Três
dias depois, as três tiveram alta do hospital.
Miley
e Selly ajudaram Demi a levar as duas pequenas para casa. Não precisava disso
tudo, mas as duas eram madrinhas, cada uma de uma criança e, por isso, queria
agradar a nova mamãe. Já na casa de Joe, Mi e Selly não paravam de dar
conselhos a Demi, do que deve ser feito e do que pode acontecer. As meninas
haviam se esquecido, de que quem ajudavam-nas a cuidar do filhos dela, foi
Demi. Demi deixou e aceitava todos os conselhos de bom grado.
Deixou
as duas dormindo e deitou-se para descansar. Estava de resguardo e sua barriga
as vezes doía.
Quatro
meses depois, acontece o que ninguém imaginaria acontecer.
Demi
estava cansada, não só por causa das filhas que davam trabalho, mas de ter que
cuidar de tudo sozinha. Inclusive de Carol e Lucas, que às vezes decidiam ir à
festas sem falar com Joe a deixando maluca. Joe, que não era seu marido, muito
menos seu namorado, - não era exagero, era assim que ele dizia. “Demi, é mãe de
minhas filhas.” – queria mais do que o necessário. Joe achou que mesmo depois
das filhas e tudo mais, tudo ia ser como estava antes, como amigos benéficos.
Demi, finalmente, o recusava sempre. Já não dormiam mais na mesma cama, e todas
as vezes que Joe tentava algo, ela se afastava.
Demi
sabia que assim poderia destruir mais do que a amizade deles.
Laura
chorava no quarto, ou melhor berrava. Demi levantou, foi ao quarto e pegou a
meninas que parou de chorar imediatamente. Ela só queria colo, devia ter tido
um pesadelo ou algo assim.
Demi
desceu com o bebe em seu colo, indo para a cozinha beber um pouco de água.
Sentou um pouco na sala, estava quase dormindo sentada quando ouviu passos
atrás de si. Era Joe com Mariana no colo.
-
Acho que Mari está com fome. – trocaram os bebes. Enquanto Demi dava de mama,
Joe segurava Laura. – Demi, está brava comigo?
-
Acho que “brava” não é a palavra certa. Acho que você está confundindo as
coisas, Joe.
-
O que eu estou confundindo?
-
Eu estou morando na sua casa, por um pedido seu, mas por causa das crianças e
não para poder servir de objeto sexual para você.
-
Era assim antes. Foi assim que nossas filhas foram concebidas.
-
Eu só era um objeto sexual?
-
Não essa parte, mas a parte de que éramos mais do que amigos.
-
Claro. Era assim antes, mas... eu não quero mais.
-
Você sempre diz isso.
-
Só que agora, eu estou falando mais do que a verdade. Agora é para valer. Eu me
sinto como um objeto em suas mãos, você faz de mim o que quer e depois me
larga. É isso que eu não quero. Se quiser sexo fácil, terá de pagar alguém.
-
Claro, agora que conseguiu as filhas que tanto queria, não é mesmo, Demi?
Demi
não acreditava naquilo que estava ouvindo, que absurdo era esse.
-
Acredite no que quiser. – disse ela. E a conversa parou por alguns minutos. –
Eu vou embora o mais breve possível.
-
O que? Está ficando louca? – Joe disse exasperado.
-
Não grita! E eu não estou doida, só acho que ficar morando na mesma casa só
dificulta as coisas para a gente.
-
Então admite que gosta da nossa relação.
-
Não é isso, Joe... É tão difícil entender?
-
O que eu devo entender, Demi?
-
Nada. Vou levar Mariana para a cama.
Aquela
noite foi a última que tivera aquela conversa. Joe não conseguiu tirar da
cabeça de Demi a ideia maluca de querer voltar para a casa dela, e foi isso que
ela fez em menos de um mês. Contratou uma pessoa para ajuda-la na sua casa, em
tarefas domésticas e a cuidar de suas filhas enquanto estivesse trabalhando.
-
Demi!- Carol gritou do primeiro andar. – Oi Mari! – cumprimentou a menininha de
cinco meses que brincava sozinha no tapete. Voltou Demi com Laura nos braços e
ofegante. – O que aconteceu?
-
Laura está engatinhando, foi parar lá fora. Essa menina é esperta de mais!
-
Vim te ajudar. Meu pai me contou que tem três dias que não vai trabalhar.
-
As meninas que me ajudavam, não quiseram mais ficar. Laura berra o tempo todo e
não as deixa fazerem nada, nem cuidar de Mariana.
-
Nossa, mas Laura é tão sapeca assim?
-
Já passou cinco meninas, Carol!
-
Sério?
-
Estou pensando em trabalhar em casa, agora. Não posso ir todos os dias, elas
não dão sossego. Comigo, elas têm uma rotina e eu posso botá-las para dormir,
mas quando estão com outras pessoas, elas mudam.
-
Talvez seja a melhor escolha. – Carol suspirou e continuou falando. – Eu vim
mesmo, por causa de outra coisa. Você e meu pai estão brigados?
-
Mais ou menos. Ele vem, e falamos sobre as crianças, mas não temos a mesma
amizade de antes de contar tudo o que acontece. Eu sabia que mais cedo ou mais
tarde, isso ia acontecer.
-
Por que brigaram?
-
Bom, é complicado dizer para você.
-
Entendo... – disse Carol. – Demi, quando era pequena. Eu via meu pai com um
papel na mão, eu fiquei curiosa para saber o que era e peguei o papel. Quando
eu aprendi a ler, li o que tinha nesse papel. Descobri que era uma carta, mas
eu só tinha dez anos e não entendia muito do que estava escrito. Há mais ou
menos uma semana, comecei a fazer uma faxina no meu guarda-roupa, sabe? Jogar o
que não presta fora, doar e guardar... Eu achei essa carta.
-
Que carta é essa? – Demi achou que era algo relacionado a mãe de Carol e Lucas.
-
Era do meu pai, para você. Eu acho que ele nunca te enviou essa carta. – a
menina tirou do bolso e entregou a Demi.
Era
notável que o papel estava um pouquinho usado. Realmente, era mesmo para ela e
assinada por Joe, que nunca fora enviada. Essa carta foi escrita em dois mil e
dois.
Posta Logo,termina essa WEB hj! XOXO
ResponderExcluirPOSTA
ResponderExcluirAAAAAAAAHHHHHHH!!!
ResponderExcluirFINALMENTE...
KKKKKKKKKK
Ja tava na hora... ;)