Capítulo 31:

Quando chegaram em casa, as luzes estavam todas apagadas.

- Pensei que Caroline ou Lucas já estavam em casa.

- Deviam estar em casa, se não tiverem eu vou ter que ligar. – Joe disse já abrindo a porta.

- Só não briga com eles, Joe. Às vezes você e muito severo, devem ter perdido a hora. – Joe acendeu a luz da sala e...

- Surpresa! – Todos estavam ali sorrindo para Demi. Miley, Selena, Nick, Liam e os sobrinhos que Demi tanto amava, principalmente, Caroline e Lucas estavam ali.

Todos vieram abraçar Demi e desejarem feliz aniversário. Demi agradeceu e amou aquela surpresa, mas chorava. Claro, santos remédios! Agradeceu principalmente a Lucas e Caroline que tiveram toda a ideia, mas os outros ajudaram.

Na festinha, havia bolo, doces e salgadinhos. De enfeites, bolas presas por toda a sala sem contar os confetes que arremessaram quando a luz acendeu, todos estavam com aqueles chapeuzinhos ridículos, mas ao mesmo tempo fofos de festinha infantil.

Foi a primeira vez naquele dia que ela sorria abertamente e verdadeiramente.

- Eu achei que tinham esquecido de mim.

- Jamais esqueceríamos de você. – disse Júlia.

Quando se aproximava da meia- noite, todos estavam indo embora. Começando por os Hemsworth e depois os Gomez.

- Eu estou tão feliz! – Demi disse quando só tinha ela e os três amores de sua vida.

- Não parece, você chora o tempo todo. – riram.

Começaram a jogar todos aquele copos e pratos descartáveis fora, mas a faxina seria feita no outro dia.

- Carol e Luc, podem dormir o pai de vocês me ajuda a limpar isso. Já fizeram demais me dando uma festa maravilhosa dessas. – eles não queriam subir, mas Joe teve que manda-los.

- Joe, não precisava ser grosso também, não é?

- Eles estão acostumados com o meu jeito, Demi. Bom, eu vou buscar uma sacola preta de lixo para a gente jogar isso fora.- cinco minutos depois Joe estava de volta com a sacola e Demi estava comendo mais doces. – Você não para de comer doces, não? Percebi que comeu mais os doces do que os salgadinhos.

- São os mais deliciosos!- disse com a boca cheia de brigadeiro.

Depois de deixarem a casa mais ou menos arrumada, subiram para dormir.

Joe entrou em seu quarto e tomou um banho bem gelado. Queria estar com Demi, mas tinha medo da reação dela.

Demi tomou um banho morno como gostava, a faria relaxar e poder pensar melhor nos seus sentimentos físicos e emocionais. Guardou os poucos presentes que ganhara em seu armário, já que eram joias e roupas. Quando ela já estava se deitando a porta se abriu.

- Joe, o que houve?

- Eu... eu não consigo mais ficar sozinho naquela cama sem você.- Joe se aproximou e a beijou. – Eu tento, mas eu não consigo me afastar de você, Demi. Eu preciso de você. – a beijou mais uma vez.

Demi não conhecia seus sentimentos físicos naquele momento e se entregou as caricias de Joe. Ótimo presente de aniversário!

Demi e Joe acordaram com um estrondo vindo da cozinha. Era quase onze da manhã.

- O que foi isso? – perguntou Demi assustada.

Ambos vestiram suas roupas correndo e desceram para verificar o que tinha acontecido.

- O que aconteceu? – Joe foi o primeiro a chegar

- O Lucas deixou o vidro de água cair no chão. – Carol respondeu.

- Cuidado, vocês podem se machucar. – Demi protetora disse. – Carol vá lá fora e pegue um pano para essa água não se espalhar mais.

- O que estavam fazenda na cozinha?

- Estávamos tentando fazer um café da manhã. – Lucas respondeu. – Já que os dois estavam dormindo.

- Poderiam ter nos chamado. Quantas vezes eu falei que mexer no fogão é perigoso.

- Ah, Joe! – Demi disse. – Não é para tanto! Já são bem grandinhos, sabem se virar. Veja já terminaram o café e ninguém se machucou.

- Poderiam ter se machucado.

- Mas ninguém se machucou. Devia agradecê-los por preparar o nosso café.

- Obrigado! – Joe disse sincero. – Demi tem razão, eu esqueço que você cresceram.

Depois que Demi conseguiu tirar os cacos de vidro do chão se reuniram na mesa para o café da manhã. Passaram o dia tentando lavar o andar debaixo da casa para tirar os confetes do chão.

O tempo foi passando e de repente, duas semanas avançaram tão rapidamente que Demi mal acreditava que o dia da sua fertilização estava chegando. Estava muito confiante e só esperaria sua menstruação chegar para começar com tudo.

- Eu acostumei com você aqui, Demi. Não é a mesma coisa sem você!- Carol dizia enquanto Joe levava as coisas de Demi para o carro.

- Não diga bobagem, Carol. Eu vou estar há cinco minutos daqui, como diz o seu pai. Se quiser ir para lá você pode.

A obra na casa dela já havia acabado, o cano estourado já havia sido substituído.

- Realmente sentiremos a sua falta.

- Eu também vou sentir falta de acordar e ter vocês tomando café da manhã ao meu lado, mas INFELIZMENTE eu tenho casa.

-Poderia morar aqui até o seu bebê que ainda vai chegar completar cinco anos.

- Uau! Nós nem sabemos se esta fertilização vai dar certo. – Joe disse.

- Joe! – Demi brigou. – Vamos torcer para que dê, não é?

- Claro, eu estou torcendo sim, princesa. Só não podemos esquecer que ele ainda nem está na sua barriga e todos falam como se ele já estivesse aí.

- Por que todos querem que isso aconteça, não são como você.

- Claro que eu quero, Demi.

- Ah, Joe... Pare de fingir! Todo mundo já sabe que você não quer que eu tenha um filho, Joe. Não adianta mentir mais. - Demi virou para Carol e Lucas beijou o rosto dos dois e seguiu para o carro esperando por Joe, pois ele que iria leva-la.

Quando Joe foi para o carro.

- Não acredito que é isso que está pensando, Demi. – disse quando começava a movimentar o carro. – Eu só achei uma coisa diferente. Acho uma ótima ideia você querer ter um filho dessa maneira, alias, acho uma ótima ideia que tenha seu filho assim. Melhor do que procurar um homem por aí e leva-lo para a cama. Assim, ninguém mais vai te machucar e você vai poder seguir a vida que sempre quis.

- Acha isso mesmo?

- Claro, Demi. Eu ainda estou assustado com a noticia. Não me acostumei como todo mundo, para mim é novo ainda. Eu tenho medo de você se machucar mais.

- Vai ficar tudo bem, Joe.

- Espero.

Quando Joe foi se despedir de Demi, ele a abraço tão forte que Demi gemeu de dor, pois sentiu uma dorzinha no seio. Ela sabia que o dia do seu ciclo menstrual estava chegando e por isso, essa sensibilidade nos seios.