Estava na sala vendo TV quando o Joe entrou, estava um pouco inquieto e sem o Lucas.
Demi: O que aconteceu? Cadê o Luc?_ Ele ficou mais tenso do que já estava.
Joe: Ficou com a minha mãe. Ela disse que às vezes dois adultos precisam ficar a sozinhos. _ Não entendi muito o nervosismo dele, então resolvi perguntar.
Demi: Por que você está nervoso?
Joe: A minha mãe às vezes coloca caraminholas na cabeça do meu filho.
Demi:_ri um pouco._ São avós, estão aqui para isso.
Joe: Eu sei..._Sentou do meu lado._ Bom, estamos de folga, não temos nada para fazer em casa... O que você acha de sair um pouco? Amanhã, nem eu nem você vamos trabalhar._ Ele sabia me convencer. Por mais que eu ame o Lucas, sabia que Joe precisava sair. Toda a vida dele era em benefício do Lucas.
Demi: Vamos aonde?_ Perguntei já afirmando que gostaria de sair.
Joe: O que você acha de um restaurante?_Claro! Amei a ideia.
Estávamos no restaurante, Joe e eu, sendo muito bem atendidos, não entendi o motivo, mas Joe sorria o tempo todo. Eu amo aquele sorriso dele. Era... Era, não, é o sorriso mais lindo do mundo. Por falar nisso Lucas tinha esse sorriso. Sorriso encantador.
Joe: Como está indo no trabalho?_ Ele estava nervoso, com certeza algo incomodava. Fiquei um pouco curiosa para saber. Ele estava suando.
Demi: Vou indo bem. Joe, o que está acontecendo com você? Está nervoso... Aconteceu alguma coisa?
Joe: Não, eu estou bem. Só está um pouco quente aqui._ Realmente estava quente aquele lugar, mas Joe estava nervoso, tenso, tinha certeza.
Conversamos bem naquela noite. Sabe, eu nunca reparei tanto no Joe como agora. Estávamos mais próximos do que eu imaginava. Ele é muito bonito, na verdade sempre o achei um gato, mas agora parecia que ele tinha algo mais. Algo diferente, que não tinha como explicar, algo que me fazia querer olhá-lo todo o tempo, ficar perto e nunca sair. Será que eu estava me apaixonando? Mas isso colocaria tudo a perder! Nossa amizade era uma delas, não posso ma apaixonar pelo meu melhor amigo, isso não pode acontecer.
Na volta para casa, quem estava nervosa agora era eu. Mal conseguia olhar para ele. Não queria me perder de novo em seus olhos.
Joe: Que foi?
Demi:_ Com muito medo o olhei._ Nada. Por quê? Parece que está acontecendo alguma coisa?
Joe: Não, é que você ficou muito quieta de repente._ Verdade, quando estou com ele costumo falar muita coisa. Na verdade, muita abobrinha.
Demi: É que eu não queria ir para casa. A noite está bonita hoje._ Isso era verdade, a noite estava linda para ser desperdiçada dentro de casa.
Joe: Para onde quer ir?
Demi: Não sei... Só não quero ir para casa._ Joe parou o carro e desceu. Veio para o meu lado e abriu a porta para eu sair._ O que foi?
Joe: Vamos andar um pouco. Como você disse a noite está bonita e dentro do carro não dá para admirarmos.
Demi: Você é louco.
Estávamos caminhando e conversando, como sempre. Mas aquela noite tinha algo especial entre nós, tinha uma coisa mais romântica.
Paramos em uma praça e nos sentamos bem pertinho. Sempre sentamos desse jeito, mas como eu disse, essa noite tinha algo diferente. O contato me fez estremecer. Ele me fazia sorrir feito boba. Por que isso está acontecendo comigo?
Ficamos horas naquela praça conversando, mas infelizmente tínhamos que ir.
Chegamos em casa era quase uma da manhã. Devem estar pensando que somos loucos, mas não somos. Sentamos no sofá.
Demi: Obrigada Joe. Essa noite foi bem divertida._ Sabe quando fazemos as coisas sem pensar? Eu o abracei, sem pensar. Isso era muito bom. Adorava abraçá-lo.
Ainda abraçada a ele, Joe puxou meu rosto para observá-lo. Bonito como sempre, olhava profundamente em meus olhos e mais uma vez me perdi naquele olhar. Cada vez mais nos aproximávamos até encostar nossos lábios e começarmos um beijo. Um beijo suave, naquele momento não pensei em nada, só queria aproveitar aquilo. Nos aproximávamos mais e mais e não parávamos o beijo por nada. A não ser pela falta de respiração, que ocasionalmente, esquecíamos de como fazê-lo. Paramos o beijo ofegantes e ainda de olhos fechados, pude ouvir sua voz suave pronunciar as seguintes palavras: “Te amo”. Foram as palavras mais doces que eu poderia ter escutado.
Eu sabia que também estava apaixonada por ele, que também o amava. Mas eu tinha medo do que poderia acontecer. Tinha muitas coisas em jogo: Lucas, nossa amizade... Não sabia o que fazer.
Own *--*
ResponderExcluirAmei muito ,
Sem palavras de quao Perfeito que tah !
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Beijos
*o* ta linda a historia amei mesmo posta logo ;*
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