEU, QUAL É A DO JOE E DA DEMI? PO, FIQUEM JUNTOS LOGO CARAMBA!!!!!!!! BEIJOS!!!!!!!!
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